quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Garota você sabe que você é o meu mundo

(rap)

Garota você sabe que você é o meu mundo

Garota é difícil explicar
esse amor que explode
eu não sei rimar direito
mais eu quero dizer
que mesmo sem saber
dizer o que quero dizer
bem, essa sua bunda
mexeu comigo o dia inteiro
você sabe, garota
esse trato difícil 
ver seu rostinho beijando
sabe, 

Garota você sabe que você é o meu mundo

mesmo assim 
você quer brincar comigo
andando nua o meu quarto
falando coisas de amor
eu sei você não se
esfrega pra qualquer um
mais bunda é linda 
me fez cair pra trás
isso se explica?
não sei 

Garota você sabe que você é o meu mundo

vem, vamos comprar um carro
só pra gente fazer
bem eu não gosto de explicar o que faço
sua carinha de anjo me deixa duro
do bolso da calça até o pote de café
foda-se e se não gostarem disso
eu não faço rap eu não sei rimar
gosta do mar? foda-se eu só quero zuar.

Ei, 
Garota você sabe que você é o meu mundo.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A Ucraniana



-aos meus leitores da Ucrânia


A ucraniana, a ucraniana,
olhos azuis como nuvens,
pele dourada como rosa,
musa dos ventos tristes.

A ucraniana, a ucraniana,
lendo maiakóvsky ao sol,
recitando ehrenburg ao vento,
cantando yevtushenko.

Não posso dizer mais que isso,
porque muito pouco conheço
de ti, Ucrânia, mais vejo que
és tão bela quanto o martelo da Rússia.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Suave amor


Amor, amor meu,
de vinho e vinagre
somos feitos,
tu e eu.

Amada, amada minha,
onde estás
que carregas
minha vida?
Amor, amor meu,
quantas sombras
nessa triste
melancolia.
Amor, amor meu,
de vinho e vinagre
somos feitos,
tu e eu.

Ode noturna


Enquanto o ar
da noite se
camufla em
meu coração
feito de setembro,
a canção do lodo
comove a primavera
com pouco vento.
As estrelas que
dançam calmas
no céu, estendem
mãos abstratas
e vazias, mãos
de morte frias.
A noite canta
anunciando uma
chuva qualquer
com asas de mariposas.
E depois virá o sono...

Negra africana


Nunca vi ave africana
nem sonho sem a cor
escura de todo
um continente.
O amor tem a forma
de folha queimada
nos olhos tão negros
da negra asiática.
Há sol na melodia africana
de teus beijos de
vulcão, pedra.

Não tenho saudades


Do mês que passou
não tenho
saudades da
morte, nem do sino,
dourado que
carrega o brilho
da vida.
Passou como as
asas de um pássaro.
Passou enquanto
eu lia
os poemas de
Jorge de lima.
E o que ficou no
ar? Canções ou
surrealismos?

A vida é uma tragédia


A morte obriga o poeta escrever


pássaro voando para o futuro


Amor diálogo com a vida


Amor & ela


sol nos meus olhos


silhueta 2


silhueta 1



De manhã

De manhã
a canção suspira
com estrelas nuas, pequenas
e finitas.
Arames dançam
nas escadas sem braço.
Poentes
se camuflam
com nuvens
embaraçadas de
orvalho.
De manhã
a canção suspira
com sóis sobre o telhado.
Ouro do tempo,
brisa e orvalho.

domingo, 27 de agosto de 2017

Eu formoso, você formosa



Eu formoso, você formosa, 
Assim somos os dois, pequenina minha!
Os filhinhos que nos nascerão, 
Amada, mais belos que a lua e o sol serão!

Ai, que formosas palavrinhas eu te dou.
As que me dizes, as que te dou!
O Deus vivo que nos ouça! 
Amada, eu vivo só para ti, pequenina

sábado, 26 de agosto de 2017

Canção de Rachel



Depois Jacó beijou Raquel e começou a chorar bem alto.
Genesis 29:11

Que lindo cabelos tens tu, Rachel.
Cabelos teus e cabelos meus!

Juntos estaremos os dois no céu, Rachel .
Que formosa fonte tens tu, Rachel .

Fonte tua e fonte minha!
Juntos estaremos como lã, Rachel .

Que formosos olhos tens tu, Rachel .
Olhos teus e olhos meus!

Juntos estarão nós dois, como pães de mel.
Que formosa boca tens tu, Rachel.

Boca tua e boca minha!
Juntos estarão os nosso lábios sem véus.

Que formoso peito tens tu, Rachel .
Peito seu no peito meu!



Juntos estarão e estaremos, Rachel amor meu.


in: http://www.opovo.com.br/jornal/jornaldoleitor/2017/08/cancao-de-rachel.html

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Quando o amor nascer



Quando o amor
nascer em teu coração,
talvez eu não esteja
mais aqui para abrir

as janelas escuras
dos seus olhos.

Ai, quando o amor nascer
como o marfim
dos elefantes, 
você irá vender

meu coração verde
pelo menor preço...

Quando o amor nascer
dos orvalhos da tua boca,
quando brotar tuas raizes,
quando a noite for serena,

a tulipa das tuas mãos
me enterrará mudo na pedra.
Eu não serei mais nada.
Mais a tua alma me amará, serena.

Pela estrada



-ou canção da dúvida

Pela estrada passa a nuvem,
pela estrada passa o céu azul.
A estrada tem um fim
agreste.

É lúcido o teu amor?

Pela estrada passa o besouro,
pela estrada passa a cor,
pela estrada do amor.

É lúcido o ar de pantera?

Pela estrada passa o rio,
pela estrada passa a fonte quente,
pela estrada passa o boi,
pela estrada passa a água-ardente.

É lúcido? E nasce a semente?

Canção da China



-uma canção de amor


China do Norte, China do Sul,
existe nação mais pela do que essa?
As muralhas dos olhos dela
me são a beleza do amor.

China do Sul, China do Norte,
de onde vem esses olhos puxados
como as nuvens do céu
entrelaçadas de mel e canções?

Ai, se eu pudesse viver nos
cabelos negros daquela chinesa,
mesmo lendo os poemas sábios,
antigos, vejo a luz da aurora.

China do Norte, China do Sul,
um barquinho voa pelo rio antigo.
Enormes montes e belas colinas.
A gazela, a menina mais bonita.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Os olhos da moça soviética



usando a imaginação com a natureza e a terra
   (talvez isso faria maiakóvsky com vinagre)


Os olhos da moça soviética
negros, azuis, cristais tão puros.
Os olhos da pequena soviética,
são o meu amor no futuro.

Quem colocou em tuas fontes,
a mistura de tantos povos?
Que coisa mais bela essa união
que lembra a minha própria nação.

E hoje quem és russa bela?
E onde dorme tua boca de mel?
Uma lua enche o céu com pequenos caracóis.

É o amor de te dizer: boa-noite, linda soviética.


Resultado de imagem para união soviética
foto: ilustrativa

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Balada da Rússia



para os meus leitores russos

Veja é a Rússia.
Não a Rússia, Rússia.
Mais sim a Rússia, Rússia.
Não conheço muito.
Leio os poetas russos
na biblioteca e choro.

Quanta sabedoria.
Quanta morte desmedida.
Ai, Rússia, Rússia.

Eis o verbo do cosmo.
Comunismo ou capitalismo?
Nada disso. Não é russismo?

Para onde vão todos
os povos depois da morte?
Se há um povo só...

Ai, Rússia, Rússia.
Quantos lirismos feitos
do vinho da palavra
dos poetas russos.

Mais não existe 
pátria, nem nação,
nem bosque.

É tudo conjunto,
é tudo ilusão.

Ai, Rússia, Rússia.
Me disseram um certo
ancião que eras Magogue
da Bíblia.

Tal teoria se confirma?

Não eras a União Soviética
Ai, que mundo maluco.
Mas vivamos o amor.


Amo você leitor!

Símbolo de despedida



(antes de morrer de frio)

Quem dorme com esse barulho de leões
africanos rugindo na janela do quarto?
Quem dorme? Coração enferrujado de
mar, de lodo, de águas marinhas profundas.

Adeus.

Não adiantou aquela carta, nem a lembrança
das estrelas piscando como vaga-lumes no
céu enegrecido sem luar e sem carpas enfeitadas
de pequenos girassóis agasalhados.

Adeus.

Quando chegastes? Quando fostes dormir
naquela casa feita de lágrimas? Em uma rua,
número tal, dia tal, momento tal, mês tal, 
como os homens gostam de enumerar as
coisas sem sentido da vida: a prata e o ouro
seriam imortantes ao meu coração,
se não fosse seus beijos mais quentes
que os relâmpagos do sono e a distância do mar.

Adeus.

Para onde vai ela levando o meu coração de gesso
empalhado no meio do oceano sem régua?
Para onde vai ela levando os meus olhos murmurando
poemas e pequenas telas que não se vendem?
Para onde vai ela que adormece na grama sem
ouvir a voz do perfume das rosas e dos insetos?

Para onde vai ela?

Para nunca mais regressar aos meus braços de
camundongo, ou irá adormecer em outro por-do-sol?

Para onde vai ela?

Se não para a distância das coisas que se vão
como o meio-dia e a meia-noite rapariga?

Para onde vai ela
me dizendo adeus entre as nuvens e as raizes
das árvores tombadas?
Para onde?  

Não sei. Mas me pergunto:

Quem dorme com esse barulho de leões
africanos rugindo na janela do quarto?
Quem dorme? Coração enferrujado de
mar, de lodo, de águas marinhas profundas.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A ÁFRICA NEGRA



A África negra tem de
todas as cores a mais
bela das cores: a escura
cor dos lírios escuros.

Dos seus povos que vivem
e celebram a sua arte,
mais que arte é o poeta
que descreve e faz parte.

A África, da América não
levou nada do que trouxe:
o extremo lado da beleza
da luz escura de ébano.

Pois de dentro da descrição
o que a africana noite tem
para dar ao mundo em culturas,
se não gerou, esculturas e formosura.

O Senegal por João Cabral



O Senegal que conheço
é o das letras de Cabral;
se não verídico, físico,
em sua forma é normal.

No ponto do equilíbrio
das letras, a descrição
gerada, compartilhada
e feita de, relatado grau.

O Senegal, a ponte 
francesa da África,
em pontos e direções:
uma luz colorida de canção

domingo, 20 de agosto de 2017

Antes e depois



É vermelha a rosa da minha dor
e cinzento é o céu com granitos,
é azul a rosa do meu amor,
é verde o meu coração de lírios.
É vermelha a rosa da minha dor,
gafanhotinhos no rio, mariposinhas 
na areia das campinas sem cor.
É vermelha a rosa da minha dor,
minha tristeza é amarela, é prata,
meu coração é cinzento como o 
sol que é vermelho e laranja.
É vermelha a rosa da minha dor,
e meus suspiros são alaranjados
como os rios são brancos transparentes.

Elogio

Só um Deus perfeito seria realmente perfeito para criar a imperfeição de um mundo completamente imperfeito!

Coração


Ouço do coração
uma pequena
canção.
Sim, sim,
não, não.
O horizonte é
mudo, choroso
coração.
Sim, sim,
não, não.
Uma abelha
leva o mel
até o meu coração.
sim, sim,
não, não.
E meu amor
se derrete.
E canta o
coração.

Libélula


Libélula pousada
na folha branca do
amor.
A lua gira na asa
dourada e cinza
da pequena libélula
pousada na folha.
A flor sem pétalas
acena para as estrelas
que beijam a libélula.
Um suspiro passa,
o vento chora,
e a libélula beija
a flor.

Cançãozinha sobre a noite


É noite sim,
amigos do meu
coração morto.
É noite sim.
Aquela menina
que chorava tanto,
não foi ela que
se lembrou de
mim?
A noite é triste,
amigos sem mel,
é triste sim.
A noite é o momento
onde os grilos imitam
os poetas,
e vice-versa.
A noite é triste,
amigos sem pátria.
A noite é triste
sem marfim.
Mas alguém questiona:
e a noite com amor,
estrelas, suor?
É noite sim.

Sete


Sete vezes sete
não dá dezessete.
Repete, repete, repete.
Os olhos de sete
salgueiros azuis e brancos.
Repete, repete, repete.
Sete vezes sete
não dá dezessete
(pensas).

Por pouco


Coraçãozinho de marfim
vendo a lua chorando e brincando.
O mar é um alicate tonto,
e o pequeno coração entende.
As canções verdadeiras
não fazem sentido sem números.
O pequeno coração entende,
mais sorri espigas vermelhas.
É indelicado dizer que as
rosas sã rubras, que as moças
do campo são belas, que a lua
é prata é cinza é feia é amarela.
Tudo dorme no coraçãozinho
de marfim.
No final do dia um grilo
desesperado chora,
enquanto a lua brilha.

Estações sem momentos


Te cobre de verão, inverno.
E tu, inverno sem rios,
chora teus outonos depois
da morte da primavera sem folhas.

Quando te ferires de amor

Quando te ferires de amor
(ai, algodão, como dói)
lembra-te dela sorrindo
seus risos e beijos,
balõezinhos pequenos.
Quando te ferires de amor
(amor, touro espadado)
minha espiga plantada
no quintal sem vida e nadas.
Se chorares como eu,
estrelas e meio-dias,
sabei que a poesia estará
no prado.
De resto é frescura.
Dores de amores, partos.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Poemas & África



Se o sol se põe na cor
de tua pele, o Senegal
de Senghor resplandece
em um poema breve.

Mas não conheço nada
que não possa vir do outro
lado do mar, do sol sem ar.
Nem luz marinha, nada.

O poema que rodeia o amor,
quando valsa, não valsa.
E se não significou nada
ao menos tratou de compará-la.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Constituição



A constituição brasileira
           é igualmente comparada
a justiça dos poderes judiciário, legislativo e executivo:
existe, mais não funciona!

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

som


triste




escravizado


rosto no mundo capitalista


O mar não é aqui

O mar não é aqui em minhas feridas de trabalho.
 Nem de manhã choro marshmallows, de fome
ou sorrisos de vinagres, ou seja lá o significado
de tudo o que escrevo em meio ao caos da minha
mente.

Ai, Deus, quanta falta o Senhor me faz...

Minha imaginação trabalha com as coisas que
possuo: terra, folhas verdes caídas no chão azedo,
limões estragados na fruteira, solidão, livros empoeirados.

Meus amigos me abandonaram porque já estão mortos,
minha família me envolve com tentáculos de felicidade,
minha pátria é cheia de fumaça e névoa amarga,
minha cidade é apenas um buraco. 

Lembro do azul marinho enquanto as lágrimas
do seu rosto vão se camuflando em minhas lágrimas.
Sou eu quem está chorando, ou você está copiando
o meu suor salgado em seus olhos de marisca? 

O mar não é aqui. 
Tenho uma imensa saudade das estrelas e do luar de ontem.
Tão amarela estava a lua que me deu saudade de cantar.

Não consigo mais escrever nenhuma frase,
nenhum dicionário pode me envolver com mãos afáveis. 
Minhas palavras gaguejarei para as nuvens do poente.
Os rios sujos das estradas cobertas de serafins
ficarão encobertos na memória sangrenta do poeta.

O mar não é aqui em minhas feridas de trabalho.
Deve significar alguma coisa. 
Tudo isso deves significar = ou insignificar algo.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Formosa



E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor.

Vislumbrando os véus
do seu rosto tão belo de judia,
minha pequena Raquel
o candelabro aceso na mesa

é o sinal que dependia o círculo
do nosso sagrado anel.

Por isso o nosso amor é
fúria, é vento, é fogo e suor.
D'us, nosso E'terno salvador,
emerge da noite para nos unir.

Raquel, formosa fúria,
sou seu Jacó, tu és o meu mel.

Lanço em teu coração o
meu coração enluarado de cigano.
E ouço sua voz e respondo:

me amas? Te amo!

Espetáculo da vida

Esse som... Esse ar;
essa dor, esse amor...
São rimas infinitas...
embaraços cegos da
minha própria escrita.
Nada restou, só as
palavras ficaram, 
como sempre
entre mim e o véu do
imemoriável desejo de
ser o que não sou.
Meu Deus, que faço
nesse absurdo,
nesse teatro?
Que é essa poça?
Essa cidade, Adamantina,
que é esse buraco?
Que são essas coisas todas?
Socorro.
Grito e gritam, 
ninguém se ouve,
ninguém me ouve.
A solidão e a morte
são duas coisas parecidas.
Devem ser irmãs. Jovens,
robustas. A vida deve ser
grisalha, triste e melancólica.
A esperança está na porta.
Não ouso abri-la. 
Não ouso fecha-la.
Meu nome será esquecido.
Junto ao teu. Adeus.
Começou de novo a peça.
A mesma peça de antes.
Que acontecerá no espetáculo?

Romance das Pinturas Destruídas



Meia-noite sem agulhas,
pastos incendiados de tintas
em meio a brancura de flores,
noturnos peixes voadores
incendeiam o ar de escuridão.
Mãos serenas tecem o quadro
em meio a constante solidão.
Vibrações de movimentos oculares,
tochas, cimentos, raízes, pão.

O pequeno olho do cigano
transcorre o universo pálido,
enquanto o céu cinzento se move
moldurando o esquadro.

Ai, tristeza, tristeza,
gritam as ciganas no quadro.
Enquanto o fogo se alastra
e as vozes são abafadas.

Não há ruído de morte
antes do galope do cavalo.
Enquanto percorre o rio da vida
o cigano geme por seu quadro.

Ai, morte, morte,
morte cinzenta de vozes.
Ai, dureza, dureza,
dureza da vida inteira.

Galopa o destino das tintas
envoltas no papel estrangulado.
As mechas dos cabelos são
lembranças despertadas
das raízes sem fúria e sem pátria.

Ai, morte, morte,
que sonhas com outra vida.
Ai, dureza, dureza,
dureza que arde o mar.

O coração de vidro
envolto em tanto sofrimento
virou uma ameixa estragada,
esquecida na fruteira.

O ar da noite suspira
enquanto o cigano recolhe
as cinzas que deixaram.
Jogaram trinta moedas
para oferecer seu 
Cristo amortalhado.
O sol ofereceu sua luz suave
enquanto queimava 


o resto dos quadros.