A fonte do brilho dos
teus olhos
e essa incompreensão
de suas mãos ternas
que se assemelha
a uma
navalha delicada.
Teu objeto
é a identidade do teu silêncio.
Mais o teu silêncio
eu troco com o meu
e assim vamos
por entre a terra quente
e o ar frio
porque escorre
dos teus olhos
a fonte da água
do meu amor
e por isso
te rego com o mais puro
amor
para
que o silêncio não cale
tudo
mais que apenas cale
tua boca
quando estiver
sobre a minha.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Quantos metros de direção atravessa o caminho andado?
Quantos metros de direção atravessa o caminho andado?
As conversas de sempre: futebol. Mais algumas bobagens
e algumas inverdades. Brasileiros... eis seu mundo verdadeiro.
(Vocês não poderiam ter ao menos
uma naturalidade mais interessante?).
Não posso medir o caminho. Árvores grossas por entre os dois lados.
As casas separam as cores (e as classes?), e os fios elétricos
são mais interessantes que as conversas que soam das bocas
mediocres: "Graças a mim o meu time ganhou", "Eu sou bom!".
Aaa, me poupe de egocentrismo. A minha vida não basta.
Mas não se morre assim não. As nuvens aqui são tão brancas,
imensas. Quantos metros de direção atravessa o caminho andado?
Não sei bem a precisão (será mais que o meu coração?).
O pássarinho está no fio apoiado. É pomba que não se move. O carro
negro atravessa a rua esburacada (essa cidade é mesmo
industrializada?) ao meu lado. A morte acompanha os passos de
alguém muito além. Quem sabe? Eu pelo menos não sei. O Bem-te-vi
também estava apoiado num fio (como a pomba no topo). Minha admiração é ousada. Num leve cantar ele mergulhou no ar e sumiu
em seu próprio voar.
E se chega e olha toda a distância verde dessa cidade.
Isso é descansar de tanta realidade.
Mensagem verdadeira
Aos poucos anda,
assim como aos pouco surge.
Não se muda sem modificação
Isso rima com coração.
Mais coração bate no fundo,
e as nuvens existem em excesso por aqui.
O frio une o verão numa canção.
Isso rima com coração.
Aos poucos se move
levando o alerta do movimento. Uma
parte do sol ilumina suas nádegas inteiras
a outra ilumina os seios fartos.
Aos poucos se move. Aos pouquinhos, sem
nenhuma pressa de correr entre o orvalho
e as lembranças do passado.
Será essa uma argumentação
rápida e certeira? O que diz
inscrito na carteira? Serão mensagens de amor verdadeiras?
quinta-feira, 24 de maio de 2012
O GATO
Quando eu era pequeno
que alegria.
Olhava a guerra
eu nunca entendia.
Saltar os canteiros
ver você
e depois
nossos beijos
na emoção
se criou.
As rosas diziam
que eram minhas
e um gato me fazia
companhia. Mais porque me deixou? Eu nem sei... o porque...
a estrada é mais grande sem o seu amor.
O gato no céu
guarda as estrelas
eu não volto em seu olhar sem você
me guarde em você
pressinto que nosso amor está sobre as estrelas
o gato é azul
um eco de estúpido amor
mais meu caro amor
eu me lembrei
que em meu rosto uma lágrima tem.
Queria querida
vida minha.
Reflexo de vida
que teria... se amar é errado... a culpa é minha: te amei.
Em teus olhos
o encontro
foi o amor.
O gato que guarda as estrelas
não volto no teu mundo sem você
que noite bela
mais sem você é uma areia de tristeza:
eco que tu não me viu
mais pouco sarei e me lembrei
que uma fonte de eco de primavera
saltou em meus olhos: uma lágrima tem.
Um gato no céu
que guarda o amor
eu me lembre
a culpa é minha: eu que te amei.
que alegria.
Olhava a guerra
eu nunca entendia.
Saltar os canteiros
ver você
e depois
nossos beijos
na emoção
se criou.
As rosas diziam
que eram minhas
e um gato me fazia
companhia. Mais porque me deixou? Eu nem sei... o porque...
a estrada é mais grande sem o seu amor.
O gato no céu
guarda as estrelas
eu não volto em seu olhar sem você
me guarde em você
pressinto que nosso amor está sobre as estrelas
o gato é azul
um eco de estúpido amor
mais meu caro amor
eu me lembrei
que em meu rosto uma lágrima tem.
Queria querida
vida minha.
Reflexo de vida
que teria... se amar é errado... a culpa é minha: te amei.
Em teus olhos
o encontro
foi o amor.
O gato que guarda as estrelas
não volto no teu mundo sem você
que noite bela
mais sem você é uma areia de tristeza:
eco que tu não me viu
mais pouco sarei e me lembrei
que uma fonte de eco de primavera
saltou em meus olhos: uma lágrima tem.
Um gato no céu
que guarda o amor
eu me lembre
a culpa é minha: eu que te amei.
Venha com o seu coração ferido
Venha com o seu coração ferido
andentre minha casa
que está com as portas
abertas para a paixão.
Adentre na vida
não na ilusão.
Adentre em minha boca: prove o leite, a vida e o sabor do mel.
Adentre para que possas sentir o doce gosto do beijo
e esqueças o amargo doce da traição. Venha com o coração ferido
adentre em um amor que arde puro e verdadeiro.
Adentre até o límite dos meus ossos,
porque amor o que não foi comigo será.
Te nomeio deusa da paixão (mesmo sem direito de nomeiar-te
é a mais pura verdade).
Adentre e esqueça a tristeza que viveu.
Esqueça... seu amor ainda não morreu.
Levante sua boca que é alga salgada do mar
para me beijar. Se meus olhos profundos de baleia triste e
sonolenta
não lhe agradar
eu te beijarei
e tudo esquecerei e sei que esqueçerás
e amarás... Oh só amarás e nada mais.
Será por paixão a deusa do amor. Eu te nomeio
amada, como o lírio mais belo que não vive
pelos campos. Adentre minha casa: serás eternamente amada.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Um Brasileiro
A lua surgiu
altas horas são.
O coração bate
porque eles sabem
que a vida deles é essa a situação. Não existe outra solução.
O roubo, a tristeza, a pobreza.
Ah, Brazil real... é isso o que você
tem para oferecer a seu povo? O samba,
a cachaça, o futebol... mais alguma enganação senhores e senhoras
de Brasília? Que pena que eu tenho que arrastar minhas acusações no
silêncio da noite. Até ela está inconformada com a situação:
Eles são ladrões! Mais... não será por necessidade?
A indignação é um surgimento. Me indigno a cada meio momento.
Desculpem quem não entende essa opinião
(EU SOU BRASILEIRO DE CORAÇÃO).
E essa é a situação. Não tenho solução.
O caminhão passa: "QUEM AMA A ROSA SUPORTA OS ESPINHOS"
diz sua mensagem. Comento comigo: "É a mais pura verdade..."
Não é preciso sofrer
Não é preciso sofrer
não é preciso chorar.
É preciso passar: caminhar.
A lua é branca. É prata. É preciso
lhe encontrar. É preciso atravessar
é preciso não chorar.
Não é preciso sofrer
não é preciso chorar.
É preciso passar: caminhar.
não é preciso chorar.
É preciso passar: caminhar.
A lua é branca. É prata. É preciso
lhe encontrar. É preciso atravessar
é preciso não chorar.
Não é preciso sofrer
não é preciso chorar.
É preciso passar: caminhar.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Ode a maça
Cravo meu dente
em seu corpo
vermelho.
Quando
estás tão viva
eu me banho
no teu gosto.
És vermelha
és verde
não importa a sua
cor: és minha amante. Acaba
com minha fome. E come-la
é o prazer mais incrível.
Seu gosto
aprofunda o paladar: se torna
em minha língua uma víscera.
És o fruto proíbido
da paixão, ou me engano?
Somos amantes
apenas por
debaixo dos panos
por que você encobre
tantos... tantos... tantos...
aos homens e as mulheres de
bom gosto. "Bueno gusto", TALVEZ
hablaria Neruda.
Mais eu sou testemunha
de sua sedução
e de sua fachada: és comida
E Nua
fica sem casca.
sábado, 19 de maio de 2012
Ver a campina de teus cabelos
Ver a campina de teus cabelos
Tua beleza refletida em você mesma
Tendo assim a certeza de que o frio
Irá cobrir meu corpo junto ao seu.
Na beleza do lugar que nos envolve
É o mar, é a rocha, é o brilho
Mas acima disso tudo são
Seus olhos que conquistam
O amor que o coração carrega.
Ver a campina tocando suas mãos.
O que é ser delicado? É beijá-la
E dizer-te: você é minha lua que
Nunca se põe.
E mesmo quando me sinto triste
E te sinto distante, lá está você
Linda, perfeita amante
Brilhado sobre a escuridão do espaço
Guiando meu olhar com seu brilhar
De conquistar e apaixonar.
Meu destino/ como poeta
Meu destino
meus sonhos
aquilo que quero
meu castelo de ouro
meu precioso momento
de abraço/espaço.
As horas. O tempo. O boi.
O chão da terra,
o sal do chão
a terra chão
o sal da terra.
Meu embaraço
meu beijo. Uma carta
uma tristeza/areia
e as sereias nas praias
Imaginárias
completamente incompleta
a vida atravessa: como poeta.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O pouco do museu
Esse é o pouco do museu que tem
Algumas coisas de viva e frontal:
um céu azul intenso e vivo
céu brilhante, e nuvens passantes.
Esse é o pouco do museu
que carrega de dentro esqueletos e
ossos. Esse é o pouco que o museu tem:
sempre alguém vêm e nada encontra
mesmo que seja um conselho verdadeiro: esse museu
é uma imagem
acelera e com vida: é museu de pouca coisa
mais coisas que contém mais que brisa: contém vida!
A propósito de como se criar um poema
A propósito de como se criar um poema
Como uma porta que se abre
Fechada mesmo pro olhar.
Não se hábita quem não sabe
que é preciso muito se preparar
para se adentrar.
O poema é um diamante.
Mas é cristal que deve ser moldado
Pouco a pouco
como água
é um solvente
que deve e quer ser hábitado.
Mais se essa habitação
que vem da tinta e do papel
for de uma palavra mau colocada
a rima irá perder o sentido
e será uma poesia (digamos)
inexata?
Mas se é uma porta que se abre
não pros olhos de quem vê
e sim para os olhos de quem hábita
para quê se preocupar
com a questão da rima?
Se adentra pouco a pouco
porque é moldada com pouco tijolo
tijolo que junto ao bloco
do papel, carrega a palavra
centralizada (quando bem colocada).
Mas hábitar o que é difícil
a rima do verso a carvão,
constroem poesia morta
sobre temas de dentro.
Mas o que há de fora do objeto
também pode ser moldado.
Afiando bem a palavra
como a pedra, o metal,
a faca e o punhal: tudo corta.
E nesse cortar não verão
rima nenhuma, pois não é preciso
hábitar com maus fagulhas
o que não se sente
o que se considera indiferente.
Mas se a diferença é
Moldar a palavra pouco a pouco
Ás vezes sobre um lado
deve ser bem flexionado
e com cuidado retirado.
Porque assim sobrará o osso
da poesia dura, firme
que é casa construída
sem rima
mais com direção
e assim poderá realmente
dizer: é poesia que hábita
a víscera profunda do coração.
Como uma porta que se abre
Fechada mesmo pro olhar.
Não se hábita quem não sabe
que é preciso muito se preparar
para se adentrar.
O poema é um diamante.
Mas é cristal que deve ser moldado
Pouco a pouco
como água
é um solvente
que deve e quer ser hábitado.
Mais se essa habitação
que vem da tinta e do papel
for de uma palavra mau colocada
a rima irá perder o sentido
e será uma poesia (digamos)
inexata?
Mas se é uma porta que se abre
não pros olhos de quem vê
e sim para os olhos de quem hábita
para quê se preocupar
com a questão da rima?
Se adentra pouco a pouco
porque é moldada com pouco tijolo
tijolo que junto ao bloco
do papel, carrega a palavra
centralizada (quando bem colocada).
Mas hábitar o que é difícil
a rima do verso a carvão,
constroem poesia morta
sobre temas de dentro.
Mas o que há de fora do objeto
também pode ser moldado.
Afiando bem a palavra
como a pedra, o metal,
a faca e o punhal: tudo corta.
E nesse cortar não verão
rima nenhuma, pois não é preciso
hábitar com maus fagulhas
o que não se sente
o que se considera indiferente.
Mas se a diferença é
Moldar a palavra pouco a pouco
Ás vezes sobre um lado
deve ser bem flexionado
e com cuidado retirado.
Porque assim sobrará o osso
da poesia dura, firme
que é casa construída
sem rima
mais com direção
e assim poderá realmente
dizer: é poesia que hábita
a víscera profunda do coração.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Soneto a lá Neruda
Eu não te amo apenas por que te amo. Seria fácil
demais dizer tais coisas. Te amo apenas por que te amo.
Eu vou amar você e não amar. Ou seja: não te amando
eu amarei você muito mais profundamente.
Porque na luz de maio (quase morta), eu não te vejo.
E não te vendo te amo mais profundamente (que há
amor maior do que o amor que não se vê? O que há?). Só te amo!
E te amando eu sei que vou adentrando lugares que não sei onde
vão dar. Mais sei que é lá que eu vou te encontrar.
Pode ser tão medíocre dizer tais palavras: mais te amar não é mediocridade
pois é a mais pura verdade.
E te amo. Digo mais ainda: te amo em fogo e em sangue
Te amo em mar ou em terra. E também Te amo em grama e raízes:
porque só sei te amar Te amando.
demais dizer tais coisas. Te amo apenas por que te amo.
Eu vou amar você e não amar. Ou seja: não te amando
eu amarei você muito mais profundamente.
Porque na luz de maio (quase morta), eu não te vejo.
E não te vendo te amo mais profundamente (que há
amor maior do que o amor que não se vê? O que há?). Só te amo!
E te amando eu sei que vou adentrando lugares que não sei onde
vão dar. Mais sei que é lá que eu vou te encontrar.
Pode ser tão medíocre dizer tais palavras: mais te amar não é mediocridade
pois é a mais pura verdade.
E te amo. Digo mais ainda: te amo em fogo e em sangue
Te amo em mar ou em terra. E também Te amo em grama e raízes:
porque só sei te amar Te amando.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Se é tarde sigo no amor
Se é tarde sigo no amor,
me aventuro na paixão
e adentro seu coração. Me ajuda então?
me aventuro na paixão
e adentro seu coração. Me ajuda então?
Cinco palmas de distância
Cinco palmas de distância
dela entre ele. Nada havia
apenas um vira-lata passava
e alguém caminhava na madrugada.
Estrelas por todo lado
e no meio do buraco uma
escuridão sonora (onde
estará os vaga-lumes para
iluminar a noite triste sem
o amor?).
A distância percorrida
se perguntava por ela.
Zombava o frio do casaco de cor marrom.
Enquanto isso alguém cochichava
que o Brasil já viveu em uma ditadura
e eu simplesmente passei por uma
prostituta abandonada
(não poderia ser ela
a minha doce amada?).
dela entre ele. Nada havia
apenas um vira-lata passava
e alguém caminhava na madrugada.
Estrelas por todo lado
e no meio do buraco uma
escuridão sonora (onde
estará os vaga-lumes para
iluminar a noite triste sem
o amor?).
A distância percorrida
se perguntava por ela.
Zombava o frio do casaco de cor marrom.
Enquanto isso alguém cochichava
que o Brasil já viveu em uma ditadura
e eu simplesmente passei por uma
prostituta abandonada
(não poderia ser ela
a minha doce amada?).
domingo, 13 de maio de 2012
Aquilo não era ouro
Aquilo não era ouro
mais como eu queria
um tesouro.
A lembrança de quem
tem muito a esperar:
esperar uma amar? Não. O buscar!
E aquilo não era ouro,
mais brilhava tanto
e com toda certeza
não era prata. Era uma
(digamos), garota de corpo
perfeito?
Não. Eu queria aquele
tesouro, porque o dia se acabou
e ela não voltou pro meu consolo e para os meus braços.
Queria fundir nela meus abraços
doces de apaixonado para sempre.
Não era ouro. Mais para mim ela era um tesouro.
mais como eu queria
um tesouro.
A lembrança de quem
tem muito a esperar:
esperar uma amar? Não. O buscar!
E aquilo não era ouro,
mais brilhava tanto
e com toda certeza
não era prata. Era uma
(digamos), garota de corpo
perfeito?
Não. Eu queria aquele
tesouro, porque o dia se acabou
e ela não voltou pro meu consolo e para os meus braços.
Queria fundir nela meus abraços
doces de apaixonado para sempre.
Não era ouro. Mais para mim ela era um tesouro.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
A vida é isso.
A vida é aquilo Ritinha
A vida é isso João
A vida será assim Maria
não vá vender seu corpo não.
Hoje a felicidade brilha Ricardo
Amanha talvez chova José
Amanha é feriado Ana
Acho que eu não dei no pé, meu bom Zé.
A vida foi aquilo Joãozinho
O carro parou na lama Manuelzão
Aqui é Brasil meu Amado Jorge
Aqui não é Rio: mais já é Janeiro.
A vida foi o bom ritmo Chico, amigo.
A vida é o que leva pro bom beijo Aninha.
Paulinha escutou o barulho da chuvinha no telhado?
Não... eu não estava do seu lado.
Giovana quero saber english perfctamente.
Quero saber como dizer:
I love you, pro Yo que já foi embora.
A vida é tal coisa Raieny
A vida leva o perigo minha CasaPequena querida.
Amanha vive, amanha chora, amanha chove
amanha vai embora. É saber os limites perfeitos
Não é mesmo Gabriel?
Terá algum dia escutado sua alma, meu bom Danilo?
E você Samuel? Quantas mulheres terá no céu?
Mais Fernandinho não sabe o quanto o admiro.
O dinheiro é curto e a felicidade é muita. Mais pra que dinheiro
se ainda não é nem fevereiro? Já se passou Fevereiro?
Ando desinformado de tudo: da vida, das pessoas, dos amigos,
das estações, dos anos, das guerras, dos países, das notícias,
dos jornais, dos poetas (não, nunca, jamais).
Eu diria que a vida é isso, meu bom Michel: hoje ama o cavalo
amanha o devora.
Mas eu não saberia superar sua inteligência minha boa Gabriela.
Não terei uma invejinha sequer do seu sorriso de alegria meu caro
Jacaré?
Mais não... é a vida. É isso. Amanha foi e depois será.
O ontem já foi e o hoje já vai. E depois
quem vai me guiar meu pai?
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Me movo me movo
Me movo me movo
vivo e não morto.
Levando a pluma do meu coração
assim como Neruda levou a Espanha.
Meu sangre de amor espamarrado
não é dor que eu tenho guardado.
Eu levo no meu rumo a alegria
mesmo que não pareça e que meu rosto
não deixe detalhes de minha paixão.
Me movo me movo
Vivo e não morto. De frente ao barco do seu coração
me toque furioso o seu beijo como um furacão
me elevando nessa paixão.
Frutos de mar ou frutos do amar
deixe-me te abraçar em um só soneto.
Deixa eu te beijar em um só momento.
Porque é chama. É um eterno posto de chama
que se encontra em minha alma: viva, eterna, e contente.
Mas e contigo que estou sorridente.
E me movo... Me movo
Vivo... Não morto!
Preciso chamar sua atenção
De qualquer maneira
está chegando sexta-feira
eu preciso chamar a atenção
do seu coração. Me esbaldar em teu olhar
e te amar.
É motivo mais forte de minha vida
quando eu te vi sozinha. Legal,
imoral e perdida. Me esqueci de quem sou e de quem fui
quando te vi. Em teu olhar eu mesmo me perdi.
Me guarde em você em seu amor,
as suas frases e os meus erros de não te confessar
o meu amor.
É tão estranho justificar esse amor
que é forte, vivo e ideal. Acomodei meu coração
nas suas mãos: e foi o que eu precisei.
Busquei aquilo que as mágoas não me davam
e nunca aceitei o partir do seu amor.
Acompanho você
e eu não vou sofrer.
As vezes quem ganha
é quem entendeu o que é perder.
A vida não vai me fazer sofrer sem você:
Legal, imoral e perdida.
Depois daquilo que eu disse
meu coração não quer mais se esconder
eu não me escondo nas sombras
as nossas vidas vão se encontrar.
Você é meu contorno mais perfeito
o jesto mais perfeito vem contigo
e não aceito que você se vái. Eu te busco.
Alguém vai saber
que eu amo você.
Se é preciso perder
pra te ganhar
não vou me importar e vou te beijar
e te buscar até onde for
e te apanhar minha flor.
Ave noturna e céu rubro
Se aproximar para chorar.
Mas é mais preferivel
olhar as ondas brincando
junto a praia.
O relógio e seu som repetido.
Não é isso o que sinto.
O coração bate. O sino
da igreja não se escuta daqui.
E lá: para onde ir?
E lá: para quem olhar?
E lá: para quê fugir?
E se nega a se aproximar
apenas olha o céu rubro
e a ave noturna aparecer: é tentar viver.
Mas é mais preferivel
olhar as ondas brincando
junto a praia.
O relógio e seu som repetido.
Não é isso o que sinto.
O coração bate. O sino
da igreja não se escuta daqui.
E lá: para onde ir?
E lá: para quem olhar?
E lá: para quê fugir?
E se nega a se aproximar
apenas olha o céu rubro
e a ave noturna aparecer: é tentar viver.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Me ame, me morda, me beije, me xingue
Me ame, me morda, me beije, me xingue
me abrace, me bata, me diga palavras sem sentido
porque tudo isso sentirá meu coração. E isso me fará tão contente
quanto mais me usa com paixão.
Me digas tudo o que faltá para dizer: que me ama, que me quer.
Há tantas voltas que o mundo dá. E no entanto cá estou eu e tú
aí está: na chama do amar. Essa chama tão constante e vibrante
que ouvir o coração bater é entende-la.
Ouvir o toque do coração que escuto ao descansar a cabeça em teu
peito. A natureza faz coisas que não entendemos, mais por mais que
isso exista, eu entendo a sua beleza e a sua transparência:
és você a raposa mais linda. É (direi no meu acorde mais exato)
a nuvem banida das alturas, para não se comparar ao brilho azul do céu e
o amarelo do sol. Gota a gota, do peito e da paixão. Me deixa-me
perder-me em seu coração. E só você me retirar com teu chamado,
que me lembra a água do rio atravessando a floresta sonolenta
e lá está você: no seu ritmo, na sua fala, no seu olhar, no seu beijar.
Eu me chamo amor e você se chama paixão. Usaremos o bosque
para descansarmos um sobre o outro. Nos amaremos sem o fim, sem o começo. Só o meio do peito entenderá a chama desse amar. Que de onde vem e para onde vai não saberei, mais a você sempre amarei. Isso nunca esquecerei
me abrace, me bata, me diga palavras sem sentido
porque tudo isso sentirá meu coração. E isso me fará tão contente
quanto mais me usa com paixão.
Me digas tudo o que faltá para dizer: que me ama, que me quer.
Há tantas voltas que o mundo dá. E no entanto cá estou eu e tú
aí está: na chama do amar. Essa chama tão constante e vibrante
que ouvir o coração bater é entende-la.
Ouvir o toque do coração que escuto ao descansar a cabeça em teu
peito. A natureza faz coisas que não entendemos, mais por mais que
isso exista, eu entendo a sua beleza e a sua transparência:
és você a raposa mais linda. É (direi no meu acorde mais exato)
a nuvem banida das alturas, para não se comparar ao brilho azul do céu e
o amarelo do sol. Gota a gota, do peito e da paixão. Me deixa-me
perder-me em seu coração. E só você me retirar com teu chamado,
que me lembra a água do rio atravessando a floresta sonolenta
e lá está você: no seu ritmo, na sua fala, no seu olhar, no seu beijar.
Eu me chamo amor e você se chama paixão. Usaremos o bosque
para descansarmos um sobre o outro. Nos amaremos sem o fim, sem o começo. Só o meio do peito entenderá a chama desse amar. Que de onde vem e para onde vai não saberei, mais a você sempre amarei. Isso nunca esquecerei
Aos teus
Aos teus braços que o silêncio não toca
eu busco o amor que o sal do seu corpo me oferece
e busca nesse amar o segredo comunicável da chama do amor
que se misturam as tochas verdes dos seus olhos de erva.
Erva brusca da paixão que é a sua pele sedosa. Não se afaste
de mim nem por um instante. Quero que seu corpo molhado
vague em minha paixão como se fosse um trem na neve
sem rumo certo e sem estadia certa: e você é minha direção correta.
E o correto desse amor que o silêncio não toca
Toca bruscamente a paixão que salta da boca
e se firma num beijo doce e suave com gosto de mel e pão.
Pão que meus lábios tem, e que se misturam ao mel de tua boca
Doce, suave, firme e amante e vibrante:
esse amor que nos eleva como trovoada: Te amo ó minha amada.
eu busco o amor que o sal do seu corpo me oferece
e busca nesse amar o segredo comunicável da chama do amor
que se misturam as tochas verdes dos seus olhos de erva.
Erva brusca da paixão que é a sua pele sedosa. Não se afaste
de mim nem por um instante. Quero que seu corpo molhado
vague em minha paixão como se fosse um trem na neve
sem rumo certo e sem estadia certa: e você é minha direção correta.
E o correto desse amor que o silêncio não toca
Toca bruscamente a paixão que salta da boca
e se firma num beijo doce e suave com gosto de mel e pão.
Pão que meus lábios tem, e que se misturam ao mel de tua boca
Doce, suave, firme e amante e vibrante:
esse amor que nos eleva como trovoada: Te amo ó minha amada.
Amar o perdido
Amar o perdido
é também amar o esquecido.
Buscar a estrela próxima
é o sentido exato
de quem está
verdadeiramente
apaixonado.
Se entregar numa paixão
se machuca o coração
não é paixão. É uma coisa
estranha,
que deixa machucado.
O que une o amor distante
é o amor constante.
A estrela esquecida
mesmo quando perdida
ela não está sozinha. Desabafar
não é se quietar. Buscar um novo caminho
é o amor definido e vivo.
Esse é o amor verdadeiro.
O que está dentro e fora
mas mesmo assim não se esfria:
amor é uma estrela
uma luz guia.
é também amar o esquecido.
Buscar a estrela próxima
é o sentido exato
de quem está
verdadeiramente
apaixonado.
Se entregar numa paixão
se machuca o coração
não é paixão. É uma coisa
estranha,
que deixa machucado.
O que une o amor distante
é o amor constante.
A estrela esquecida
mesmo quando perdida
ela não está sozinha. Desabafar
não é se quietar. Buscar um novo caminho
é o amor definido e vivo.
Esse é o amor verdadeiro.
O que está dentro e fora
mas mesmo assim não se esfria:
amor é uma estrela
uma luz guia.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Vida... vida
Vida... vida...
que faço sem ela?
Não me dê solução
mas que a pena da dor
não pingue na folha do meu amor.
Mais porque nessa hora
tão fria e tão gelada
a voz dela soa como
um recado
distante?
Para me salva ou para me machucar?
Vida... vida...
tantas coisas para se saber
e se aprender. Quero apenas compreender.
Não é coisa complicada
assim como a chuva é molhada
(como a boquinha dela também é).
Vida... vida...
que faço
sem ela do meu lado?
Sem ela me esquentando num abraço?
Não quero sofrer assim sem ela
me perdoem
sei que é uma coisa tão difícil de se explicar...
Que posso fazer além de suspirar? Isso é o que eu chamo de
Forte, vivo e puro amar. Que só com ela vou decifrar
que faço sem ela?
Não me dê solução
mas que a pena da dor
não pingue na folha do meu amor.
Mais porque nessa hora
tão fria e tão gelada
a voz dela soa como
um recado
distante?
Para me salva ou para me machucar?
Vida... vida...
tantas coisas para se saber
e se aprender. Quero apenas compreender.
Não é coisa complicada
assim como a chuva é molhada
(como a boquinha dela também é).
Vida... vida...
que faço
sem ela do meu lado?
Sem ela me esquentando num abraço?
Não quero sofrer assim sem ela
me perdoem
sei que é uma coisa tão difícil de se explicar...
Que posso fazer além de suspirar? Isso é o que eu chamo de
Forte, vivo e puro amar. Que só com ela vou decifrar
Como uma rocha
Como uma rocha por dentro
Nem fria nem quente: nunca se
estará contente. E se cria uma
ambigüidade fatal: a pedra é um poema central.
Que foge como a contenção errada.
E se baseia em um novo ritmo
(negado, após outro rítmo ressuscitado).
E a palavra torna-se uma contentação
(ou uma elaboração?).
Engana-se no uso da palavra errada
errôneamente semente é contente serpente vente.
Como não saber o risco de cair
Num buraco tão profundoroso.
Buscando e não se encontrando.
Como uma rocha por dentro se revela
Jamais como diamante e nunca como cristal
apenas como uma rocha: dura, firme e essencial.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Álcool
E antes de mais nada
é preciso eu me afogar em você
minha queridinha
minha lindinha
minha menininha... esquecer desse monte de merda
merda em francês
eu já disse mil até
pra poder rimar com você.
VocÊ não vai me abandonar
vai?
Você não vai me deixar
como ela fez vai? Minha boa menininha
chega bem quietinha
atravessa minha garganta
pra me amparar
eu só queria cantar e gritar
mais quem vai escutar? E o riso dessas merdas
me deixa a voa sem rumo... sem rumo...
Mais eu bebo e bebo
e com você o outro lado vejo
(ou esqueço?)
é preciso eu me afogar em você
minha queridinha
minha lindinha
minha menininha... esquecer desse monte de merda
merda em francês
eu já disse mil até
pra poder rimar com você.
VocÊ não vai me abandonar
vai?
Você não vai me deixar
como ela fez vai? Minha boa menininha
chega bem quietinha
atravessa minha garganta
pra me amparar
eu só queria cantar e gritar
mais quem vai escutar? E o riso dessas merdas
me deixa a voa sem rumo... sem rumo...
Mais eu bebo e bebo
e com você o outro lado vejo
(ou esqueço?)
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Improvisar
Rindo como um sujeito
atravessando como um olhar
sentindo o fogo no lado esquerdo
o sangue não brota
simplesmente está
a jorrar. Jorra longe
levando o vermelho
do sangue puro do ser cortado
que chega aparecer mistério: sangue no chão
jorrado. Mais ou menos assim
me sinto
no momento desse escrever: vidro a vidro, bala a bala
não tenho mais nada que me conter.
Um sujeito que parece um martelo
atravesso os lados sem nada olhar.
Não vejo um rio, não vejo mar, só vejo nuvens a passar.
Devo me encantar? Devo me arriscar a me sentimentar?
Isso é o que me pergunto pouco a pouco
construíndo meu valo (que não existe e nem existirá).
Encontro na mão os olhos perdidos.
Não quero acabar meu cantar apenas para rimar com amar.
Isso talvez, alguns não entenderão (já não entendem quase nada)
por isso levo a canção feito vento
ou feito rajada intencionada.
E minha intenção é levar o meu ritmo
cortante, profundo
mais nesse corte
que ele esteja com total clareza
e acompanha o sangue que jorre: igual a correnteza que leve
levando, banhando, sonhando... enfim: tudo é real. Até a cor viva do jasmin.
Sendo assim posso não me preocupar nessas coisas
mais seria inabitável esse lugar: rocha ou pedra
ou deserto e mar. Isso eu tento encontrar.
Não consigo... vou improvisar
atravessando como um olhar
sentindo o fogo no lado esquerdo
o sangue não brota
simplesmente está
a jorrar. Jorra longe
levando o vermelho
do sangue puro do ser cortado
que chega aparecer mistério: sangue no chão
jorrado. Mais ou menos assim
me sinto
no momento desse escrever: vidro a vidro, bala a bala
não tenho mais nada que me conter.
Um sujeito que parece um martelo
atravesso os lados sem nada olhar.
Não vejo um rio, não vejo mar, só vejo nuvens a passar.
Devo me encantar? Devo me arriscar a me sentimentar?
Isso é o que me pergunto pouco a pouco
construíndo meu valo (que não existe e nem existirá).
Encontro na mão os olhos perdidos.
Não quero acabar meu cantar apenas para rimar com amar.
Isso talvez, alguns não entenderão (já não entendem quase nada)
por isso levo a canção feito vento
ou feito rajada intencionada.
E minha intenção é levar o meu ritmo
cortante, profundo
mais nesse corte
que ele esteja com total clareza
e acompanha o sangue que jorre: igual a correnteza que leve
levando, banhando, sonhando... enfim: tudo é real. Até a cor viva do jasmin.
Sendo assim posso não me preocupar nessas coisas
mais seria inabitável esse lugar: rocha ou pedra
ou deserto e mar. Isso eu tento encontrar.
Não consigo... vou improvisar
Só queria um momento a sós com você
Só queria um momento a sós com você.
Tocar sua pele como se eu fosse o vento suave
e ve-la tremer de felicidade e de amor.
Me dando seu calor que sobe sobre o céu
suavizando as estrelas, e esquentando meus
lábios. Da brisa que sou quando te toco e noto
o coração acelerado e apaixonado. Não me deixe
zangado na solidão... veja meu coração estendido
por você e a você. Você que é a folha
mais delicada da árvore. Você que é tronco
onde eu, raposa sem rumo, me deito e durmo feliz.
Porque em seu sorriso eu me vejo
em sua pele eu apareço
e em seus beijos eu me protejo.
Tocar sua pele como se eu fosse o vento suave
e ve-la tremer de felicidade e de amor.
Me dando seu calor que sobe sobre o céu
suavizando as estrelas, e esquentando meus
lábios. Da brisa que sou quando te toco e noto
o coração acelerado e apaixonado. Não me deixe
zangado na solidão... veja meu coração estendido
por você e a você. Você que é a folha
mais delicada da árvore. Você que é tronco
onde eu, raposa sem rumo, me deito e durmo feliz.
Porque em seu sorriso eu me vejo
em sua pele eu apareço
e em seus beijos eu me protejo.
Camarada de caminhos sem fim
Camarada de caminhos sem fim
de alegria, firmeza e firmamento
o que fazemos amigo, irmão, nós dois
poeta lúcido e pertinente e você
camarada tão sorridente?
Além da alegria de sermos
companheiros de fé e de igualdade
no pé da guerra (quantas guerras
travaremos e não esqueceremos?)
Amigo sou. Poeta (talvez pouco)
mais não me envolvo em dizer-te
que a amizade é significado: não há outra
restrição. Amigo é essa minha opinião.
Aceite-a ou não. Eis a razão
para que não reine a solidão no coração
de alegria, firmeza e firmamento
o que fazemos amigo, irmão, nós dois
poeta lúcido e pertinente e você
camarada tão sorridente?
Além da alegria de sermos
companheiros de fé e de igualdade
no pé da guerra (quantas guerras
travaremos e não esqueceremos?)
Amigo sou. Poeta (talvez pouco)
mais não me envolvo em dizer-te
que a amizade é significado: não há outra
restrição. Amigo é essa minha opinião.
Aceite-a ou não. Eis a razão
para que não reine a solidão no coração
terça-feira, 1 de maio de 2012
Curva perfeita
Curva perfeita
do amor perfeito
luz intensa
luz do momento
quanto tormento seria
e não te tenho
pra me abraçar;
Fique comigo um pouco
no pensamento
não saia daqui: sinta o nosso momento
eu te direi
que aprenderei
não te esqueci.
Não te esqueci
não te esquecerei
vamos tentar mais uma vez?
Curva perfeita
do amor perfeito
que existe em mim.
Só ofereço minha paixão
quero que pegue meu coração
em suas mãos. Me beije então
do amor perfeito
luz intensa
luz do momento
quanto tormento seria
e não te tenho
pra me abraçar;
Fique comigo um pouco
no pensamento
não saia daqui: sinta o nosso momento
eu te direi
que aprenderei
não te esqueci.
Não te esqueci
não te esquecerei
vamos tentar mais uma vez?
Curva perfeita
do amor perfeito
que existe em mim.
Só ofereço minha paixão
quero que pegue meu coração
em suas mãos. Me beije então
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