sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Meus sentimentos numa gaveta
Queria poder guardar
Meus sentimentos em uma gaveta.
Trancáfia-los em uma pasta,
lacrá-los, deixa-los vivos ali, intocáveis,
Para não sentir o que sinto:
Essa alma pesada que me arrasta.
Queria poder guardar meus sentimentos,
devorá-los para ninguém batê-los
e nem machucá-los.
O outro não entende
e eu não entendo:
Alma sentimental,
porque me fazes tanto mal?
Guardar as lágrimas
num pote de vidro,
para que ninguém o chocalhe. Ah, e
Esse coração sentimental que me bate:
será a razão intensa de minha arte?
Não me abro como flor para ninguém...
Não me abro como flor para ninguém...
São tantos tormentos que prefiro me esconder...
Essa chuva não acorda minha alma com alegria:
eu passo sem vida, eu carrego meu peito solitariamente.
Não me abro de hora em hora, como ostra
me fecho dentro de mim mesmo,
Não necessito de me abrir para me revelar:
tentei te amar... quanta tormenta.
Mais se a alma aguenta viver nesse estado
Que ao menos a vida seja bem prezada
É que eu te amo: me resta dizer-te em palavras.
Porque a rima é não me abrir como ninguém
Não necessito, pois minha alma não é perfumada
Sou apenas uma faca: cortada no fundo d' A' lma.
São tantos tormentos que prefiro me esconder...
Essa chuva não acorda minha alma com alegria:
eu passo sem vida, eu carrego meu peito solitariamente.
Não me abro de hora em hora, como ostra
me fecho dentro de mim mesmo,
Não necessito de me abrir para me revelar:
tentei te amar... quanta tormenta.
Mais se a alma aguenta viver nesse estado
Que ao menos a vida seja bem prezada
É que eu te amo: me resta dizer-te em palavras.
Porque a rima é não me abrir como ninguém
Não necessito, pois minha alma não é perfumada
Sou apenas uma faca: cortada no fundo d' A' lma.
peito que falha na rima
peito que falha na rima
que não sabe fazer verso,
minha alma sofrida sabe
que não amará outro alguém.
Outro alguém... minha alma
Sabe que não amará.
Então me deixo sofrer
Porque sou fraco, porque
Não sou deus, porque não
sei o que é vida... eu
apenas aprecio as coisas.
Apenas isso... e ainda
Me falta tempo...
Quanta tormenta
desses momentos...
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
somos falhos
O que lhe dá nojo
É o que mais poderia
Lhe fazer bem...
Julguem: porque são fortes
Mais os julgados escutam em silêncio
É o que mais poderia
Lhe fazer bem...
Julguem: porque são fortes
Mais os julgados escutam em silêncio
Prestam os olhos a serviço de estrelas.
Embebedasse de tudo o que lhe faz mal
Deixa o sangue escorrer por tuas veias
Procure em seu corpo o que o seu cérebro
Poderia lhe dar em dobro...
Mais afinal... somos falhos
Não divinos!
Embebedasse de tudo o que lhe faz mal
Deixa o sangue escorrer por tuas veias
Procure em seu corpo o que o seu cérebro
Poderia lhe dar em dobro...
Mais afinal... somos falhos
Não divinos!
Antiga canção do povo elfo Ariondes
Nos olhos frios daquele guerreiro
Um sonho nascia forte.
Quando o seu nobre e
alto coração bateu pelas alturas
Descidiu partir pelas colinas.
Distante iria se encontrar de vez
Para lutar lado a lado com vosso rei.
Os olhos frio de Azibil
tocaram-se com a chama de Lizli
(A bela princesa elfa
Outrora a mais linda imortal das Terras-Perdidas).
Perdidamente ali se apaixonaram
Mais então o destino os afastaram.
"Te espero Azibil
Te espero até a última chama dos anéis sagrados
da esperança da Árvore do Fim-do-Mundo
não me esqueça a onde vais
NÃO ME ESQUEÇA JAMAIS".
Ao que o guerreiro homem respondeu:
"Elfa, bela que me encantas
Te amo, é chama que cresceu
Não me resta nada mais: és o grande amor meu".
E partiu para a guerra solitária
Ao lado do destino
Lado a lado
Desejava apenas
Rever sua paixão.
(antiga canção do povo elfo Ariondes
em homenagem ao Rei Azibil e a Rainha Lizli).
Estão na sombra
Estão na sombra
na espreita
olhando
um peito
cansado
de amor.
Estão na sombra
vejo os olhos
brilhando
por
um ar
de amor.
Mas de
quem será esse amor?
O amor não tem filosofia
O amor não tem filosofia
é que nem o meu café
com leite: um porto sem
fim.
Mais eu só quero ver
o mais espétacular crepúsculo.
É no seu olhar que eu vejo o mundo.
O mundo me mata
todo dia
meu amor.
Por isso eu te digo adeus
tímidamente.
Não precisa chorar:
o amor não tem filosofia
assim como o meu café
com leite: é um porto sem
fim.
Você não esta chorando... sou eu que estou:
eu te digo adeus, eu te digo adeus
e você me responde adeus.
Não é isso o amor ou é?
Não existe um pra sempre?
Você não respeitou sua parte mulher...
Agora quem vaga aqui sou,
eu não sei nem quem é o grandioso...
eu só me disse adeus
eu te disse adeus...
Ó meu Deus...
E ai seu coração me traiu:
e eu te disse adeus
eu te digo adeus...
Não...
Não há filosofia no amor...
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Nos murmúrios das noites frias
Nos murmúrios das noites frias,
sobre o silêncio e o brilho das estrelas
uma vaga alma passa por entre a luz da
lua e do poste de luz,
Sem saber o destino que poderia
ter se andasse por entre as montanhas
Distantes, que avista.
Mais nenhum ato quebra o silêncio;
as palavras ditas por sua boca,
imóvel ficam presas;
E em si mesmo ele enterra o desejo de seu amor.
O caminho por entre o céu escuro ou claro
é o mistério que o carrega para léguas e léguas de distâncias:
Sonha no mistério para se sentir feliz;
Vive na vida para se Sentir Forte.
Ele passa, ele anda; ele não sabe: ele sou eu!
Isso é conspiração
Pense um pouco:
vale a pena isso
viver assim pra que?
Essas morais não te
fazem sofrer?
Ou eu não as consigo entender?
É melhor dançar pra não sofrer.
É melhor sorrir para não morrer.
É melhor fazer para acontecer
pense um pouco:
minhas mão treme de amor.
Agora deu oito horas
e eu estou a lhe dizer:
pense um pouco antes de sofrer,
a comitiva de frente não quer de ver
eles farão de tudo pra te esquecer.
Por isso seja esperto
e vá logo se esconder.
Essa radiação já matou até o meu irmão.
Não resta outra solução: isso é conspiração.
vitrine
Sedosa, com beleza
és a única
que não amarei.
Só por sua beleza
partirei/morrerei
não sei: vomitas luz.
Então descansas sozinha:
amas todos porque não
te amo.
és a única
que não amarei.
Só por sua beleza
partirei/morrerei
não sei: vomitas luz.
Então descansas sozinha:
amas todos porque não
te amo.
o pianista
Sentado em seu piano
ele compõem seu jazz.
Seu sofrimento ele esquece
as teclas o aquece:
o pianista só bebe
o ar do mar.
ele compõem seu jazz.
Seu sofrimento ele esquece
as teclas o aquece:
o pianista só bebe
o ar do mar.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Pequeno acontecimento
Pediupsiupsiu contravinhamunspequenosmorcigatosnomeio. De cima dirão: que escorpião é esse? E os largalinhas comeram as minhocuvas. E no meio disso tudo, um dizia ao outro: Pegaágua que tô
com fogo. E se de olhava um pouco a garganta queria: Pegaágua, pegá lá. Lá. psiupsiu. Noite/era!
Lá longe no nada
Lá longe no nada
uma faca espeta o peito
o coração se prende respira:
sentimento?
Chegando no ponto final
uma vaia grita para cantar:
é preciso caminhar pra chegar.
uma faca espeta o peito
o coração se prende respira:
sentimento?
Chegando no ponto final
uma vaia grita para cantar:
é preciso caminhar pra chegar.
rabisco tua boca
Rabiscos tua boca:
fria como o inverno.
Te comparo ao gelo
Serpente.
Serpente que engana
Que atrai com os olhos
hipnotizando minha alma
Fraca por amor e paixão.
É você a minha única
Única vontade de beijo
De um beijo como nuvem
de uma nuvem como um beijo.
Quem sabe seja isso amor?
fria como o inverno.
Te comparo ao gelo
Serpente.
Serpente que engana
Que atrai com os olhos
hipnotizando minha alma
Fraca por amor e paixão.
É você a minha única
Única vontade de beijo
De um beijo como nuvem
de uma nuvem como um beijo.
Quem sabe seja isso amor?
Prosa sideral
Vendo as lorotas do povo. Não aprendendo nada. Ouvindo as lorotas do povo. Não aprendo nada. Escrevo o que ouvivendo das lorotas do povo: invento palavras. É incrível essa relação espaço/tempo que as pessoas tem com a POESIA de rima ou de prosa. Eu acho que até as estrelas sabem invensar ou pensatar palavras no céu crepúsculante. É tudo muito vivo e diferente. É tudo baum por demais de metro. Oceis sabe bem, que eu fiz esse verso:
A música
é um elemento
poético que deuzo na palavra: distrafirmação.
A última palavra não existe. Isso significa que sou um gênio? Não. Eu sou um caipira de segunda classe, porque só andei de cavalos unas vezes aí, e eu acho que ele ainda ri de mim, porque eu ficava com medo de cair no ar.
Então: eu acho que é isso aí. Ficar nu é dá o cu pra alguém socar não o dedo, mais idéias no cérebro, eu acho a Gal Costa velhalindamente uma cantora linda. Amo-te Costa Gal. Mais é o meu ie-ie ie romântico que é tão sentimental. Eu tô no espaço sideral, e eu quero sentar em cima da cabeça do sofá. Adiós. Mucho besos que te quiero que vá pro infierno tu e su hermano. Gracias.
Não me chames de cruel... te amo...
Não me chames de cruel... te amo...
Não me amas.... não me chame de cruel.
O peito chora, as lágrimas afogam a boca
mais faço versos (o que de certo é errado
Não me amas.... não me chame de cruel.
O peito chora, as lágrimas afogam a boca
mais faço versos (o que de certo é errado
pra quem está puramente apaixonado).
Não me chames de cruel... te amo...
Te amo tanto, que nem sei confessar
o que no peito escondo (um sentimento
inconfessado). Pare de me dizer,
eu digo agora o que me resta.
Te amo...
E direi novamente para que sintas
O que eu sinto por dentro :(não sentiras):
Amor.
Não me chames de cruel... te amo...
Te amo tanto, que nem sei confessar
o que no peito escondo (um sentimento
inconfessado). Pare de me dizer,
eu digo agora o que me resta.
Te amo...
E direi novamente para que sintas
O que eu sinto por dentro :(não sentiras):
Amor.
Quem sou e quem sou quem sou e penso que sei quem sou?
Quem sou e quem sou quem sou e penso
que sei quem sou? Acaso carrego comigo
a dúvida de minha existência? Então eu sonharei:
porque a morte é o caminho exato de tudo o que é vivo.
que sei quem sou? Acaso carrego comigo
a dúvida de minha existência? Então eu sonharei:
porque a morte é o caminho exato de tudo o que é vivo.
Quem sou então? Quem sou e quem serei?
Não tenho a luz do sol (eu sou o sol);
Eu não sou escuro como a noite (eu sou a noite)
eu não uivo como um lobo e nem sei latir como um cão:
eu sou tudo o que se define na palavra coração.
Mais quem sou? Dúvida cruel,
não sou estrela, nem sou o mais poderoso dos poderosos
por isso nem me importo: eu sou o nada, e me chamo Tudo.
Não tenho a luz do sol (eu sou o sol);
Eu não sou escuro como a noite (eu sou a noite)
eu não uivo como um lobo e nem sei latir como um cão:
eu sou tudo o que se define na palavra coração.
Mais quem sou? Dúvida cruel,
não sou estrela, nem sou o mais poderoso dos poderosos
por isso nem me importo: eu sou o nada, e me chamo Tudo.
Me fira com o fogo dos teus olhos
Me fira com o fogo dos teus olhos,
fogo cruel que apaixona
mente, alma
e prende o que sobra
desde o osso
até a pele.
Me fira com o fogo dos teus olhos,
cruel , que é amante,
que é o fogo
o fogo vivo que é uma erupção
erupção não de amor
mais de firme beijos.
Mais que beijos são esses?
Se é o fogo dos teus olhos
que me prendem
com as raízes profundas
e oceânicas de seu coração.
Me fira com o fogo dos teus olhos
Esse fogo vivo, esse fogo de nuvem
fogo que abre o coração em chama
e que se perde espatifado no chão
igual a copo de vidro quando se quebra
(sem música e sem lírismo).
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
é noite é noite
É noite é noite
E para que se alegrar
se logo ela irá acabar
e o dia irá raiar?
é NOITE é Noite
No céus estrelas,
astros brilham
a luz do poeste brilha
tudo brilha: e o céu
está escuro como
os ancestrais que carrego
Em sangue.
É noite é noite
já sei, já sabes
e que queres mais?
Rima não se constrói: se faz!
O veneno mais gostoso de se experimentar
O veneno mais gostoso de se experimentar:
Um beijo suave nos teus lábios.
Amar e ser amado... porque preocupação
Quando se amam os dois corações?
Mais quem vive sem amor? Que
Ser terá suficiente ar para respirar
sem um abraço suave de um corpo?
Esse ser será apenas um resto... um morto.
Um beijo suave nos teus lábios.
Amar e ser amado... porque preocupação
Quando se amam os dois corações?
Mais quem vive sem amor? Que
Ser terá suficiente ar para respirar
sem um abraço suave de um corpo?
Esse ser será apenas um resto... um morto.
Se o amor é coisa de fracos, de incompetentes
Eu não sou nem forte e nem competente:
Sou seu, eternamente.
Se isso soa comum aos ouvidos, que seja
Assim, por que o amor não é de quem dá
Mais de quem mais necessita!
Eu não sou nem forte e nem competente:
Sou seu, eternamente.
Se isso soa comum aos ouvidos, que seja
Assim, por que o amor não é de quem dá
Mais de quem mais necessita!
Eu te amo, eu te amo
Eu te amo, eu te amo
E te amo muito.
Eu também não.
Eu te amo, eu te amo
Meu amor,
eu sou o dia e você a noite
eu sou o riso e você a paixão
Você vêm e depois vai
É assim que vai...
Mês por mês...
E te amo muito.
Eu também não.
Eu te amo, eu te amo
Meu amor,
eu sou o dia e você a noite
eu sou o riso e você a paixão
Você vêm e depois vai
É assim que vai...
Mês por mês...
domingo, 26 de agosto de 2012
A poesia que nada
Para Giuseppe Ungaretti
Na poesia viva que nada
Nada para se concentrar
Na rima que é viva em palavras
Para tão bem soar no concentrar.
Se concentrando se iluminam
Sem precisar mostrar o mostrado:
é uma poesia laço que
corta o já decífravel.
Mais o fácil de estrelas,
Olhos, bocas, sonhos, onde tudo isso é necessário
Na poesia viva que nada
Na rima utilizada: a mais bem soada.
sábado, 25 de agosto de 2012
preta linda
preta linda
lua branca
luz asa branca
escuro olhar
brilho prata do luar
do mar o azul
a cor do vento é transparente
eu sou contente.
Preta linda
Sol amareliSo.
lua branca
luz asa branca
escuro olhar
brilho prata do luar
do mar o azul
a cor do vento é transparente
eu sou contente.
Preta linda
Sol amareliSo.
Visto
De repente
os olhos param
O tempo olham
O vento passa
VOANDO VOANDO.
Alguém chamando:
Quem te gritou?
Te chamou
Porque gritou
Chamou
quem grito dá.
Na luz do sol
na luz da lua
do girassol: olhando olhando.
Na luz da vela
Na luz do mar
sambando sambando.
Preta linda
que venha me amar
porque eu quero te amar.
Amareliso é o sol
amarelo
vermelho é o sangue
jorrante
Quem chame que chame que amante chame amante.
Quê o que que?
Querer sem ter.
Amor, amor, amor, amor,
Que destino querem ter?
Beije porque só podem beijar
Preta linda
amar, amar amar amar.
De repente
os olhos param
O tempo olham
O vento passa
VOANDO VOANDO.
Alguém chamando:
Quem te gritou?
Te chamou
Porque gritou
Chamou
quem grito dá.
Na luz do sol
na luz da lua
do girassol: olhando olhando.
Na luz da vela
Na luz do mar
sambando sambando.
Preta linda
que venha me amar
porque eu quero te amar.
Amareliso é o sol
amarelo
vermelho é o sangue
jorrante
Quem chame que chame que amante chame amante.
Quê o que que?
Querer sem ter.
Amor, amor, amor, amor,
Que destino querem ter?
Beije porque só podem beijar
Preta linda
amar, amar amar amar.
POESIA PRA TOMZINHO
Chega o tempo de te olhar por entre um véu
Não de amor e nem de paixão
Mais apenas de pena.
Esse tempo é aquele em que abandonado
O vento vaga por entre o arco-íris
e na tristeza descansa
na boca do infinito.
Mais essa boca falha
Não de amor e nem de paixão
Mais apenas de pena.
Esse tempo é aquele em que abandonado
O vento vaga por entre o arco-íris
e na tristeza descansa
na boca do infinito.
Mais essa boca falha
quando as palavras são ditas
sem amor... assim ficam perdidas.
Mais quem se importa com isso?
É a felicidade o caminho
E é impossível ser feliz sozinho.
sem amor... assim ficam perdidas.
Mais quem se importa com isso?
É a felicidade o caminho
E é impossível ser feliz sozinho.
Pequeño discurso
Caminhei contra o vento, sem nenhum lenço e sem nenhum documento, era quase dezembro, e eu fui... depois cheguei no meio de uma ponte e vi um brasilandês holandês no meio do deSertão. E de lá eu fui pro sul do rio grande do norte. Foi uma coisa que eu disse que não agradou vossa senhoria? Ria! Ria! Menina da Ria.
Depois eu pulei como um gato, virei um gavião, deitei atrás do rato, senti o cisney aquático e a vida me fez sentido. Eu acho Aluízio de Azevedo um cara super-bacana, e ele diz que a vida é surpreendentemente ligeira, triste e acaba assim: plim-plim. É meio comercial da Globo (para o povo entender, usarei a língua popular brasiGueira: GROBO). Eu não assisto mais o Grobo Rural, porque eu tô ocupado em me masturbar sobre a literatura dos Grandes: os pequenos somos nós, machonais bobos, mestiços estrangulados, cavalos do litoral, sulistas gaúchos de intelecto fraco, sertanejos sem fé, amém. Eu estou tremendo nas mãos. é tensão demais em não fazer nada. Santo! Que coisa, o cinema (brasileiro?) é uma coisa meio assim: sem sentido. Antes eu estava bem alegre, e hoje eu estou desalegre, mais muito alegre. Que vá pra puta que pariu o sistema escolar, o vestibular, o lar burguês, a língua culta. Eu escrevo meus artigos de opinião com os erros que quiero, e que tudo o mais vá pro inferno. Quém quém.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
O cheiro da rosa
E o cheiro da rosa invade
E no ar escurece o frio
O mês de abril escurece
E logo logo o sol amanhece.
Nessa noite, iguais as outras
Voltam em poucos horas as mesmas
Estrelas brilhantes, e a mesma lua
Que já vi nos teus olhos e não verei
Mais.
E esse cheiro de sonho, mistura-se
Com as areias da Paixão, fundem-se
Assim os olhos da Águia
Que tão veloz passa e se
Funde a sua Boca de deserto.
É assim que se funde numa só
A Canção da Alma: e lamento
Não pode-la Escutá-la
E o cheiro da rosa inva-
De o ar por onde passo.
E logo o logo o sol amanhece
E o cordeiro da Esperança
Vêm descansar no meu peito
Sofrído e Esperançoso.
SONETO
Eu sinto minha alma se abrindo
Mas não raia luz nenhuma e me indigno
O que aconteceu com o sol do meu eu?
Acaso, este já morreu?
E aceito essa alma me consumindo
Percorrendo os campos do meu peito,
Alcançando minha boca com misericórdia
E rindo de minha tristeza e paixão submissa.
E tardaria dizer-te olho no olho: eu te amo.
Então digo sem medo algum: te amo.
E como sempre só são palavras e nada valem.
E morre o culto apodrecido em sua tumba de versos
Morrer e se entrerra os versos pois sua alma os cobre
E no choro que um dia derramou, lá seus versos os deixou.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Rosinha e Cabrinha
Rosinha e Cabrinha
"Nem tudo o que sonhamos é realidade", pensou argumentado Cabrinha Caveira. Sem cerimônia nenhuma, Cabrinha olhou o sol se opondo, e logo fez uma dedução básica sobre a vida: "Como passa rápido o dia... e no entando o mundo é um embrulhamento.... tão estranho viver sem ela". Cabrinha, admirador das letras cultas e incultas, havia a dois anos se apaixonado por Rosinha na cidade. Caso não podia ter pela moça, por ser ela uma respeitada (linda), mulher de coronel. Coronelzinho Oliveira, filho das ribas do Coronelzão Ribãozão. Amor é coisa terrível e meiga... selvagem é não amar e amor selvagem é que é bom. Ás vezes, e dizem e não dizem e redizem o que já não dizem: amor é varanda voltada ao horizonte. Mais todo amor é um mundo... e o mundo é um oceano que se navega de navio. Todo Homem é Ulisses do mar quando quer se amar. Aprodação das coisas e das não coisas, pensava Cabrinha que era um sonhador. Começou a se encontrar com Rosinha. Apaixonado é sonhador que sonha vivendo. Dito e feito: ela tem perfume de flor, pensava a sí mesmo, tá perto dela é sentir o aroma da vida e das coisas: amo-a.
Cabrinha era forte e destemido e porém sonhava muito e até demais. Mais o mundo o negava-o. Traía o marido ela. A liberdade custa caro: é condenação do homem é ser livre pra viver e fazer o que quiser. É lei. Lei estranha que entranha no fundo d' alma. Cabrinha não era pessoa de não dizer que não amava e por amor sofria calado e quieto. Lá pras ondas dos campos do Pântanal, onde gaúcho vive a cavalo e o cavalo vive a gaúcho. Cabrinha era homem de se entregar e sabia disso, porém Rosinha tinha um segredo bem seguardado no fundo de sua alma. Porém o encontro do fim estava tão próximo. E o fim é o começo tão estranho. Cabrinha pensava: o mundo é um embrulhanto tão imenso. Amor revoga e salva. Cabrinha olhava pela janela e meditava bem a fim. Queria e não queria estar ali. Ali estava. Viver é coisa perigosa. Mais meditava: viver é tão gostoso.Pois Cabrinha sabia bem dos perigos de se amar o que não se pode. E o crepúsculo distante fazia ele meditar mais e mais, se esquecendo e se lembrando dos amores que teve na infância e adolescência. "O verdadeiro amor é um calafrio gostoso: um susto sem perigo".
Cabrinha e Rosinha se amavam, talvez ao lado dele se amava mais. Ou menos. Cabrinha meditava um pouco e se lembrava do primeiro beijo que deu em Rosinha, ás escondidas, atrás do Riacho da casa de campo do coronel. E a saudade e o amor por Rosinha doía lá no peito... no fundo das entranhas do coração. A razão é dita por uma coisa: é saudade. Mais Saudade não machuca... o que machuca é a distância... então há um conflito: saudade machuca. Talvez sim. Ou minto? As relações de Cabrinha era uma coisa meio sem explicação. Ele tinha amor por Rosinha e não sabia se ela sentia o mesmo. O mesmo... o mesmo amor. O mesmo carinho. Ela pensaria nele agora ou estaria com outro no momento? Coisa pra se viver é se pensando... e lá se ia os bois, e lá se ia o sol e lá vinha as estrelas. O crepúsculo lento, varava o céu com sua cor estranha, sem sequer imaginar que Cabrinha (este pensava), pensava nela e no amor e nas questões do amor e nela mesmo. Amor é coisa que se passa. Mais quando aperta é coisa que não esquece do nada. Cabrinha olhava o horizonte e se importava com Rosinha, se lembrava dos olhos dela e se moía por dentro. Eram os olhos mais lindos e magníficos que ele virá. Olhos de juá brilhante. Com espinhos protegendo a volta a íris. Ou era uma impressão apenas... impressão dele. Ele podia: impressão é o que fica na primeira e só custa a se desfazer após anos e anos. É que o tempo massacra e nunca se esquece. O que se esquece é a convivência. Mais conviver já é se prender a toa. E se esquece de repente quem sempre se amou. Cabrinha não se esquecia e nem sequer queria esquecer. Olhava lá .. distante os belos verdes da plantação e sonhava lentamente. E o crepúsculo o consumia por dentro porque o crepúsculo lembrava ela: linda. Mais não se podia tocar. Não se podia. Só avistar e a avistar consome por dentro. Sofria por amor e sabia. Se resumia a uma palavra a sí e a dentro: sofrimento. Mais tinha total entendimento desse sofrer... queria e não estava cansado de sofrer. Olhava o crepúsculo com total delicadeza e sonhava com ela: beijos, pernas, amores e abraços. Meditava tudo. E o crepúsculo dançava pra ele (coisa que ela não podia fazer).
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Breves Tankas
1
O que se foi num sonho
A eternidade conseguiu transformar
No espelho das palavras.
Pois a alegria das nuvens
É apenas serem transformadas
Em tempestades para Beijarem
Novamente a Terra.
2
Uma vida
não é uma obra de arte
Porque ela não dura
(mesmo preservada).
3
O som da noite atravessou o som do ar
Entrou no sorriso apenas uma espada
E lá longe morreu o guerreiro em seu
Último combate.
O que se foi num sonho
A eternidade conseguiu transformar
No espelho das palavras.
Pois a alegria das nuvens
É apenas serem transformadas
Em tempestades para Beijarem
Novamente a Terra.
2
Uma vida
não é uma obra de arte
Porque ela não dura
(mesmo preservada).
3
O som da noite atravessou o som do ar
Entrou no sorriso apenas uma espada
E lá longe morreu o guerreiro em seu
Último combate.
SONETO DOCE
Joga-te e plante um punhado de amor
Colha depois disso um punhado de paixão
Monte um jardim na casa da felicidade
Deite teu olhos na pureza da emoção.
Colha depois disso um punhado de paixão
Monte um jardim na casa da felicidade
Deite teu olhos na pureza da emoção.
Joga-te depois do amor, o beijo
Colha após o beijo a esperança
Depois sorria como criança esbaldada e levada
E olhe a lua do lado de quem te aguarda.
Após tudo isso continue
Regue o jardim com mel, leite e pão.
Só não deixe que fungue e amarele o coração.
Após tudo isso continue
Ria, sinta, viva, atravesse a rua (nunca em vão)
Para que se possa sempre colher, a pureza dessa plantação
Colha após o beijo a esperança
Depois sorria como criança esbaldada e levada
E olhe a lua do lado de quem te aguarda.
Após tudo isso continue
Regue o jardim com mel, leite e pão.
Só não deixe que fungue e amarele o coração.
Após tudo isso continue
Ria, sinta, viva, atravesse a rua (nunca em vão)
Para que se possa sempre colher, a pureza dessa plantação
.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
para m' inha vida
E que pranto é esse que me encobre?
E que sonho é esse que me aguarda?
Em que rio descansarei para o eterno?
E até quando o meu choro soará pelo ar?
Mais quem é que sabe disso se eu
que sou tão inútil e não me decido por nada
vivo por sonhar e não me realizar?
Estrago-me por onde quero ir, sou a solidão
não tenho coração (seta da paixão do fogo).
Que faço se nem me lamentar posso?
Cantar o de fora e o de dentro já é a mesma coisa,
A alma mística portuguesa não me hábita,
A alma viva dos negros me salta por entre as línguas:
QUEM SOU, QUEM FUI, E QUEM VAIS E QUEM ÉS
QUE VAI QUANDO NÃO SOU EU QUEM ANDA?
Olhas apenas isso, porque eu preciso apenas disso:
Um momento de melancolia para m' inha vida.
Com um sonho essas palavras
Abro com um Sonho essas Palavras
Que se Derrama com Esperança no Metal;
Na batida do Martelo fere o Leopardo
Que ruge seu rugido Final.
Que se Derrama com Esperança no Metal;
Na batida do Martelo fere o Leopardo
Que ruge seu rugido Final.
Leve-me daqui Ó tarde cinza
Que Só quero Ver o Bem das nuvens e do Céu,
Pois crepúsculo nenhum irá Traze-la,
Assim como já Superei não mais Tê-la.
Deixa-me aqui Sonho: mentira que não terei
Mais prenda-me com o Leão da Força e
Então com Deus triunfarei.
Que Só quero Ver o Bem das nuvens e do Céu,
Pois crepúsculo nenhum irá Traze-la,
Assim como já Superei não mais Tê-la.
Deixa-me aqui Sonho: mentira que não terei
Mais prenda-me com o Leão da Força e
Então com Deus triunfarei.
domingo, 19 de agosto de 2012
AO MEIO DIA (PROSIOCIA)
Eu usaria todos os meus argumentos (os sensatos e insensatos), que carrego em minha alma como homenino pequeno que sou, para dizer o quanto cheguei no limite em querer-te. Isso vai parecer palavras jogadas ao ar, eu sei completamente que é, mais eu tenho uma grande emoção em escreve-las para que não fiquem trancafiadas em meu pensamento. Não restaria nada deles se eu estivesse morto etc e isso... é que eu pensei que eu fosse alguém e aceitei essa ideia. Mais tudo isso é apenas umas argumentações que como você deve saber, eu gosto de saber. Eu queria anular algumas coisas, assim, bem más-interessantes para mim ou para você. Aí eu me movo escrevivendo umas coisas nonsenses que me fazem ficar contente. É isso o que me deixa contente mesmo. acho que sim.
Apenas um sorriso é uma lua, uma lua é um sorriso, um dia é um dia, um argumento é um argumento. E tudo isso é estranho, percebeu? Será que ainda há pessoas que estão dispostas a aceitar a inteligência e a intensa obra de Lewis Carroll? Acho lewis carrol o único escrito nonsense que realmente soube o que é lógica filosófica de vida, e isso tudo ele fez e (percebeu com irônica), apenas escrevendo para crianças. Ou seja: não deixe o adulto dentro de você vós devorar. Eu sou um homenino pequeno, eu sou um homenino que não quer entender, eu sou um homenino quieto e sou assim mesmo: eu só quero viver e te ter.
Mais e se eu mordesse a corda, e a comesse? e ela se perguntasse em meu estomâgo, o que eu, o que eu faço aqui, o que faço dentro desta escuridão? Ou seja: ela estária filosofando. Claro que isso é completamente inúsitado para se acontecer com uma corda inanimada, mais e com uma barata? A, eu acho que isso, com todo prazer, eu quero é star com voucê. E vôs-mice está a mercê de um tereré paulistaúcho. É que tuA é AindaFoi uma blobla. Sua blobla. Eu não quero mais saber, eu quero te quecer para esquecer e te ter.
Ó que corra ó que morra Ó que ola ó que delícia que é sentir embora partindo olhando as horas. E já o sabemos que tudo isso, essa confusão estética de coisas, é a maravilhosa arma que os tropicálios baianos conseguiram por e impuseram ao nosso gosto: aceitemos como ninguém. Amemos como ninguém. Cantemos como os gringos, maravilhindo, e nossas coisas "AS BOSSAS NOVELHAS, O FUTEPELÉ, O ROBERTOGUARDA, O PASQUIVEJA, o HIPFUNK, O ARIANONORDESTEROSAJOÃO, A CLARICEAMADO, E OS NOVOS CANTAUTORES CAEGILBEN JOR. Mais os araçás estão em extinção ou será que não? Não faço a míninor idéia. Eu quero é comer o coentro com alface e com a cebolinha. Só estou rindo e sorrindo. vá pro inferno. eu quero a sua boca com mel e seja o meu céu. o seu cel. essa palavra cel é grega, e remonta os antigos e gloriossos deuses del Olímpio (MARADONA E GARDEL FAZEM PARTE DESSA LINHAGEM)... mais tudo isso é brincadeira de quem não sabe o que escreve e tal. Só o Juan GuimaÃes RoUça sabe o que escrevia sobre a vereda dos rios grandes do sertão do Euclides da Cunha. É que tudo passa. Quem assa as asas?
Eu cai do gargalho e cansei de tanto galho que dei. Aí eu disse para os outros seis: ceis sabe vocês que eis que alguém francês não ireis e nem sabeis que a nossa ternúra é a ação da vida e muito mais não se explica, quando menos se diga que vai-viúva e volta uva.
Os leonteras estão roncangindo com seu alto som. Os olisapos estão bebendo as águas dos louva-rafas que com o pescoço longo comem as ervas dos papagalhos verdes. Mais há em mim uma coisa assim, mesmo brincalhona de dizer que tudo isso é brincadeira (e/é/que;não é é não sendo é pois sendo é licença).
Ent
ao
tudo bem
pa
ra
o que entender.
Mais aos que não entenderão, um pedaço de queijo com pão, mistura-se com erva, com tomate, e coma: se lambuze a vontade jaguardate.
E os que estão morrendo dando vivaias? Eu não consigo entender nada. eu não tô entendendo nada caetano. pra mim tá tudo qualquer coisa. Ponto, páragrafo oito, da letra d artigo não sei quê não sei quê.
Mais você sabe muito bem que isso é comedioso até demais. É lá do lado das Caraíbas que são canibais e seu antropólogo momento é que ninguém além de um dicionário saberá os signficasimbo dessas frases. Aprendeu? Lá do ládo de lá.
sábado, 18 de agosto de 2012
nada SÓ PRA ESCREVER
Estou completamente num estado solitário. Quer dizer. Não sei bem o que eu quero dizer com isso e essas coisas toda, ai resolvi escrever uma crônica meio sem pé e nem cabeça (como se tudo o que eu escreve tivesse pé ou cabeça, ou joelho ou os outros membros do corpo). Eu não sou bom em rima, ou em improvisação. Por isso penso. Pensar cansa. E eu tenho preguiça de lê. e eu tenho preguiça de correr atrás de quem me faz bem. não faz mau nenhum. eu estou bem mau agora. Mais isso é coisa da minha cabeça.
Eu estou num tédio intelectual completo; quero dizer: a inspirrespiração é uma coisa complexa. eu vou usar essa palavra "coisa", porque assim as pessoas de cérebro menos avançados conseguir-ão entender os rumos dessa crônica sem pé e nem cabeça ou saco, ou orgão gênital, que faço aqui, agora/já!
E EU NÃO TÔ GANHANDO É NADA PARA ESCREVER. oU SEJA, EU SOU COMPLETAMENTE LIVRE PRA DESCREVER AS MÚSICAS QUE ESCUTO: OS BÁRBAROS BAIANOS, OS DOCES BAIANOS, OS NOVOS BAIANOS, O JOÃO BOSSA BAIANO GILBERTO, O BAITANO BAINOLOSO, A GAL BAIANACOSTA E A MARIA BAIANA. eU SOU COMPLETAMENTE LIVRE PRA BRINCAR. pOR ISSO eu digo que qualquer preconceito vindo de mim ou de outro ou de outra ou de outro/outra, eu não aceito por completo. Para com isso tudo. E sigam agora.
Bem... e eu acho que as coisas vão melhorar quando a colonização americana sobre a América Latina acabar. Bem ou mal, eu não sou o lobo tal tal, o anjo gaúche do meio do caminho meu nome é severino, e é só isso meu baião e não resta nada não, hobalálá. O FIM
Canalhice prosada
A meditação é a ação conservada da alma juntada em um pequeno e especial abuso da língua portuguesa. Mais senhores e Sinhoras, en idioma de la flor del lácio quer ser Usada e não guardada em gavetas escuras e sem luz e isso é o que se tem pra se dizescrever hoje. Então eu irei pro beleléu de papai do céu que eu não tenho mel e araça azul é o céu azul seja o meu véu.
Eu escrevo tão depressa, é que a morte pega o trem e atravessa que amanha a noite tem hoje festa. Depois que disseram isso disseram de um jeito infantúnel e o trem passou com um infantil menino. pessoalmente, eu, eu sou um homem inculto, sou culto de ternúra e amargúra, e eu tenho direito de dizer essas coisas com a boca atrás do nariz. Mas escrever de menos e prosiar de mais é uma coisa meio tímida. eu sou completamente tímido e sou completamente alegre. é por isso que eu vou descrevendo as coisas que eu gosto. Eu gosto de escrever e me auto-controlar do jeito que posso. Isso é contrariação de mais... enfim: eu queria dizer que eu sou um amoroso e bem macho pra enfrentar o papa. se eu durmi na cama com ele eu irei representar diretamente Ipanema no congresso mundial de canalhice e canalhas. Mais tem gente que não cala a boca pra escutar as mesmas coisas que eu já escutei. entÃO por isso é só isso isso isso.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
SONETO
A sorte minha de estar apaixonado
Nesse meu peito bate o incerto do destino
pelo que sinto de você não resta nada
A não lhe dar amor em gestos e em palavras.
Amor... eu escrevo com a tinta da minha mão isso
pra lhe entregar depois o que lhe entrego:
amor, paixão, carinho.
E não há resto... não há resto.
Seu nome aqui não ponho e nem uso... o verbo ponhar
dirão que não existe em nossa língua,
mais minha flor, ponho-me por amor.
E assim elevo meu canto, meu jeito porque te amo e isso é falha de dentro e não de fora.
Por que conto as horas pra te amar e eternamente
a sua mão segurar e num beijo vos calar.
saudade inegável (prosinha pra se dormir) 2012
bateu uma saúdade inegavel de algúltimas pessoas que eu aprecio de bem-Bem. Os moralistas da língua Portuguesa querem me prender. Fato. Eu tô na cadeia do momento. Fato. é que ninguém vêm. Mais tudo bem. Na revista dos famosos (eu não sou famoso e eu não sou ninguém. Tudo bem, vêm amém!). Diga lá: meu pai é um homem arretado, é nordestino e macho. Eu não contrário ninguém. Eu tô fervendo por dentro. Quente, quente, quente. As novas formas de arte são expressadas graças a um forte abastecimento intelectual, mental, e sideral. Eu tenho uma resposta a cada quarteirão daqui. Tenho certeza que isso é o certo do decreto tal, do número tal, do dia/ano/mês tal, e tudo tal...
Eu sei que eu sou um chatomacho muito feliz. eu só quero dizer que eu gosto das palavras minúsculas e maiúsculas Usadas do Meu Jeito próprio e Sou completamente Anti-POlític ou seja lá como se Escreve essa palavraberração que nós francêses inventamos. Somos todos teóricos e a minha teoria é essa: o mundo é o universo. O universo é Deus. Eu acho Deus o maior poeta do mundo e já afirmei isso num poeminha (ao estilo neruda Pablo), que está numa gaveta (eu amo escrever a mão, mais não consigo, por isso uso o lápis ou a caneta).
uns palhaços andaram dizendo que Jimi Hendrix não sabe tocar o dele violão-guitarra. eu tenho traços do hendrix no meu violão. revolução é a palavra que se deve usar. eu sei disso: quem não sabe?! Aquela carta que eu mandei para o Webern, para o Augusto de Campos, ou coisa assim que também viu o mesmo momênto em que Maria Bethânia começou a cantar roberto/erasmo: carlos. eu acho que escrever é uma jóia rara. Ou mesmo assim ou coisa assim ou mesmo assim. caetano é super bacana ou a música brasileira ou a poesia concreta brasileira que é uma revolução apenas ou coisas assim que não tem O SENTIDO da Coisa.
ou aquele filme (sem sentido) que escreveram depois do processo de abertura de todas as nações sul-americanas da ditadura Norte-Americana:
Ana: você ouviu. ou sabe que ouviu. ou pensa que ouviu. aquelas coisas todas que um dia se falaram. pra lá do canadá ou do hell.
Roberto: o gabriel anda tremendo. ele não está relaxado. deve ser algum problema ou coisa assim....
Chico: eu já ouvi demais a banda... eu quero a ma-ta-ta viva a tropic-ália-, e eu escutei.......?.... faz sentido (PAUSA PROFUNDA) dúvidar da voz e da beleza exótica de galthania?
Caetano: o pasquim faliu e o brasil foi pra puta que subiu e os norte-americanos na crise caiu. risos incompreendidos.
Gláuber: o cinema é uma coisa meio assim: homoLherUsada. OU seja: é uma chave de ouro. E o sistema como onda?
Manuel Bandeira: anda onda como onde anda a onda! sempre: meninos roubando, os ricos viajando (EUA, PARIS, E OS OUTROS LUGARES), A MAIORIA BRASILIRA é analfabeta. Tá tudo a mesma coisa. Obrigado dom Pedro.
mais eu não quero morrer, não quero críticar. eu só estou brincando e isso me deixa vivo, alegre, consciênte por dentro e por fora inconsciente.
Mais eu tô meio avexado hoje, Mais ontem ieu não estava. Amanhã. Ontem. Depois. depois. de ontem. Tá um tédio imensO aqui. A IMENSIDÃO é uma coisa pequena por dentro. entende? não? Ok, então. oxente, não posso usar o inglês no meu portuGuês? Prá/porque não posso? Ave... gente chata por ai tem. eu quero é comer neve lá nos China da África. Mais tá tudo bem e qualquer coisa... eu vou levando e ouvindo os bárbaros nada doce que são a guarda jovem da russa. viva o pedaço da cana. cada bisca no seu galho, bem? não? Cantamaleão O cameloAnão. O ão do camelão, do cameloão, do elefungos afriáticos. Ok, quem entender bem, quem não entender Ok também. Mais a meditação é uma coisa meio estranhada na mão. ele percebeu que eu sou triste. Eu sou. Eu mostro. Ninguém percebe. Ele percebeu. Bem, é um amigo mesmo. apoio. eu sou muito jovidiota p' não acreditar que posso não ser e não ser e sendo feliz vou ser quem sabe lá pra lá não sabe, ave.
Quer saber de uma coisa? Por hoje é só isso. Amanhã quem sabe a inspiração surja de um bafo quente escovado por alguém?
Por quanto é só.
Giló.
Totó.
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