(curto estudo)
O capitalismo entrou em sua mais forte e surpreendente crise, desde que a humanidade soube distinguir capital de mercadoria, posse forçada de propriedade, etc e tal... Não nego o meu afeto pelas simpáticas causas do mundo do operariado, sim, eu, filho e neto de judeus que emigraram do Marrocos exatamente para conservarem suas riquezas. Isso pode soar como hipocrisia, mas acredite, eu posso ser hipócrita em assuntos mercantilistas, mas não em assuntos econômicos, nem filosóficos.
Escolhi o título desse meu artigo não com muito cuidado, porém, apenas esperando agradar alguns opositores e detratores do meu trabalho, que sinto a responsabilidade de atacar em minha cidade natal. É um revide de uma pessoa que foi explorada, é explorada, e vive em um sistema onde a exploração é marca de lei, a hipocrisia é rotina, uma sociedade de vigaristas sociais.
O trabalhador chegou a um ponto em que foi domado pela lei estratégica da manipulação midiática, não estou com isso atacado a mídia, apenas reforço que a estrategia burguesa de gerar burrice e ocultar o conhecimento da maioria ainda continua se impondo. Os medíocres que dominam os medíocres lembram muito bem um provérbio do meu velho avô: um cego sempre irá fazer outro cego tombar até o chão.
O socialismo seria uma vitória oportuna, um momento onde a terra seria transformada no paraíso que tanto almejamos, e que tantas religiões (principalmente as cristãs), nos oferecem em seus púlpitos, livros, etc... Como diz a famosa máxima de Marx, gosto de criar as minhas próprias, por isso eu arremedo: a religião é o pirulito açucarado que diverte o povo. Porém, noto que seus efeitos não são mais tão fortes como de antigamente. Não é tão fácil lançar pessoas em fogueiras nos dias cotidianos de hoje.
Perdemos as nossas bases espirituais verdadeiras, e nos deixamos controlar por um sistema inexistente, ja que governos, países, etc, são apenas abstrações, conjunto de pessoas que a formam, assim como a força do dinheiro está apenas na cabeça das pessoas que o usam, porque seu símbolo é abstrato. Não digo isso com medo algum das autoridades, mas venhamos analisar o que quero dizer: com o dinheiro, você pode adquirir de um vendedor que tem maças em lotes, algumas maças. Mas se você plantar um pé de maça, não seria o dono das maças, e não poderia se alimentar dela, sem precisar do dinheiro como intermediador de troca?
As riquezas humanas nas mãos dos vigaristas que se vestem como ricos e se chama de empresários, são apenas fruto da momentânea necessidade dos maus de quererem ser invejados. Ora, o pobre aceita isso, porque assim o sistema o faz pensar. E quando reage, em casos como roubos, furtos, etc... Não percebe que o que ele deseja possuir do rico vigarista é um objeto sem valor, seja ele um relógio, seja um carro, seja dinheiro.
Em uma sociedade fajuta, só poderia ser gerado pessoas fajutas, bajuladores, hipócritas, incoerentes e incapazes de se relacionarem com a bondade que deveria existir e coabitar em todos os homens (com essa palavra, me refiro tanto aos machos quanto as fêmeas de nossa espécie). Basta ver a maldade que existe entre os próprios vizinhos. Ódios sem fundamentos, o que desorganiza o sistema, que é uma aberração abominável, e o torna isso que é, ineficaz, selvatico, irracional, sanguinário.
Quando digo socialismo como ponto de vitória, quero dizer que seria a vitória única se todo o mundo se socializasse em uma união, em uma forma de vida coerente, mas as estruturas desse mundo não tornam isso possível. E atesto, que caso isso começar, anotem minhas palavras, e esperem pelo julgamento de Deus sobre toda a humanidade desse mundo.
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