A lua canta, e eu quero cantá-la,
imaginando sua brancura nua
não com fantasmas nem lírios
quando sua face está gozada.
A lua canta, e eu quero cantá-la,
conto minhas mãos e digo que suspiro
quando sua boca rosada de batom
se torna como a lua: alva, alva,
A lua canta e eu quero cantá-la
e toco minhas mãos nos seus peitinhos
duros de marfim, ai, peitinhos, líquidos
serenidade lenta e quente do amor.
A lua canta e eu quero cantá-la,
repousando minhas mãos nas suas
nádegas noturnas e perfeitas,
a lua canta e eu canto, escutai as harpas.
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