I
Corpo astral e branco e chuvoso,
mãos relampeadas dentro da capela.
A mensagem delirante soou nas velas.
O outro lado do amor foi vicioso...
Agora o teu nome vou deixar fixo
na parede do meu coração e dos
meus cânticos repartidos como os
cânticos antigos dos reis esquecidos.
IV
Não é nada mais leve do que a leveza,
não é menos vento do que o vendaval,
não significa nada sem ouro ou flores,
não tem o melhor sem o sino astral,
não sem os olhos fechados de sonhos,
não sem a verdade em forma de delírio,
não sem o destino confundido em serpentina,
não é menos do que se possa ter,
não é menos do que se possa querer,
não é exílio nem saudade misturada,
em suma ou em soma é tudo ou nada...