segunda-feira, 30 de abril de 2012
Havia e não havia
Havia e não havia
o que não havia sorria
o que havia dizia: não havia
mais enquanto havia ia
não ia. Mais havia a luz
o sol e as cores todas as cores cores amores e dores.
Do mercedes da Joplis
e não havia sequer nada
mais havia o nada que não era nada
sendo o nada o tudo do mundo profundo. Então havia
lá no funo havia. Não havendo haveria de haver
mas dizendo indo e não indo revindo indo e rindo
não indo. Havia e não havia. Ia rindo. Não vindo.
Sorrindo.
o verde do besouro
o verde do besouro
o ouro do couro
os olhos do azul
o verde vivo bambu
as listras amarelas vivas
da formiga que passa na linha
o preto do céu sem estrelas
o azul do mar que bate na areia
a areia do azul do verde do besouro
o ouro do couro
ovo do novo. Novo. O VERDE DO NOVO.
O besouro do ouro. O couro. O couro.
domingo, 29 de abril de 2012
Ví brilhos no espaço
Ví brilhos no espaço: eram seus olhos
a me orientar? Para onde irão me levar
se eu acaso me entregar na espuma desse amar?
Nunca vou me perdoar se me machucar.
Machucar. Eis o tigre da paixão que ninguém entende
mais é o mesmo que o puro e o consciente
o coração somente sabe que as artes do céu
guiam o espaço aberto do amor: e quem carrega o puro amor
entenderá do que digo no meu escrever.
Solitário eu vejo a luz do espaço e vou
sem rumo para toca-la: mais não posso apanha-la.
E no entanto é a paixão que se derrama em mim
e é a paixão o fruto que tem tantos sabores estranhos
do amargo ao doce. É a emoção. Me contenho então.
amor em chinês
Que parte minha chora
Que parte minha chora, minha querida amada
Enquanto a sua sorri e se lambuza no mel de outro.
Quisera tu e eu ser uma chama só.
Uma chama que nenhum astro se comparará.
Mais quem poderá dizer que o amor é uma falta
isso que é a parte mais adentrada da chama
chama que ilumina as noites sem lua
e orienta os já desorientados.
Você que é minha parte sem igual
você e nada e ninguém. Apenas tem você
em meu caminho. Você que é a chama do canto
e eu sou o seu canto. Sou seu passarinho. E querendo
ou não, se o inverno chega ou desiste apenas tu existe. E mergulho no seu coração: chama de minha paixão.
Enquanto a sua sorri e se lambuza no mel de outro.
Quisera tu e eu ser uma chama só.
Uma chama que nenhum astro se comparará.
Mais quem poderá dizer que o amor é uma falta
isso que é a parte mais adentrada da chama
chama que ilumina as noites sem lua
e orienta os já desorientados.
Você que é minha parte sem igual
você e nada e ninguém. Apenas tem você
em meu caminho. Você que é a chama do canto
e eu sou o seu canto. Sou seu passarinho. E querendo
ou não, se o inverno chega ou desiste apenas tu existe. E mergulho no seu coração: chama de minha paixão.
sábado, 28 de abril de 2012
O Que soa longe?
O Que soa longe além da chuva?
Que soa perto além do beijo?
Quem escuta o tigre rugir?
Irá escutar e sorrir e rir?
Quem ia e voltou sem sequer
ver o por da lua? Quem viu
e não viu mais mentiu que viu
sem ver?
Quem iria isso dizer?
Que soa soando entre trigos
entre mares e arpões
além do grito das baleias assassinadas?
Quem escuta o coração bater ao passar
da doce amada?
Quem?
Quem?
meuQ?
Irá me provar o contrário
de que a canção soando vai se levando
como o mel do beijo e o mel do amor
que mel é esse? Que mel puro é esse?
As abelhas conhecem esse mel?
Que soa além do grito e do beijo?
Que soa além do sorriso e do desejo?
Que soa longe além da canção de amor ( e da chuva
que molha a uva
e degusta a fruta
no lábio do amor. Você é meu amor. E soa ao longe: é meu canto amante!
Vivendo eu vou indo cantando para o meu amor
Vivendo eu vou indo cantando para o meu amor
no silêncio escuto o brisar passar: vou olhar mais não vejo
seu olhar perdido no campo. Eu te procuro na lei dos encontros
encontros de amor que é o mistério da vida
que só um beijar sabe explicar.
Roubar dos seus lábios a doçura do teu mel... tão puro e doce mel
como eu posso viver sem você
sem seu cabelo a encostar em minha pele
e subir ao espaço: puro e culto espaço. Aberto no coração em uma chama
chama essa perdida e encontrada. Vivendo vou indo cantando para o meu amor
e você é meu amor.... Assim eu vou levando e cantando
porque simplesmente vou te amando. E acreditando. Amando
E cantando. Você está escutando?
no silêncio escuto o brisar passar: vou olhar mais não vejo
seu olhar perdido no campo. Eu te procuro na lei dos encontros
encontros de amor que é o mistério da vida
que só um beijar sabe explicar.
Roubar dos seus lábios a doçura do teu mel... tão puro e doce mel
como eu posso viver sem você
sem seu cabelo a encostar em minha pele
e subir ao espaço: puro e culto espaço. Aberto no coração em uma chama
chama essa perdida e encontrada. Vivendo vou indo cantando para o meu amor
e você é meu amor.... Assim eu vou levando e cantando
porque simplesmente vou te amando. E acreditando. Amando
E cantando. Você está escutando?
Suviam
Suviam a lua naquele dia quenteliogo un barunindo escutado olhoaram por
um senudo curto e as grigarras pousiam-se a corde de una músicozinha bonitinhazinha viam-pias da largavia que aploudia
para que chegariaste mas não chegariando ela vou zumbuando e as grigarras seguiam cantando...
um senudo curto e as grigarras pousiam-se a corde de una músicozinha bonitinhazinha viam-pias da largavia que aploudia
para que chegariaste mas não chegariando ela vou zumbuando e as grigarras seguiam cantando...
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Finnegans Wake - para Augusto de Campos
Babanonalualobalimacaminocaminhamvuandooandocaminandosoando
liandovãoseamanrradodiandocomentáriandodonodianoemmanos
não se entender los tontos que colocaram no Oltro lado dos murulhindos
a rosa verdamelhadeira da terra. Com que passam ou assam não o bolinho de cebolhas que são ostras pequenitatantes e alimentantes do dia suavibrante. E vai dizendo no bangue-bang: vabanonalualobalimacaminocaminhamvuandooandocaminandosoando.
VAMPIRA.
Vai indo quando não é dito
SANGUE PURO VIVO MORTO VIVO VAMPIRO
amor que vai indo e indo e vindo e indo e dormindo
O VAMPIRO VAI SAINDO E INDO E PERDIDO
e eu estou perdido sozinho
QUERO VIVÊNCIAr VOCÊ minha vampiorologia
e te beijar e morder: VAMPIRA linda. Eu te amo.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Questionamentos em um dia frio. CONTO
O sol brilhava em ponto ás sete da manha. Maria Rita levantou. Um pouco descabelada e cansada, pois tinha retornado do carnaval de sexta. O dia de sábado estava totalmente frio, e ela fitou um pouco a janela, buscando encontrar forças para levantar e se molhar na água fria e gelada que iria colocar no rosto. Levantou, olhou para o espelho: "Aqui estou eu... que noite... que noite... O que aconteceu com... deve ter ficado lá. Não me lembro de nada". Rita se encarou, cara a cara e viu que seus cabelos pretos estava despenteados. Pensou que estava meia hippie, e riu um pouco. Escovou os dentes e desceu para baixo para tomar o café da manha.
Nunca tinha estado tão bem antes. O dia fria trazia nela forças "espirituais", nas belas palavras dela, que nenhum dia quente poderia trazer. E o que ela gostava mesmo nesses dias era ficar na cama dormindo, sem se incomodar com nada e com ninguém. Era o momento dela, em que ela sonhava e podia pensar em quem quiser sem se preocupar nas consequências, que em suas palavras, era a própria essência da liberdade.
Tomava o café e olhava o jornal, quando de repente ele entrou em sua mente. Ela lembrou da cor dos olhos dele: marrom, totalmente vivos. E combinavam totalmente com a cor dos olhos dela, que eram negros. E como ele gostava de brincar: "Seus olhos são a profundeza mais perfeita que eu já ví". Ela tomou o café e não tirava ele do pensamento. Amor que é amor é o pensado e o sonhado. Mais ela sabia muito bem que ele não era uma invenção e nem sequer um momento. Ela continha os sentimentos, mais ali estava ele em sua mente, como se fosse ele a única preocupação dela. Como se ele fosse o único jeito dela conseguir pensar... como se o amor que ela tinha por ele estivesse vivo no espiríto do respirar desse dia frio. E ela ali, com uma roupa de lã roxa, sentada a mesa, o jornal com as notícias mais terríveis, como a de um assassinato no Rio Grande do Sul de dois garotos por dois contrabandistas uruguaios. Mais no entanto ele éra o que ocupava o pensamento dela. Somente ele: o único tormento do momento. O café com o leito descia na garganta dela, enquanto ela pensava no primeiro toque suave que ele fez com as mãos ao passa-las sobre os cabelos negros dela.
E ela sentia o toque dele, o mesmo toque puro e sensível que ele tinha dado no primeiro beijo deles sobre o brilho prata no escuro mar da noite. E ela tinha visto ele antes, um dia antes, e ele ali com ela com toda a sua alegria e seu jeito de viver. As pessoas que nos mudam se distânciam e nem ao menos percebemos. Mais ela e ele eram os únicos, eram os mesmo imortais de outrora. Porque não dizer que eram eles o Romeu e a Julieta? Ou se seria ele o amado que partira o crânio de vários peruanos numa guerra antiga na selva da América do Sul, apenas para ver os cabelos negros de sua "hermosa amada"? E ela ali pensando nele. E o dia frio consumindo seu pensamento assim como ela queria consumir ele. E mesmo assim, ela sabia que ele era o que estava em seu profundo peito. Era ele o seu descanso e o fim de seus problemas. E no entanto ele era apenas um pensamento. Um pensamento de um pós-dia de carnaval... um dia totalmente frio. Mais ela queria ele ali, e mesmo assim pensava nele. As consequências de amar alguém a distância é que a distância e a saudade são tão amigas quanto diferente a brisa e o vento. E ele ali em seu pensamento... a consumindo pouco a pouco. E ela pensava nele... e queria ele. Mais não tinha ele. Porque não tinha ele?
Informação adicional: Aos que questionarem com a questão imposta que eu mesmo me fez: espere... esse blog de "poemas e pensamentos" márginais, acaso não deveria apenas conter poemas e pensamentos dessa área? É conflitante saber que eu que criei tal blog, sou um escritor, um poeta e como tal um sonhador. Irei em alguns momentos públicar a meu público (eu acredito que eu tenho um), contos e algumas aventuras de prosa, que este tão pequeno escritor tenta fazer para o agrado. Espero que gostem. Gabriel de Ataide Lima.
Nunca tinha estado tão bem antes. O dia fria trazia nela forças "espirituais", nas belas palavras dela, que nenhum dia quente poderia trazer. E o que ela gostava mesmo nesses dias era ficar na cama dormindo, sem se incomodar com nada e com ninguém. Era o momento dela, em que ela sonhava e podia pensar em quem quiser sem se preocupar nas consequências, que em suas palavras, era a própria essência da liberdade.
Tomava o café e olhava o jornal, quando de repente ele entrou em sua mente. Ela lembrou da cor dos olhos dele: marrom, totalmente vivos. E combinavam totalmente com a cor dos olhos dela, que eram negros. E como ele gostava de brincar: "Seus olhos são a profundeza mais perfeita que eu já ví". Ela tomou o café e não tirava ele do pensamento. Amor que é amor é o pensado e o sonhado. Mais ela sabia muito bem que ele não era uma invenção e nem sequer um momento. Ela continha os sentimentos, mais ali estava ele em sua mente, como se fosse ele a única preocupação dela. Como se ele fosse o único jeito dela conseguir pensar... como se o amor que ela tinha por ele estivesse vivo no espiríto do respirar desse dia frio. E ela ali, com uma roupa de lã roxa, sentada a mesa, o jornal com as notícias mais terríveis, como a de um assassinato no Rio Grande do Sul de dois garotos por dois contrabandistas uruguaios. Mais no entanto ele éra o que ocupava o pensamento dela. Somente ele: o único tormento do momento. O café com o leito descia na garganta dela, enquanto ela pensava no primeiro toque suave que ele fez com as mãos ao passa-las sobre os cabelos negros dela.
E ela sentia o toque dele, o mesmo toque puro e sensível que ele tinha dado no primeiro beijo deles sobre o brilho prata no escuro mar da noite. E ela tinha visto ele antes, um dia antes, e ele ali com ela com toda a sua alegria e seu jeito de viver. As pessoas que nos mudam se distânciam e nem ao menos percebemos. Mais ela e ele eram os únicos, eram os mesmo imortais de outrora. Porque não dizer que eram eles o Romeu e a Julieta? Ou se seria ele o amado que partira o crânio de vários peruanos numa guerra antiga na selva da América do Sul, apenas para ver os cabelos negros de sua "hermosa amada"? E ela ali pensando nele. E o dia frio consumindo seu pensamento assim como ela queria consumir ele. E mesmo assim, ela sabia que ele era o que estava em seu profundo peito. Era ele o seu descanso e o fim de seus problemas. E no entanto ele era apenas um pensamento. Um pensamento de um pós-dia de carnaval... um dia totalmente frio. Mais ela queria ele ali, e mesmo assim pensava nele. As consequências de amar alguém a distância é que a distância e a saudade são tão amigas quanto diferente a brisa e o vento. E ele ali em seu pensamento... a consumindo pouco a pouco. E ela pensava nele... e queria ele. Mais não tinha ele. Porque não tinha ele?
Informação adicional: Aos que questionarem com a questão imposta que eu mesmo me fez: espere... esse blog de "poemas e pensamentos" márginais, acaso não deveria apenas conter poemas e pensamentos dessa área? É conflitante saber que eu que criei tal blog, sou um escritor, um poeta e como tal um sonhador. Irei em alguns momentos públicar a meu público (eu acredito que eu tenho um), contos e algumas aventuras de prosa, que este tão pequeno escritor tenta fazer para o agrado. Espero que gostem. Gabriel de Ataide Lima.
A alma, meu amor
A alma sua meu amor, agrada o coração do pássaro solitário que sou
com uma só pluma.
Voo espaço aberto para te encontrar
e ver de perto essa paixão
que traz e trago
nunca amargo
em nossos peitos vivos
amantes do céu.... essa sua alma
meu amor
agrada esse coração
que já foi
cheio de ilusão
e a teu lado
só jorra
pingos de certezas.
Vou pelo vento
para te ver perto
e o teu brilho
me guias entre as montanhas verdes e cinzas
e
entre as nuvens de chuva junto ao
arco-íris do teu sorriso.
Meu amor.... quero te carregar em minha pluma
em minhas asas
leva-la junto ao vento
sentir tua paixão
(sintas a minha e me beijes amor meu de alma pura).
Sou tão feliz contigo
que cantar é a esperança
e eu te vejo distânte meu amor
entre o céu e o espaço
me guias
apenas com o brilho dos teus olhos
que carregas
transbordando da mais pura
plena
e verdadeira
paixão.
com uma só pluma.
Voo espaço aberto para te encontrar
e ver de perto essa paixão
que traz e trago
nunca amargo
em nossos peitos vivos
amantes do céu.... essa sua alma
meu amor
agrada esse coração
que já foi
cheio de ilusão
e a teu lado
só jorra
pingos de certezas.
Vou pelo vento
para te ver perto
e o teu brilho
me guias entre as montanhas verdes e cinzas
e
entre as nuvens de chuva junto ao
arco-íris do teu sorriso.
Meu amor.... quero te carregar em minha pluma
em minhas asas
leva-la junto ao vento
sentir tua paixão
(sintas a minha e me beijes amor meu de alma pura).
Sou tão feliz contigo
que cantar é a esperança
e eu te vejo distânte meu amor
entre o céu e o espaço
me guias
apenas com o brilho dos teus olhos
que carregas
transbordando da mais pura
plena
e verdadeira
paixão.
Que parte minha chora, minha querida amada
Que parte minha chora, minha querida amada
Enquanto a sua sorri e se lambuza no mel de outro.
Quisera tu e eu ser uma chama só.
Uma chama que nenhum astro se comparará.
Mais quem poderá dizer que o amor é uma falta
isso que é a parte mais adentrada da chama
chama que ilumina as noites sem lua
e orienta os já desorientados.
Você que é minha parte sem igual
você e nada e ninguém. Apenas tem você
em meu caminho. Você que é a chama do canto
e eu sou o seu canto. Sou seu passarinho. E querendo
ou não, se o inverno chega ou desiste apenas tu existe. E mergulho no seu coração: chama de minha paixão.
Enquanto a sua sorri e se lambuza no mel de outro.
Quisera tu e eu ser uma chama só.
Uma chama que nenhum astro se comparará.
Mais quem poderá dizer que o amor é uma falta
isso que é a parte mais adentrada da chama
chama que ilumina as noites sem lua
e orienta os já desorientados.
Você que é minha parte sem igual
você e nada e ninguém. Apenas tem você
em meu caminho. Você que é a chama do canto
e eu sou o seu canto. Sou seu passarinho. E querendo
ou não, se o inverno chega ou desiste apenas tu existe. E mergulho no seu coração: chama de minha paixão.
As rosas falam acoçadas no jardim
As rosas falam acoçadas no jardim
o amor se levanta e não tem fim
caminha o astro perdido na montanha a deitar
o canto é perdido e alguém já quer chorar.
Um sorriso a fumaça e o anjo negro a passar
e um dia as pessoas vão se lembrar
mais eu só quero me deitar no seu jardim
e beija-la, ama-la e tudo enfim. E dormir no seu jardim.
Eu e minha guitarra clássica ^^
o amor se levanta e não tem fim
caminha o astro perdido na montanha a deitar
o canto é perdido e alguém já quer chorar.
Um sorriso a fumaça e o anjo negro a passar
e um dia as pessoas vão se lembrar
mais eu só quero me deitar no seu jardim
e beija-la, ama-la e tudo enfim. E dormir no seu jardim.
Eu e minha guitarra clássica ^^
domingo, 22 de abril de 2012
O amor: a junta de fogo
O amor: a junta de fogo que se arremessa do espaço
se ferir não há problema
essa não fere sua própria consciência
o amor que é a luta, a trajetória e o momento
não se vá com todo o esquecimento
apenas o amor. Amor: latino, grego, puro e universal
amor verdadeiro o que não trás nenhum mau.
Amor que passa: o que se livra felizmente
mais ás vezes não se sai da mente.
Só isso o que posso cantar
me perdoem aos com esperança
vou no copo me afogar.
se ferir não há problema
essa não fere sua própria consciência
o amor que é a luta, a trajetória e o momento
não se vá com todo o esquecimento
apenas o amor. Amor: latino, grego, puro e universal
amor verdadeiro o que não trás nenhum mau.
Amor que passa: o que se livra felizmente
mais ás vezes não se sai da mente.
Só isso o que posso cantar
me perdoem aos com esperança
vou no copo me afogar.
Precisamos sonhar para depois morremos
Precisamos sonhar
para depois morrermos.
Sangue do meu continente
abusam de mim as igualdades que não existe aqui.
Mais eu sei que mesmo não tendo a espada e nem sequer o escuro
eu não estou mudo e posso me levar ao vento
E é claro que vai depender se o vento irá me
querer para carregar.
Depois de sonhar podemos adentrar nos conflitos
nossos conflitos próprios: sem medo nenhum
e com tudo girando entre poesia, pernas, abraços e lentidão.... tudo
lento... e tudo girando e girando e brincando e chorando não. Rindo.
Rindo para não morrer
amigos: quero os malditos
os sem esperança como eu
os que me alegram e que correm pelo espaço sem rumo e com emoção
não quero os vázios que existem por aí: quero os guerreiros
Os guerreiros que não sabem para onde ir e para onde chegar
ou onde vão estar amanha, hoje e tudo o mais.
Esses... esses são... esses vão. Nós vamos, Nós somos, Nós e Yo
también. Porque o bom sonho de minha latinoamérica é sentir que somos
e temos a esperança de uma vida melhor, qualificada e verdadeira.
Sigamos a razão da emoção. Sonhamos para depois morrermos
e assim a vida toda entenderemos.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Nem mesmo a sombra amor meu
Nem mesmo a sombra
amor meu
irá separar o meu buscar
e quando eu te encontrar
nosso amor
na alegria que virá num repleto
sorriso ou abraço
tudo a seu lado
fácil, simples
na pureza
de sua beleza.
Por que amor
nem mesmo a sombra escura da noite
desvia meus olhos do teu amor
um retrato desse poetinha
amor meu
irá separar o meu buscar
e quando eu te encontrar
nosso amor
na alegria que virá num repleto
sorriso ou abraço
tudo a seu lado
fácil, simples
na pureza
de sua beleza.
Por que amor
nem mesmo a sombra escura da noite
desvia meus olhos do teu amor
um retrato desse poetinha
De manha mau acordo e lá está seu rosto
De manha mau acordo e lá está seu rosto
em meu pensamento. Simplesmente penso
no suave toque da sua pele e me aumenta a audição:
bate forte meu coração.
A tarde é o que faz o te querer ver
e lá está você passando e andando
e eu vou te amando e vou cantando
te olhando....
E a noite fria que nenhum consolo trás
não me faz volta atrás
quando te tenho nos meus braços
e a eternidade nos atravessa
a vida se completa
e descanso em paz. E o amor novamente se refaz.
em meu pensamento. Simplesmente penso
no suave toque da sua pele e me aumenta a audição:
bate forte meu coração.
A tarde é o que faz o te querer ver
e lá está você passando e andando
e eu vou te amando e vou cantando
te olhando....
E a noite fria que nenhum consolo trás
não me faz volta atrás
quando te tenho nos meus braços
e a eternidade nos atravessa
a vida se completa
e descanso em paz. E o amor novamente se refaz.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Se não há nada a dizer eu digo que te amo
se não há nada a dizer eu digo que te amo
e escrevo seu nome com as estrelas luminosas do céu do sul.
E se eu me quietar e sua mão segurar
saiba que um beijo está para chegar
como um trem na neve deslizando
eu vou sempre te amando... e amando... e apitando
que estou chegando.
e escrevo seu nome com as estrelas luminosas do céu do sul.
E se eu me quietar e sua mão segurar
saiba que um beijo está para chegar
como um trem na neve deslizando
eu vou sempre te amando... e amando... e apitando
que estou chegando.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Minha luz -
Se estou nas trevas
te chamo de luz,
e quando
surges
distantes
no seu lento caminhar,
meus
olhos te fitam
imensa
e inteira
grandiosa como és.
Grandiosa como o
amor
esse amor
meu e seu
que sentimos na pluma doce
da paixão
carregada pelo vento... vai nos levando
por entre as rochas
por entre as pedras
por entre as árvores
árvores lentas que dançam para nós
e eu danço pra ela e pra tí
eu amo tudo o que há em tí
e não me importo com nada
a não ser ouvir sua voz de pura e doce
Amada.
Se não és rainha
eu te torno uma.
És da mais bela
a mais única
a verdadeira
a inteira.
Como um cometa
eu sou teu
todo o seu
apenas seu.
E por
isso te fito
pois quando estou nas trevas
eu vejo sua luz.
E tudo se reluz: um beijo tudo a nós deduz
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Ofereço meu poema
Ofereço meu poema
como algo aberto.
Aberto em duas abas: a direita e a esquerda.
Caminhe entre uma e outra
caminhe em alguma direção.
Ofereço meu poema aberto
o olhar dele é um sino e um martelo.
Os dois badalam e cortam o ar.
O sino soa pra alguém levantar
o martelo soa pra alguém afundar.
Afunda o martelo a cabeça achatada
acorda o sino a cabeça já levantada.
Ofereço meu poema
soando por soar. Soando como sino
soando como se cortasse o ar.
Ofereço o soar do poema
num ritmo que nem martelar
um ritmo afundando
um ritmo de martelar.
Ofereço meu poema
ofereço ele assim: bem colocado
como se fosse um peixe no anzol.
Não que meu poema fosse um raio de sol
nem que fosse um raio de chuva: meu poema é a própria chuva.
Ofereço meu poema
se ele estiver levantado
sei que alguém estará deitado.
Ofereço meu poema
não que ele tenha prestação. Se é uma emoção
usarei ela não como um fato
filtrarei o nato. Por que não o exato?
Ofereço meu poema
queira olha-lo de qualquer lado
mais ficarei bem mais alegre
se olha-lo de uma direção nobre
não para ver seu brilhar
mais sim para tentar escutar
o cantar do olhado. Do poema
visual e concretizado
que é finalizado
e finalmente
centralizado.
como algo aberto.
Aberto em duas abas: a direita e a esquerda.
Caminhe entre uma e outra
caminhe em alguma direção.
Ofereço meu poema aberto
o olhar dele é um sino e um martelo.
Os dois badalam e cortam o ar.
O sino soa pra alguém levantar
o martelo soa pra alguém afundar.
Afunda o martelo a cabeça achatada
acorda o sino a cabeça já levantada.
Ofereço meu poema
soando por soar. Soando como sino
soando como se cortasse o ar.
Ofereço o soar do poema
num ritmo que nem martelar
um ritmo afundando
um ritmo de martelar.
Ofereço meu poema
ofereço ele assim: bem colocado
como se fosse um peixe no anzol.
Não que meu poema fosse um raio de sol
nem que fosse um raio de chuva: meu poema é a própria chuva.
Ofereço meu poema
se ele estiver levantado
sei que alguém estará deitado.
Ofereço meu poema
não que ele tenha prestação. Se é uma emoção
usarei ela não como um fato
filtrarei o nato. Por que não o exato?
Ofereço meu poema
queira olha-lo de qualquer lado
mais ficarei bem mais alegre
se olha-lo de uma direção nobre
não para ver seu brilhar
mais sim para tentar escutar
o cantar do olhado. Do poema
visual e concretizado
que é finalizado
e finalmente
centralizado.
O amor vale tudo
O amor vale tudo
o amor não é o deserto
nem a imensidão
ninguém entende o coração.
O amor é a própria razão
para a vida sentido ter
mais ninguém ira compreender
o amor é o que salva
o amor é a própria arma
mais não é tão cruel
quando se é fiel.
O amor vale tudo
o amor vale o que se planta
o amor é uma aliança
o amor é uma balança. Dois lados
quando estão bem alinhados.
O amor vale tudo e não se pode esquecer
que amor é tentar vencer e não perder.
o amor não é o deserto
nem a imensidão
ninguém entende o coração.
O amor é a própria razão
para a vida sentido ter
mais ninguém ira compreender
o amor é o que salva
o amor é a própria arma
mais não é tão cruel
quando se é fiel.
O amor vale tudo
o amor vale o que se planta
o amor é uma aliança
o amor é uma balança. Dois lados
quando estão bem alinhados.
O amor vale tudo e não se pode esquecer
que amor é tentar vencer e não perder.
O amor nunca se esgotará
E perguntaram com a boca cheia de sangue:
e o amor valeu a pena?
E responderão com a boca cheia de sangue:
O amor valeu a pena sim.
E assim terão mais uma chance de se contradizerem:
O amor valeu a pena?
E gritaram com a boca cheia de sangue:
Valeu a pena o amor sim.
E assim continuaram a seguir a vida
E assim continuaram a seguir o amor
Até a esperança se acabar o amor nunca se esgotará.
Nunca findará. Sempre existirá.
e o amor valeu a pena?
E responderão com a boca cheia de sangue:
O amor valeu a pena sim.
E assim terão mais uma chance de se contradizerem:
O amor valeu a pena?
E gritaram com a boca cheia de sangue:
Valeu a pena o amor sim.
E assim continuaram a seguir a vida
E assim continuaram a seguir o amor
Até a esperança se acabar o amor nunca se esgotará.
Nunca findará. Sempre existirá.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Quero acertar as contas
Quero acertar as contas
com a vida
depois.... depois de estar nas nuvens
depois de ver Deus cara-a-cara
depois de dar minha cara a tapa
a esses inúteis
que amaldiçoam meus poemas
que amaldiçoam minha vida
que nada fazem e me machucaram.
Não.... não é um grito
que não será ouvido.... as máquinas e o sol
é a esperança: achamos a criança. A criança dentro
que já não vive. A criança que revive.
Achemos então: somos a própria parede. Eu odeio minha Terra.
Sou brasileiro com você
(com que orgulho? Meça o meu vexame: grite e chame).
Sou poeta e nada mais. Quero que me enterrem depois.... depois
quando as horas se forem e quando o meu espírito se for também
não direi a ninguém que eu chorei
mais mesmo assim chorei.
Já não aguento.... não posso querer me movimentar
pois estou morto. Morto. Vivo ou morto?
Não sei te responder
não quero te responder
não necessito te responder
O trem de ferro do Manuel vem me buscar
(está atrasado como tudo aliás por aqui).
Lá vou eu embora pra Pásargada.... espero ter paz por lá
finalmente. Estou contente.
com a vida
depois.... depois de estar nas nuvens
depois de ver Deus cara-a-cara
depois de dar minha cara a tapa
a esses inúteis
que amaldiçoam meus poemas
que amaldiçoam minha vida
que nada fazem e me machucaram.
Não.... não é um grito
que não será ouvido.... as máquinas e o sol
é a esperança: achamos a criança. A criança dentro
que já não vive. A criança que revive.
Achemos então: somos a própria parede. Eu odeio minha Terra.
Sou brasileiro com você
(com que orgulho? Meça o meu vexame: grite e chame).
Sou poeta e nada mais. Quero que me enterrem depois.... depois
quando as horas se forem e quando o meu espírito se for também
não direi a ninguém que eu chorei
mais mesmo assim chorei.
Já não aguento.... não posso querer me movimentar
pois estou morto. Morto. Vivo ou morto?
Não sei te responder
não quero te responder
não necessito te responder
O trem de ferro do Manuel vem me buscar
(está atrasado como tudo aliás por aqui).
Lá vou eu embora pra Pásargada.... espero ter paz por lá
finalmente. Estou contente.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Eu devia ter feito o não feito
Eu devia ter feito o não feito
eu devia ter não feito o feito
eu devia ter feito o já feito
mais antes de ter feito o feito do não feito do feito
eu deveria ter refeito.
Mas se eu tivesse refeito o já refeito
eu teria feito o já feito do não feito. Que já estaria
bem feito. E não seria necessário
o refazer do refeito do feito já feito não feito do feito.
E tudo isso seria bem explicado se eu tivesse feito. o
não feito do feito do já feito do não explicado. E seria
refeito. E então explicado. Mais não seria
tão explicado. Então não estaria explicado.
Estaria mal colocado. E como bem percebi
eu devia ter feito o não feito do já feito do feito.
Mais agora que já foi refeito
não meçarei mais nada: essa é a fórmula exata. Nunca bem explicada... mais sempre bem estruturada.
eu devia ter não feito o feito
eu devia ter feito o já feito
mais antes de ter feito o feito do não feito do feito
eu deveria ter refeito.
Mas se eu tivesse refeito o já refeito
eu teria feito o já feito do não feito. Que já estaria
bem feito. E não seria necessário
o refazer do refeito do feito já feito não feito do feito.
E tudo isso seria bem explicado se eu tivesse feito. o
não feito do feito do já feito do não explicado. E seria
refeito. E então explicado. Mais não seria
tão explicado. Então não estaria explicado.
Estaria mal colocado. E como bem percebi
eu devia ter feito o não feito do já feito do feito.
Mais agora que já foi refeito
não meçarei mais nada: essa é a fórmula exata. Nunca bem explicada... mais sempre bem estruturada.
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