quarta-feira, 29 de julho de 2015

poemas azuis

A AMADA

Não dormes, minha 
amada.
A noite fria
sem teus olhos
para mim, não
me aquece.

Só tua boca
de pétala sincera,
que eu amo, somente
a suavidade do seu
rosto de pêssego
amoroso
consegue
transbordar de estrelas
azuladas
o meu coração.

Por isso, minha
amada,
esses versos de neve
derretem em teus
olhos de primavera.

Só o amor, só a palavra
que nos une,
pode explicar, amada,
o que sinto por ti!



FRIO

O seu sorriso é um
suspiro belo.
Não vou compará-la
as estrelas, pois o teu
brilho, amada minha,
é mais sério...

Ah, se eu pudesse
beijá-la agora, sentir a ardência
do sabor de laranja
da tua boca vermelha;
o universo contemplaria
tais atos; e eu, te amaria.

Simplesmente te amaria, assim
como o sol se põe,
como a neve cai,
como a chuva pinga,
como o artista pinta:
te amaria, amada minha.

Esse é o meu segredo
que conto apenas ao
teu coração amarelo
que arde como um sol
de amor dentro de ti.

Amada: o seu sorriso é um suspiro belo.


HISTÓRIA

Essa é a história
do meu amor (ah,
Deus sabe o que
carrego em minha alma),

e essa história
não tem fim: 
amanhã, tu e eu
amada, amaremos

como tochas ardentes
no lilás intranquilo
das rochas
sem mel...

Não vou deixar o
teu nome
na poesia,
a vida já o ditou
em tua certidão:
teu nome de rosa
salgada, arde
em minhas mãos.

Por isso, encerro na estepe
do verso a história de nossa paixão.
E ergo o teu retrato dentro de meu coração...


NOITE

As estrelas noturnas, sem
sorrisos, ardem se consumindo
sozinhas no infinito.
Mais não posso me conter
quando canto que t amo,
pois a aurora do amor arde em mim,

buscando a melodia
necessária para
conquistá-la, amada.

Não se esqueça do
meu nome, minha amada,
e eu não esquecerei do teu sorriso...

Prometo guardar na
eternidade das estrelas finitas
sua voz feminina e bela,

que entoa hinos
na primavera.
Amada, o teu nome
se mistura ao amar e percorre
as rochas distantes do espaço sideral.
Desculpe-me, mais eu te amo infinitamente!

TEMPO

Esqueci o tempo dentro
de uma blusa congelada;
não faz mal:
o vento também passa...

Penso nela, penso
nas coisas belas que
escrevi para ela:
outros vão ler, para depois

esquecer minhas palavras...
Não faz mal, eu me apagar no
anonimato também é legal...

O que não pode ser
apagado (pelo tempo?)
é esse amor declarado.

Já o declarei, feliz,
na leveza do dia, na tristeza
da noite; agora, foi-se...

Deixar ir, escorrer,
vagar; o que me importa?
É claro que o amor
tudo suporta; vou abrir
a janela do quarto e suspirar:
como é bom amar!

eu te amo!

Com licença: eu te amo!
Isso ainda significa algo
dentro da alegria dos teus

olhos de outono?

Não vagues se queixando
de nunca ter-me ouvido dizer
que amo você.

Ó, olhos de outono,
amo-a, é isso o que me
importa: o resto

é apenas um belo sonho...


Musicista

Gosto de cantar
no ritmo das papoulas
pois me escutam
as gaivotas surdas do 
oceano atlântico...
Ai de mim, só posso
cantar a mesma coisa,
sempre a mesma nota
repetitiva, sempre o
mesmo amor infinito:
Sou o musicista das sereias transparentes!


O seu sorriso

Ei, o seu sorriso
é um paraíso
se não perdido
na certeza das
incertas do amor
que temos pra dar...
Ei, o caminho
é o de menos
se você já sabe
mais ou menos
aonde quer chegar...
Vamos, nós dois
eu e você donzela
não liga pra minha rima
ela é tão bela
Não sei
se vou
de novo conquistar
já sei
vou tentar
de novo
desabafar
você sabe
amiga
eu gosto de você
te quero beijar
te quero amar
não é difícil
assim
gostar de
um alguém
por isso essa
rima
amada
te quero
tão bem...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

ela (saudade)

...
Cinzas 
sóis 
cânticos
 eu 
levo
Peço 
espero 
suas 
mãos 
em 
meu 
corpo
sentir
 Suavemente 
... 
sentir 
seu 
rosto 
em 
um 
...
beijo 
de 
trovão 

Amada 
sentir o seu corpo 
no meu 
que emoção

Amá-la e viver no infinito dos céus!
...

a minha amada


aprenderemos, (um dia, quemsabe!) vivagusto


poesiapoisépoesia


O poeta está em greve.


série: rostos femininos - by: g.a. lima

Tinta guache sobre papel!

explosão do outono


sábado, 25 de julho de 2015

pulsar do amor


boca de vaga-lume

para c.t.

Ó boca de vaga-lume
(que ela
têm). Vejo-te
voando
na nuvem
azulada do
céu amarelado.

Ai, minha amada,
o teu
corpo
de papel
japonês
me ilumina
como as estrelas
celestiais.
Ó boca de vaga-lume
(que ela
têm). Vejo-te
voando, e sei
que amo a tí
e a mais ninguém!
Resultado de imagem para céu cor safira
(foto: ilustrativa)

Olhos de safira

Os olhos dela

são como
safiras 
ardentes


brilhando
contentes
dentro do
vulcão
da
noite.
Ai, como amo
os teus olhos
de safira, amada
minha.
Amo o brilho
deles, pois
n noite
solitária
teu corpo
brilha
(BRILHO
DE
GALAXIA).
Ai, como amo
os teus olhos
de safira.
Resultado de imagem para céu cor safira
(foto: ilustrativa)

SOBRE LILY BRICK

Musa russa
esculpida por Deus
anja feminina tigresa
das terras gélidas
da antiga União Soviética

Mulher da vanguarda das
artes plásticas vivas de tinta
e da poesia realista dos
poetas apaixonados
pelo amor do sol e do vapor

Ó, amor, amor apenas é o
teu nome em russo (lyubliu)
se não me engano

foste para o silêncio
da eternidade passageira
mais a vida é eterna, ó

musa de maiakovsky.
Resultado de imagem para lily brick

perguntas poéticas

Com quantos
versos
se faz
um tigre?,
perguntei
na luz das
gaivotas imaginárias

Sem esperar
entendimento ou
resposta.
Com quantas
poesias amorosas
se faz brotar
um leão do
chão? Ou
uma
estrela
cadente de
amor?
Se ninguém
me responde,
então pergunto
outra vez:
com quantas palavras
o E'terno
faz brotar do orvalho
um caramujo
enferrujado
de alegria?

Resultado de imagem para cor preta
(foto: ilustrativa)