Falei -
Morros são grandes, névoa, sonhos, coisas, As nuvens mais belas cobrem os pássaros que Em círculos voam nas dobras do ar. Quando o Amor se torna uma espada, lutamos?segunda-feira, 26 de abril de 2021
Um targum sofrível
domingo, 25 de abril de 2021
Em Deus
Então eu tive a visão, espadas do norte, passado distante,
e estava ali o guerreiro com o seu chapéu de chifres
segurando nas mãos a chama da Luz Sagrada.
Levantando as mãos eu o vi preenchendo a escuridão
entre os chifres de seu elmo de Sete Árvores.
E houve paz e bonança, e alegria e amor. E tudo se iluminou em Deus.
O chá da tarde
O senhor guaxinim, o senhor caracol,
Batalha contra os dragões
Vejam, veja, são os dragões vermelhos
que chegam até a terra de Indolorién. Suas asas carregam o fogo vermelho, o fogo cruel que lançam contra os guerreiros. Os guerreiros estão vindo, carregam nas mãos suas espadas de ferro & seus escudos de prata.Antes da batalha
Homens altos, com capas pesadas,
atrás da muralha de pedra aguardam,
entre a névoa e a noite gelada.
A aurora fria se aproxima,
os cavalos parados, molhados de suor,
aguardam com o pescoço altivo
sem demonstrar sinais de cansaço, o som da batalha.
Corajosos combatentes aguardam a chegada do Fogo,
o Fogo vermelho, o fogo dos dragões das montanhas do Norte.
A tempestade se aproxima, o Grande Portão está aberto,
nasce o sol e as portas de ferro também se levantam.
A grande cidade de pedra vasta e esplêndida brilha, em cada rua o arco está levantado,
janelas vazias contemplam os elmos estranhos,
elmos com o símbolo de asas de pássaros marinhos, elmos cintilantes
como a chama prata de outrora, bordados em branco da árvore Sagrada
que floresce com a neve sob a cora prata das estrelas.
O silêncio é uma passagem pavimentada, vazia.
Sete estrelas e sete pedras brancas esperam. O rei aguarda o seu inimigo.
sexta-feira, 23 de abril de 2021
Abismo de Luz
Abismo de Luz
O cavalo alado
O cavalo alado pousou nos meus olhos
Canção do dragão
Dorme o dragão vermelho
Na sua caverna escura e fria. Ouro e prata estão no chão derramados, E seus olhos adormecidos estão fechados. Dorme o dragão vermelho Sonhando em seu covil desolado. Sonha que faz guerras contra os Senhores élficos de outrora, aqueles-reissegunda-feira, 19 de abril de 2021
O gigante besta
Ouçam agora, senhores e senhoras,
A história que vou contar para vocês.
Não achem as minhas rimas estranhas,
Eu sou peregrino, entendo de métrica,
Mas quando nasci engoli um violino,
E nunca mais entendi de estrofes certas.
Havia no vale, do outro lado do Mundo,
Um gigante bem grande, de um tamanho absurdo.
Sua cara era grande, barbuda e espessa,
Seus pés tão gigantes abriam covas e cavernas
[No chão.
Quando ria sozinho (esse gigante era besta),
Os homens da terra gritavam: - O gigante se aproxima!
Tal gigante sem nome por aí andava,
Quando pela estrada viu um outro gigante de pedra
Vendendo coisas encantadas.
"Amigo gigante", falou o gigante tapado. "Te dou vinte
Moedas de ouro se me deres algo que preste".
O gigante de pedra vendedor calculista,
Nem pensa, nem cospe, nem tosse, nem pisca.
Tira da sua mala de fino couro de duende
Um ovo dourado, espesso e diz sorridente:
"Meu caro gigante, vendedor mais amigo não tem.
Esse ovo de dragão é o único que por aqui tem.
Pode ir para o Mar, onde os Elfos se escondem,
Ou subir ao Céu, até as estrelas ao longe,
Juro pela minha barba cheia de teias de aranhas
Que ovo de dragão melhor aqui não se apanha".
O gigante idiota pelas palavras enganado
Paga o outro gigante, que corre embora, apressado.
Com o ovo do dragão nas mãos ele se vai para a sua caverna,
Pois já vai escurecer, e tem no fogo a sopa na panela.
O gigante bestão se senta na cadeira,
Observa o ovo como se fosse uma festa.
"Acho que vou fritá-lo, depressa. Não é bom
Se me nasce um dragão nessa mesa".
Antes de concluir tais palavras,
O ovo se choca, e o dragão sai, vermelho, saltitando,
Berrando e cuspindo fogo vermelho e quente
Na bunda do gigante, que chora e geme.
"O outro gigante me enganou. Me vendeu um ovo
De um dragão-cuspidor".
Por fim o dragão que filhote era,
Cansou de fogo jogar no gigante.
Deitou-se na porta, e se fez dorminhoco.
O gigante o pegou com todo cuidado,
Levou até o outro lado das Montanhas Grisalhas.
Deixou o dragão na ponta de um pico bem alto
E tombando voltou o gigante para casa.
O gigante depois de chorar de raiva
Saiu atrás do outro gigante.
E quando o encontrou deu-lhe um bom sermão.
E ao invés de pedir o dinheiro como reembolso
Levou uma bota de couro de troll
(Que era mais fedida que minhoca no anzol).
O dragão do norte vêm
As tochas escuras iluminam a noite,
o fogo do dragão como um gemido se levanta.
Seu corpo é cinzento, seus dentes são facas,
suas asas imensas se abrem como ventos.
Do norte vem sua fúria de cobiça,
procura por elfos e anões de portas frias.
Seu desejo por ouro é cruel e maldoso,
e nos povoados dos homens deixa o seu terror.
A princesa élfica
Os olhos da noite reluzem
enquanto o mar do norte geme.
Os elfos em bandos se reúnem,
seu rei assentado um poema escreve.
A bela filha do rei é Aurora,
princesa Aurora, que belos seus olhos.
No coração carrega o Oriente,
e na alma, todo o Ocidente.
Os elfos em bando se reúnem,
e comem, e bebem, e dançam.
Flautas até as estrelas levam
melodias que o mar esqueceu.
A bela filha do rei é Aurora,
seus cabelos são dourados, suas vestes
são esplendidamente brancas.
Seu sorriso carrega a Lua para o sul,
suas lágrimas fazem o Sol correr para o Oeste.
Quando canta o Vento percorre o Leste,
quando ri, os Magos procuram sua voz no Norte.
A bela filha do rei é a princesa Aurora.
Já a viram os Homens do Norte distante.
Eram homens brutos, de braços peludos,
seus olhos cruéis carregavam machados,
suas mãos seguravam terríveis espadas,
e seu líder era cruel como a Morte.
A bela filha do rei é Aurora,
princesa Aurora, que belos seus olhos.
No coração carrega o Oriente,
e na alma, todo o Ocidente.
Os olhos da noite reluzem
enquanto o mar do norte geme.
Os elfos em bandos se reúnem,
seu rei assentado um poema escreve.
A Morte do Rei Gil
O céu cinzento se abriu como
a asa de um dragão sem fogo,
Chaminés levantaram sua fumaça
para que esta chegasse até
O céu moribundo e solitário,
envolto de pequenos tordos chorosos.
As montanhas grisalhas são
como os mantos dos magos,
Basta olhar para Merlim,
aquele sábio de barbas
muito largas e cinzentas
Que buscou a pedra filosofal
nas ilhas nórdicas esquecidas.
Despertou os olhos do povoado
inteiro com sombras e gemidos.
Os cavaleiros estão chegando
com uma mortalha de
aço e dor nos braços.
A coroa de ouro tombada foi
aos pés do ogro gigantesco,
assim como a espada de
luz prateada que
foi lançada no Abismo.
Um grito escuro saiu dos braços
do fiel servo do Reino:
O Rei Gil Astrademus está morto!
Morto!
E os homens do reino tiraram os seus
chapéus.
sábado, 17 de abril de 2021
O anel
Cavalga o nobre guerreiro Homem com a espada na mão,
Seu cavalo é marrom, seu elmo é de ferro.
Até o rio dos Desejos profundos cavalga,
Ao seu lado três homens da sua guarda.
Violento dragão jogou no rio desejos de ódio,
E os elfos que ali estão se levantam.
Pelo anel mágico que está no rio vão lutar
Homens e elfos começam a guerrear.
As mãos do rei élfo coçam de cobiça.
Seus dedos de anéis mágicos estão corroídos.
"Tragam para mim todas as feitiçarias", ele grita,
E sua voz é ouvida até pelas colinas perdidas.
O nobre guerreiro empunhando a espada,
Desafia o rei élfo, o dragão e os inimigos.
Sua mão se levanta, ele já não é mais um homem,
Se transformou em um terrível urso negro.
Até a lua leva seu corpo de fera,
Onde destrona o pescoço do dragão em fúria.
Leva o anel até o rei élfo, e a ele e a todos os elfos
Eternamente amaldiçoa.
Elfos
Suspira a minha alma pelos campos esverdeados,
E elfos vestidos de vestes douradas me acompanham.
Nas mãos carregam harpas e pandeiros,
E no meu coração carrego o meu desespero.
Suspira a minha alma pelos campos esverdeados,
Montanhas longínquas erguem os rostos dos gigantes.
Os elfos caminham comigo, tocando suas harpas,
E a melodia é triste, porque a vida é um fardo.
Suspira a minha alma pelos campos esverdeados,
Fadas passam cantando uma canção de saudade.
O outono encerrou suas portas para as folhas.
E os elfos caminham comigo, lado a lado.
O CAVALO ALADO
O CAVALO ALADO
Por muitas colinas e por muitas florestas
Suas asas rufam, iguais tambores de ventos.
Os olhos se erguem, as mãos se levantam,
Os dedos apontam para o seu mérito: lá vai
O belo Pégasos, entre ruínas de castelos,
Cidades e desertos, montanhas e vales.
Que rei de barba ruiva montou o seu dorso?
Hércules ousou cavalga-lo fora do sonho.
Até as estrelas infinitas escrevera o seu nome
Nas areias dos espaços geladas e frias.
Suas asas se abrem pelas nuvens cinzentas,
E brancas se tornam as miríades dos céus.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
O mágico disse:
Não quero falar de montanhas,