sábado, 23 de junho de 2018

CASO DE AMOR SEGURO



Com os olhos fechados, escuro, escuro,
vejo seu corpo, escura, escura,
vejo sim, suas mechas negras,
vejo seu corpo, seu corpo, corpo,
vejo seu dorso, escuro, escuro.

Ai, de mim, que sou solidão,
ai, de mim, sim, ai, não.

Beijo sua boca vermelha,
vermelha, vermelha,
ai, morango, morango,
vejo sua boca vermelha
e sonho com o seu corpo
escuro, escura, escuro.

Nádegas mais belas,
essas são as duas,
as suas nádegas imensas,
que são mais belas
que a lua.

Ai, que nádegas negras,
negras, negras, negras,
e seus cabelos são 
negros, negros, negros.

Ai, de mim, que pulso,
pelo sexo contigo,
em sentir seu cuzinho
e lambuzá-lo de porra.

Suas mãos me tocaram
e meus olhos fechados
estavam mudos, suspirando
por cima das cabanas,
enquanto pelo lado direito,
um tratos conduzia seu peito
macio e duro até minha boca.

Quando senti sua buceta
vermelha e negra com 
a porra branca o líquido
gozoso que estava em
seu cuzinho de imenso
buraco negro eu então
percebi que o nosso amor
era a fonte dos desejos
onde eu pairava com o
leque da língua quando
lambia o seu buraquinho
infinito.

Ai, ânus, orifício 
perfeito onde sua
voz pode sair e
tocar a minha boca
porque eu amo o 
seu cu sua buceta
amo quando gozas
com seu líquido de
mulher em minha boca
e gemes dizendo: gostou
enquanto as estrelas
aplaudem o nosso amor
obscuro e seguro
por luzes e por montanhas.

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