sexta-feira, 29 de março de 2024

desenhos






 

poème

 un poème


le taureau l'île

la vie le miroir

tes yeux sont la lune

le soleil des punaises de lit

rien ou tout

elle est la chatte, la noire

l'homme avec une bite dure

la montagne le homard

le nuage de crête de coq

glace

mon art

 mon art

asymétrique
Les fantômes
des années bleues
Afrique
l'africain noir à la chatte rose veut que je la suce

mes peintures
cubistes
le soleil la vie
Brésil et Espagne
visages familiers
des gens qui
Je ne sais pas, amen.

quinta-feira, 28 de março de 2024

dois desenhos


 

ראיתי את העולם

 ראיתי את העולם

הכל התחיל בירושלים

העיר האהובה

ואז אני

שרתי את הנשיקות שלנו

וידעתי שנולדתי

משורר כמו דוד המלך

אהבה

 


הישראלי


היפה היפה

העולם היקום

ואז אני רואה

אהבה היא הבית שלנו

sobre a abstração

 a abstração é um fenomeno natural. quem disse que a natureza não é abstrata? mas um quadro abstrato é uma rima angelical. a abstração é a simbologia do judaismo. a arte abstrata é estar em paz com D'us.


quarta-feira, 27 de março de 2024

THE FAUN

 THE FAUN

Through the field and the meadow,

The Faun goes day and night;

Stepping like green grasses,

With their cloven hooves.

And among the cold falling snow

In the lands of the wild North,

Go the walking Faun;

Joyful and ringing,

There is no joyful sound of your flute

Made of bronze and silver.

Your invading melody goes

Woods and forests throughout;

Calling the dark fairies,

That hide in the bushes.

Desperate to the sound of bossa,

Elves sleeping on the branches.

The happy Faun dances

With the Nymphs at your side;

And from your curly hair,

two goat horns sprout;

And his outstretched tail shines

Let it serve as a scarf in the cold.

Ferbha, the Elf King

 Ferbha, the Elf King

Ferbha was a king of the elves;

The elves remember him with sadness:

For his kingdom was fair and free,

And near the sea was his beautiful castle.

His sword was sharp and long

His shining helmet was seen from afar by his enemies,

For it was brighter than the Stars of infinity.

But he left without a destination beyond the sea,

And where he is no one can speak;

For darkness has overtaken his kingdom;

In Aluin is the home of his children,

That they have already forgotten about him.

THE WITCH

 THE WITCH

Oh what beauty, how unfathomable

You have beauty, oh sorceress.

Hide in your red hair

When your magic jumps

And makes the snow fall from the sky

Freezing the village and the villagers.

What beauty, what unfathomable beauty,

The witch raises her wand

And with a wave he just makes the fire that consumes creatures and mountains fall, and with another scene he turns the talking beavers into stone.

O what beauty, what unfathomable beauty,

The witch who has such a pleasant voice,

She is actually a dark goddess,

Shrouded in sulfur and mystery.

O what beauty, what unfathomable beauty,

Oh sadness, because we will have to win

That creature at the fire!

Poemas

 

O FAUNO
Pelo campo e pelo prado,
Vai o Fauno dia e noite;
Pisando as gramas verdejantes,
Com os seus cascos fendidos.
E entre a neve que cai fria
Nas terras do Norte agreste,
Vai o Fauno caminhando;
Alegre e retinindo,
No som alegre de sua flauta 
Feita de bronze e prata.
Sua melodia invadindo vai
Bosques e florestas ao longe;
Chamando as Fadas morenas,
Que se escondem nos arbustos.
Despertando ao som da bossa,
Elfos que dormem nos galhos.
O Fauno alegre dança
Com as Ninfas ao seu lado;
E de seu cabelo encaracolado,
dois chifres de bode brotam;
E brilha sua cauda esticada
Que serve de cachecol no frio.



O DESPERTAR DO GIGANTE
Lá estava ele com o seu corpo
Grande e medonho, porém esbelto.
Dormia seu Sono de mil eras,
Outrora quando o Mundo era belo.
Foi quando a nevasca seu corpo gelou,
E num imenso bloco de gelo o tornou.
E ali, onde a escuridão era imensa,
Dormiu com os seios peludos sem coberta.
Porém nem dragão nem águia de fogo
Despertou o seu sono tão grandioso.
Eu vi!, eu vi!, uma pequena vaca leiteira
Lambendo o gelo de sal sem se importar
Se o Gigante lendário iria despertar.
Então ele abriu seus olhos e observou o mundo:
Imensas montanhas, lagos profundos,
Olhou e viu florestas ao longe;
Imensos charcos, campinas distantes;
Nuvens cinzentas cobriam a vista,
Onde o mar repousava brilhoso e furioso de ondas.
Então o gigante com os pés levantou,
E nas mãos gigantes a vaca pegou.
Agradeceu por sua liberdade, e perguntou 
O Nome dela : -SOU GALATHEA, A ERRANTE, - a vaca respondeu-
E MORO ACIMA, NAS CAVERNAS BRUMANTES.
E o gigante uma imensa gargalhada deu.
Pois do seu nome ele se esqueceu!



OS ELFOS
Nas ilhas belas distantes
Que o coração jamais alcança
Cantam os Elfos de belas vozes
Lamentos e antigas lembranças.
Cantam e rimam seu ritmos
Entre flautas e alaúdes dourados;
Entre a floresta e a  chuva, e a lua;
Entre as estrelas e os planetas sem memória.
 
Cantam os Elfos seus lamentos,
Seus lamentos antigos de outras Eras.
Quando o Mundo era belo
E não havia nenhuma escuridão nele.
Cantam e entoam louvores
Pela lembrança do Mundo que viram ser destruído.
Quando o chão era mais verde que o verde,
E os animais falavam e riam.
Quando as árvores dançavam e batiam
Palmas com seus galhos e suas folhas.

Hoje que os Elfos choram,
Distantes dos Portos Prometidos.
Nas ilhas onde restaram poucos deles
Com elegias, sonetos belos.
Já não há rosa que brilhe 
Para agradar os olhos da Rainha Élfica.
Nem jóia que faça pagar
Os poemas que os Elfos já não recitam,
E que se perderam no esquecimento.



DORCHA, O ESPÍRITO DO VENTO
Quando o frio chegou do Norte
E as portas das casas foram fechadas,
Acenderam-se as lareiras dos castelos,
E os homens recitaram poesias antigas.
Eu vi, eu vi: - Dorcha, o espírito do vento
Caminhando na colina!
Usava um cachecol azulado,
E seus olhos eram acinzentados;
Suas barbas, tão brancas, desciam
Até os seus joelhos que mancava.
Ó, que nariz de águia belo,
Ó, que chapéu pontudo e negro na cabeça.
Levava um cajado de mago nas mãos,
E recitava alguns encantos esquecidos
Nas portas que não se abriam para ele.
Dorcha, o espírito do vento,
Veio do Norte, do Norte frio,
No tempo em que o Rei Belder, o Belo,
Em seu trono de Ouro maciço morreu.
Dorcha, o espírito do vento,
Veio com uma espada na cintura.
Veio com força e fúria,
Recitando antigos encantamentos esquecidos. 


O MINOTAURO
Ó fera bovina,
Ó criatura que dá medo.
Quem não conhece
O teu coração que
Foi martelado em segredo
Por algum ferreiro esquecido
De dias antigos e terríveis?;
Quando dragões e gigantes
Assolavam as vilas dos homens,
E os Elfos viviam nas florestas.
Ó Minotauro,
Cabeça de touro, corpo de homem.
Suas lágrimas adoçaram 
OS GRANDES LAGOS DE ÁGUA DOCE.
Porque choraste,
Ainda que ninguém escutasse,
Ainda que ninguém entendesse a sua dor.


A MOÇA E O CISNE
Ó dura cruz que carregamos de amor
Assim como ela, a mais bela que descrevo:
Cintura fina e escorregadia de peixe,
Poderiam dizer os pescadores
Que sua beleza era de uma Sirena,
A mais bela das sereias antigas.
E nas igrejas medievais, entre
Ídolos e padres pregoantes,
Seu vermelho cabelo poderia significar
Um pacto de bruxa com um bode flamejante.

Nada disso tinha, a bela Leda, a bela,
Aquela que foi perdidamente emboscada
Por um deus esquecido de longas barbas
Que na forma de um cisne
Repousou na lança do amor esquecido
Entre a ave e a donzela, entre a moça e o deus.

 
Ferbha, o Rei dos elfos  
Ferbha  foi um rei dos elfos; 
Dele os elfos se  lembram com tristeza:
Pois seu reino era justo e livre,
E perto do Mar era seu castelo formoso.
Sua espada era afiada e longa
Seu elmo brilhante era visto de longe pelos seus inimigos,
Pois era mais brilhante que as Estrelas do infinito.
Mas ele partiu sem destino além mar, 
E onde ele está ninguém pode falar; 
Pois a escuridão assolou o seu reino; 
Em Aluin fica a morada de seus filhos,
Que dele já se esqueceram.


A BRUXA
Ó que beleza, que insondável
Beleza tens, ó feiticeira.
Oculta em seus cabelos vermelhos
Quando sua magia salta
E faz a neve descer do céu
Congelando a aldeia e os aldeões. 
Que beleza, que insondável beleza,
A bruxa ergue sua varinha 
E com um aceno apenas faz cair o fogo que consome criaturas e montanhas,  e com outro acena transforma os castores falantes em pedra. 
Ó que beleza, que insondável beleza,
A bruxa que tem voz tão agradável,
É na verdade uma deusa tenebrosa,
Envolta em enxofre e mistério.
Ó que beleza, que insondável beleza,
Ó tristeza, pois teremos que vencer 
Essa criatura na fogueira!



A RAINHA FEITICEIRA
Como são belas suas ancas escuras
E como são escuras as madeixas
De teus seios que se elevam
E se arrebentam em meus olhos
Como uma onda pontuda me ferindo.
Ó feiticeira, feiticeira Negra,
És uma Petúnia Negra, uma escura
E celestial Rainha que sobe das
Águas africanas para me amar em
Beijos lamentosos e sinceros,
Com gemidos de agreste Amor de fogo e mel.


CHARLIE O CACHORRINHO
Charlie foi um cachorrinho
Que vivia correndo atrás do próprio rabo.
Quando viu a lua cheia
Bem grande estampada no céu
Pediu para o papai Noel que
O levasse até lá para a pagar.
Chegando lá Charlie se assustou
E um grande latido então no
Espaço sideral soou.
Ele viu uma cena nada engraçada,
Um grande Dragão com asas eriçadas,
Lutando contra Jorge em seu cavalo.
E Charlie correu para o ajudá-lo.
Mordeu a cauda do dragão rapidinho,
E a serpente enorme soltou um imenso gemido.
Jorge com um golpe o dragão acertou
E parabéns ao cachorro então o afanou.

terça-feira, 26 de março de 2024

versos


desenhar desenhar desenhar e novamente desenhar amar você amar você amar você

enigminhas




 

naturezas mortas




 

o toureiro


 

surrealismo erótico






 

O DRAGÃO

 

O DRAGÃO


O
grande Dragão estava dormindo
com as suas asas encolhidas iguais a morcegos
deitado em um monte de ouro,
de jóias preciosas, de tesouros antigos.
Roubados de certo de Homens terríveis,
ou, de Anões gananciosos e cegos
pela adoração às jóias de prata.
Foi quando soou o desafio
que veio de fora das balaustradas de cobre:
- Saia e lute, ó Serpente do Norte !
Gritou o guerreiro com voz forte.
Sua espada na mão brilhava igual chamas de fogueira.
E seu escudo trazia um leão avermelhado estampado.
o DRAGÃO terrível ergueu suas asas,
fez tremer o chão com a sua gargalhada.
- Pequena criatura, verme de homem - 
vais enfrentar o grande Dragão? 
Pois os seus ossos os abutres devorarão! - 
Mas o guerreiro não teve medo.
Era antigo e fiel cavaleiro.
E o dragão se lançou contra o homem
com fogo e dente iguais a espadas.
E o guerreiro lutou com bravura e ternura,
e o coração da fera apunhalou no último momento
em que sua mão direita apegada a espada
se quebrava.
Mas entre dor serena a canção de uma vitória:
A fera escamosa morta em seus pés deitada estava!
 

el alquimista

 


Pido permiso para nacer
Ven conmigo,
chica morena,
Mire las obras de Picasso,
 estas pinturas cubistas.

Pido permiso para
nacer 
dentro de este poema,
 en tus pechos de un hermoso pájaro,
 de una hermosa 
sirena!


Tomaré café
Tomaré café, puro café,
y me acompañará el otoño,
y el sol, y la melodía del día,
y la noche, y la mazorca de maíz,
y su boca carnosa, la morena,
la rubia, la bella mujer
que me ama con escudo
y flechas.



Llegó el sol 
Llegó el sol, claro, y la china construyó un muro, y vi a toda China a un pie de mi esperanza, gran comunista, ex capitalista, vientos de patria donde descendí y vi la mirada de Neruda sonriéndome en Francés, y luego supe que era un poeta, y supe que era un poeta pintor, y me puse la sábana milagrosa y sonreí porque la luna era una mazorca de maíz y el sol estaba en el beso de la pequeña niña china.



El sol otra vez

Y entonces vi a Picasso y miré
la Iglesia,
y bebí el vino,
y probado
viento que bajaba fuerte del mar,
y me acordé de España,
España antigua,
España morisca,
España judía,
España cristiana,
España católica,
y entre el camino de Santiago y el puerto habia
el capitán portugués
y la vida y el sueño y muchos cubos elevados, y el alma de un ángel gimió y anunció el juicio final del guernica y miré y vi que el mundo era un cuadro cubista!

La llegada

Y llegué a Campinas, una ciudad brasileña,
y ahí deposité
la alegría y la tristeza de mi ser,
y lloré por las noches
para que Dios escuche,
y lloré,
Lloré estrellas y mares,
y vomitó amargas penas y tortugas,
y entonces me di cuenta que era hora de ir a trabajar, y dejé el papel y la tinta y recordé que en el sueño
O era una mariposa o era un sabio chino, no pasa nada.


los mapas A veces llega la oscuridad, y luego el tigre y el murciélago, y luego la nieve baja de la ventana de los ojos de los europeos y de los latinoamericanos sale el sol con un brillo oculto, y entre ella y yo hay un desierto, santo Israel, y veo el mar de lejos, y veo las dunas, la moneda, y todo está oculto porque nuestro lenguaje poético es un misterio, y las rutas son celebradas por los viajeros.



EL ALQUIMISTA

El hombre en su sobriedad mira lo divino y trata de escalar los lazos imposibles de la inmortalidad, y allí descubre que el amor es la única posibilidad de la alquimia, y el oro es el polvo y el sol y la luna.

Yo, judío
La torá sobre la mesa, los panes de la proposición, la voz de Moisés recitando el shemá israel, la voz de Dios dentro del corazón, la fuerza viva de los sefardíes de antaño, la enigmática enigmática voz eterna. El amor.



ISRAEL
La nación de mis antepasados, una vez Judea, donde los comerciantes y guerreros vieron la sabiduría de Salomón. Sí, Israel, la nación más antigua y más joven del mundo, como diría Borges, Israel, la nación, el Israel amado, la oveja de Dios entre las naciones.



laberintos
Laberintos en los que perdernos en la vertiginosa multiplicidad de ideas y periodos históricos de la poesía, con la luz de la victoria/hermosa como un león al mediodía.



El Tigre
Veo el tigre y la habitación, el mar y la lámpara, el cuadro y la tinta, el viento y los libros, y el tigre es el mundo, el universo donde los hombres acampan sobre su piel dorada y terrible, el tigre. es el universo, el mundo, el planeta Tierra, el tigre es tristeza y alegría, es el bien y el mal, es el cosmos y el infinito de lo finito.

Arenkar -poema incompleto

 


Arenkar, além-mar,
terra onde a lua aparece
brilhante e amarela no céu
em forma de esfera
e brilha com as estrelas
com os Elfos a cantar
embaixo dela na floresta
entre as folhas do carvalho
e o som do piar da coruja.

Arenkar, a bela, a terra
onde as colinas são verdes,
onde poços de água se
cavam e os anões em
profundas cavernas
dançam atrás de ouro
com os duendes no pescoço
e dragões a assolar
com o fogo a soprar.

Arenkar, terra eterna,
onde Elfos cantam ao som
da lua bela,
enquanto o Mar 
açoita as margens
e os marinheiros
entoam louvores
místicos aos Imortais. 
Arenkar era a terra onde os Elfos e os Homens residiam juntamente com os Anões, Duendes e Gitantes. Antes que houvesse a terrível guerra dos imortais, onde espiritos maus lutaram contra os espíritos bondosos,  Arenkar era uma terra boa de paz e alegria.

segunda-feira, 25 de março de 2024

chicas



 

abstração



 

fuerza corazón

 


FUERZA CORAZÓN
fuerza corazón,
ante la niña hermosa
sus besos se tornan
en huracan.

fuerza corazón,
ante lo oscuro camino
la mariposa arde
en fuego y mel


fuerza corazón,
donde canta el gallo, y la iglesia
junto de la mar
llora.


el Amor
el amor, camino,
el amor, el aire de Dios,
el amor, la vida y la muerte,
el amor, el toro en vientos terribles,
el amor, la agua sin besos, el amor, 
la hoja amarilla, aún pienso en tu amor 
y lloro mucho, pero 
quiero estar en tus brazos

amanaña

solo.



TENGO UNA LLAVE
tengo una
llave en mi
corazón de dinosaurio

tengo una sola llave!

quiero llorar
mis pájaros muertos
en las islas rojas
de mi sueño triste.

tengo una llave de oro, de planta, de viento.

tengo una sola llave.




Ven conmigo
Ven conmigo,
el barco del viento
nos llevará a ti y a mí,
amor mío,
por mares llenos de rosas tristes escondidos en las rocas del mar.

Dame tu mano,
mi amor, y bailaremos,
Dame tu mano,
Mi amada,
y me amarás.

Ven conmigo,
el barco del viento
nos llevará a ti y a mí,
amor mío,
por mares llenos de rosas tristes escondidos en las rocas del mar.