terça-feira, 31 de julho de 2012
suas mãos tocam meus pés
suas mãos tocam meus pés
os teus olhos calou estrelas
cheia lua que brilhou
e chamou: alguém me gritou?
Lá de dentro o brilho prata
do peixe, o feixe, o leite no copo
a música do João, o Gilberto de casaco
e lá fora a nuvem beijava a gaivota com amor.
E a pomba voou
ela tava presa
ela tava na corda bamba da aranha
viu meu amor?
Eu não perguntei e chorei irei e cantarei.
seus olhos vêem o que querem
mais não eres nem deusa e nem perfeita
és linda és linda és linda mesmo sendo assim
e não vêns pra mim
e alguém me gritou
sim,
eu não escutei.
suas mãos tocam meus pés
eu faço um quadro, Klee Picasso Gauguin.
Nem tô ali pra aguentar e bebo passa
a estrada não tem fim!
a linha... a linha... o lindo... o lindo leão
o lindo camaleão, o lindo pavão
e a areia nos olhos
dela
e já era
todo o mundo
se fudeu
amor meu.
suas mãos em minhas mãos
meus pés no chão minha mente no espaço
a seu lado gay gay gay não sou
amor aprenda de uma vez
que quem entrar não vai saber
me compreender de uma vez
seis, seis, seis são dezesseis.
E lá fora chove pássaros e gaivotas nuas
bailam travestis, pessoas nuas
tudo no mundo está de fora de mim
Caetano é meu mano irmão
Eu tenho um coração poeta poeta só Moraes
Drummond da vida besta
manero sim manero sim
meu amor eu cheirei a flor.
Sem você
eu canto ieieie
com você
eu vivo pra valer.
Tá tudo normal
me dê o meu jornal
e me toque com suas mãos
grite e me chame!
cavalo manso
passa o boi com a boiada
cavalo de ferro vai trotar
abre-se a porteira com o berrante
a vida vai cantar: flores mortas
luzes no altar.
Não há nada
pra se olhar.
passa o boi com a boiada
galopa o cavalo o cavaleiro a indicar
pra onde ele deve trotar
iaiaia.
Vai galopar
cavalo manso
o boi também vai passar.
cavalo de ferro vai trotar
abre-se a porteira com o berrante
a vida vai cantar: flores mortas
luzes no altar.
Não há nada
pra se olhar.
passa o boi com a boiada
galopa o cavalo o cavaleiro a indicar
pra onde ele deve trotar
iaiaia.
Vai galopar
cavalo manso
o boi também vai passar.
eu verei
eu
verei
fogos
piscando
com os gritos
de alegria.
eu escutarei
o galo
no
amanhecer.
Não será
tarde
e nem será
dia.
Descansará
sobre o monte.
O monte irá
saltar
feito sapo-boi.
O riso
entrará
e o amanhecer gritará: lá onde alguém está!
O centauro de bronze,
o fauno de aço:
minotauro azul
monotauro azul.
Um dia assim
alguém irá gritar:
toca o boi toca o mar
toca o sertão
toca lá
pra se chegar.
Mundo imundo
é esse
pra chorar.
Eu quero despertar
essa ansiedade de música
e de paixão.
Lá no fundo do rio
a pedra imóvel
vai chegar: do Amazonas vai se levantar
e vai despertar.
Assim
irei
assim
cantarei
passarei... O navio vai levar longe.
Quem sabe vai chegar!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Sofrendizendo
Sofrendizendo
sorrivendo
soluabraçando
luamandotámos
olhezendo:
vento, vento, vento.
Explicação da construção do poema em si: a ultilização das palavras, com todo o tipo de brincadeira que é (brincadeira séria é claro), explico aqui a formação utilitária das palavras do poema acima:
sofrendizendo: a mistura do elemento sofrendo e dizendo.
sorrivendo: sorrindo e vendo embora a utilização aqui do ritmo rimado seja fraco e claramente fácil de percepção.
soluabraçando: a frase seria: "só a lua abraçando", embora o senido proposto no verso não fica correto.
luaamandotámos: aqui utilizei uma frase completa, misturada a palavra lua, a frase seria "amando estamos", embora utilizei o reduto inexistente em nossa língua da palavra "támos" ou também "estamos", sem o sentido támos não daria para utilizar a palavra lua, ou seja estamas amando a lua (esse "A" não existe no verso).
olhezendo: olhando e dizendo.
Poema para MARANHÃO SOBRINHO
Entre a erudição e a paixão, ali o meu coração se encontra.
Um ponto breve descreve uma nuvem que passa,
um raio e uma boca aparecem com brilho de passagem.
Zum... zum... zum... abelhinha faz o mel.
Mu... mu... mu.. muje a vaca no campo sobre a chuva.
Sobre a chuva a erudição do coração. Um beijo salta
feito rã, feito sapo: cri-cri os grilos cantam,
o latido do cão se mistura ao sol(da)ador
um buraco é uma tartaruga, uma tartaruga é uma ovelha.
Comerei o pão e tomarei o leite. Lá de dentro
escutarei o meu eu atordoado e o meu eu apaixonado.
Isso deve ser o trem que passa, passa, passa, passa.
E me resta te olhar da janela: adeus amor.
Eu voltarei e irei te reencontrar. Agora durma por favor:
entre a erudição e a paixão o meu coração se encontra.
domingo, 29 de julho de 2012
O OVO DA GALINHA
Ás vezes me faço dizer
o não dito do dito. Por
isso me prendo no ovo
que tem uma forma só,
não necessária a sua textura.
É em sua própria essência
o lado de dentro e o de fora:
o que cabe mais é dentro
embora é de fora que se vê
sua triste e meticulosa forma.
É um ovo: objeto natural.
Não se extrai do ovo
nenhum diamante, nenhum
fio de metal: é asceta e natural!
O ovo é o objeto,
da mais forma perfeita
que de dentro não se entende
e que de fora se sente na mão.
E quando o ovo é bem choco
é má construção, em má formação
de suas próprias asas: o ovo é o objeto
único e natural
em sua forma contida
viva e especial.
Um dia ai
Um dia ai, talvez, ninguém sabe
eu pense em você você pense em mim.
Assim: num dia assim, lindo lindo.
Tudo é lindo quando se vai indo.
Mais pra onde você está indo? Eu ainda estou
vindo... digo: ligo e digo: você pode pensar
a vida um dia acaba sim. Tudo bem então.
Machuque o quando quiser: eu te fiz homem e você me fez mulher.
Tudo isso está errado: você é minha menina,
você ainda é linda e não percebeu
nada esqueceu: adeus, adeus. Eu digo e você nem vem
Amém.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Antes
Ant
es
saiab-á
q(u)e
T
E
m
que
irREirLEaMBacoRasiAR
os
AmO do ládo de lado
Do lado de lá do lado
Que é lá do lado de lá
do CoraZón.
domingo, 22 de julho de 2012
BALADA
Daqui não vejo flores,
não vejo amores, não vejo dores
só sinto o ar entrar
e sair...
É bom existir aqui
nesse lado sul da América,
mais deixamos de geografia,
cuidaremos da vida
(que não é lá essas coisas!).
O céu azul está aberto,
aberto como um grande furacão,
não vou falar de outra entranha: é melhor
o rim que o coração.
Mas são coisas difícis de se entender
misturadas ao sonho, a realidade...
quando se olha para cima
o sol já dorme e já está tarde.
Lá longe curvas sinuosas, as canções
altas tem uma tarefa: me façam
esquecer desse amor. Daqui não vejo flores
mais aqui já morreram muitos amores.
(muitos dirão que isso
é uma preocupação pequena,
afinal existem outras preocupações
do que minhas ações).
De um lado o pescoço escuta
o barulho da televisão,
que como sempre nada revela
a não ser sonhos, ilusões...
Oh vida! Gritei lá fora
e as nuvens não choram,
confesse já.
Morreu o amor,
quanta preocupação
entranha é o ruim
que tem solução: A cerveja... a cerveja... mais eu
prefiro o café com o leite!
Rimamos a dor,
rimamos o amor
mais o rim não se rima
contigo querida.
Olhei para as estrelas
já vi teus olhos nela
se apagaram e me
revelaram: é vazio o espaço do peito.
Por favor... essas palavras nada querem dizer
nada disso tem importância
quando não se é mais criança.
Por favor... Não tenho outro nome
mais tenho dois sobrenomes
e duas faces: a euforia da alegria, a depressão do coração.
Tomba, tomba, tomba
A canção!
Surja, surja, surja
A razão!
Morra, morra, morra
A emoção!
Badala a música longe,
que horas são?
Três e alguma coisa... O violão está quieto,
tudo bem e nada mau: aqui não tem nenhuma moral.
Dá-me ar que eu respiro,
Guardai o teu ar para tu
eu respiro o meu.
O sol sua, a navalha vara
alguém se mata,
tão sozinho
quanto apaixonado.
Há de brilhar a lua na noite,
em alguma cidade de interior
para nosso temível horror
a bebida nos dará o verdadeiro amor.
Mas ousemos dizer: Vádia, vaca; Vagabundo, Cadelo...
Assim moveremos o rastelo do certo... que certo?
Ah... povo burro... ignorante... Me poupe da ignorância....
Mas vou sonhar... sonhar como nunca sonhei
pra morrer... porque não voltarei....
Mais quem sabe um dia brindarei,
(e mesmo assim te amarei?).
um brinde para ignorância brasileira
não vejo amores, não vejo dores
só sinto o ar entrar
e sair...
É bom existir aqui
nesse lado sul da América,
mais deixamos de geografia,
cuidaremos da vida
(que não é lá essas coisas!).
O céu azul está aberto,
aberto como um grande furacão,
não vou falar de outra entranha: é melhor
o rim que o coração.
Mas são coisas difícis de se entender
misturadas ao sonho, a realidade...
quando se olha para cima
o sol já dorme e já está tarde.
Lá longe curvas sinuosas, as canções
altas tem uma tarefa: me façam
esquecer desse amor. Daqui não vejo flores
mais aqui já morreram muitos amores.
(muitos dirão que isso
é uma preocupação pequena,
afinal existem outras preocupações
do que minhas ações).
De um lado o pescoço escuta
o barulho da televisão,
que como sempre nada revela
a não ser sonhos, ilusões...
Oh vida! Gritei lá fora
e as nuvens não choram,
confesse já.
Morreu o amor,
quanta preocupação
entranha é o ruim
que tem solução: A cerveja... a cerveja... mais eu
prefiro o café com o leite!
Rimamos a dor,
rimamos o amor
mais o rim não se rima
contigo querida.
Olhei para as estrelas
já vi teus olhos nela
se apagaram e me
revelaram: é vazio o espaço do peito.
Por favor... essas palavras nada querem dizer
nada disso tem importância
quando não se é mais criança.
Por favor... Não tenho outro nome
mais tenho dois sobrenomes
e duas faces: a euforia da alegria, a depressão do coração.
Tomba, tomba, tomba
A canção!
Surja, surja, surja
A razão!
Morra, morra, morra
A emoção!
Badala a música longe,
que horas são?
Três e alguma coisa... O violão está quieto,
tudo bem e nada mau: aqui não tem nenhuma moral.
Dá-me ar que eu respiro,
Guardai o teu ar para tu
eu respiro o meu.
O sol sua, a navalha vara
alguém se mata,
tão sozinho
quanto apaixonado.
Há de brilhar a lua na noite,
em alguma cidade de interior
para nosso temível horror
a bebida nos dará o verdadeiro amor.
Mas ousemos dizer: Vádia, vaca; Vagabundo, Cadelo...
Assim moveremos o rastelo do certo... que certo?
Ah... povo burro... ignorante... Me poupe da ignorância....
Mas vou sonhar... sonhar como nunca sonhei
pra morrer... porque não voltarei....
Mais quem sabe um dia brindarei,
(e mesmo assim te amarei?).
um brinde para ignorância brasileira
sábado, 21 de julho de 2012
Alise-me o peito
Alise-me o pe
caricia de amo
ternura de pai
toda a vida te
quantas mágo
ás águas do r
O riso da no
O palácio de
Alise-me o peito.
EU Gosto dos teus olhos
EU Gosto dos teus olhos
Tão vivos, tão brilhantes
COMO DIAMANTES.
Não são diamantes, "sei"
mas os comparei.
Eu gosto do seu corpo
suas formas, suas medidas
descabidas, vivas, lineadas,
compactuadas, formalizadas,
matematicamente ajustadas
detalhadas, aperfeiçoadas, tão
visualizadas.
Eu gosto do seu corpo andando
Vestindo a suas cores: o branco Pomba; o Negro Noite.
Eu gosto do seu corpo nu(vem
com algodões em teu umbigo, com navalhas em tuas nádegas,
com cordas em tuas coxas, com navios em tuas ancas, com estrelas
no bico do teu seio, com maças na fronte de tua boca, com teu nariz
esculpido e desnudo: Vivo de amor, eu te amo meu amor.
Eu gosto de tudo o que você faz, Como faz, Como mostra e Faz.
E nada mais....
Tão vivos, tão brilhantes
COMO DIAMANTES.
Não são diamantes, "sei"
mas os comparei.
Eu gosto do seu corpo
suas formas, suas medidas
descabidas, vivas, lineadas,
compactuadas, formalizadas,
matematicamente ajustadas
detalhadas, aperfeiçoadas, tão
visualizadas.
Eu gosto do seu corpo andando
Vestindo a suas cores: o branco Pomba; o Negro Noite.
Eu gosto do seu corpo nu(vem
com algodões em teu umbigo, com navalhas em tuas nádegas,
com cordas em tuas coxas, com navios em tuas ancas, com estrelas
no bico do teu seio, com maças na fronte de tua boca, com teu nariz
esculpido e desnudo: Vivo de amor, eu te amo meu amor.
Eu gosto de tudo o que você faz, Como faz, Como mostra e Faz.
E nada mais....
poe(si)-a
Tá
dia
stranho
tu
e
ná
vem
q io
[Amu
você.
E
se
re
mos]
a
dois
como verão unidos
EU CALOR, TU ZUNIDO.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
É que tudo se move sem sabermos
É que tudo se move sem sabermos
e mesmo a poesia se move
por entre o peito (peito esse
com o coração dentro).
E assim indo me pergunto, discuto
comigo mesmo: vamos Camaradas, a luta
não a luta armada
mais a luta
pela mulher amada.
Deixemos de compaixão
com aqueles que não nos ama.
Vamos: grite, e chame.
É que tudo se move sem sabermos
ritmo lento ou apressado,
demorado, ou rápido: vamos Amar
até nossos ossos se destroçarem de tanta paixão.
Vamos: dê-me tua mão, dê-me tua boca
Rache meu crânio
movo a poesia,
movo a paixão
mova-se coração.
É que tudo se move sem sabermos.
Vamos, o carvalho sacode ao vento;
O vento se move, eu me movo, eu te ouço
Escuta as asas do meu rítmo (esse ritmo
tão pequeno, tão frágil, tão triste, tão... tão
Assim: O-Lá-lá- O-lá-lin.
Me ame, assim: como sentir um beijo
Como a erupção de um vulcão
como a quentura do sertão
ou como o frio que entrarão
Só ame... me ame.... te amo.
As portas da tarde estão se abrindo
As portas da tarde estão se abrindo
entrem: é o inverno beijando o outono.
Lá em cima alguma coisa se move
e que horas são?
Tudo bem... tudo isso não nos
preocupa, nos movemos por vontade
mas ainda não está tão tarde.
Tudo bem se eu deduzir que
estou triste ou alegre?
Nada disso tem importância
quando as portas da tarde estão
se abrindo, e seu amor está sumindo....
Coisas, coisas idiotas para se dizer
coisas idiotas para se descrever....
mas é preciso viver, isso é!
Mas o céu me separa de você
ou você não quer aparecer?
Eu tenho geléia, sabia?
entrem: é o inverno beijando o outono.
Lá em cima alguma coisa se move
e que horas são?
Tudo bem... tudo isso não nos
preocupa, nos movemos por vontade
mas ainda não está tão tarde.
Tudo bem se eu deduzir que
estou triste ou alegre?
Nada disso tem importância
quando as portas da tarde estão
se abrindo, e seu amor está sumindo....
Coisas, coisas idiotas para se dizer
coisas idiotas para se descrever....
mas é preciso viver, isso é!
Mas o céu me separa de você
ou você não quer aparecer?
Eu tenho geléia, sabia?
quinta-feira, 19 de julho de 2012
extinção
estão
extinção
a paixão
que queres então
nada digas em vão
coma o seu pão
Triste não é não
que fazer na Ilha
Brasil? Puta que te partiu...
mas... o co
ra
ação: começa o filme.
Is not hollyoody
NOT? Mas quem notar vai
Perceber o meu que
rer
por vo
C-Ê.
Ma/s es/pe;re
uM miNuTO
me escuto/
O urso
EXTINÇÃO
a paixão
será que não?
Trem
Q
ue
dizer
lá
no
não
digo
sabe?Sabe!Sabe?Sei:Sei?Sabe.
Que
sabe
que não
n
ão
ná né you is my lo... Lo... Lo.. ... v... e... .............. trem.
Vamos andar por entre o asfalto
Vamos andar por entre o asfalto
até chegarmos no limite correto.
Então, a viagem ficará marcada
é que as nuvens são lindas quando
bem formadas.]
Num sorriso vamos por entre as cores
porque as pedras, as árvores e o céu
também tem seus próprios esplendores.
E se tudo isso não te prender, olhemos
estrelas na beira do ar: viajar para se encontrar.
Vamos, porque as pessoas não merecem piedade,
talvez tenha rancor nessa auto-piedade.
Vehamos o exato, a qualificação do navio: partamos
antes do mês de abril.
É que a vida é feita de tantos imprevistos
e a coragem de seguir é essa: ir lentamente
pela vida, qual densa floresta!
até chegarmos no limite correto.
Então, a viagem ficará marcada
é que as nuvens são lindas quando
bem formadas.]
Num sorriso vamos por entre as cores
porque as pedras, as árvores e o céu
também tem seus próprios esplendores.
E se tudo isso não te prender, olhemos
estrelas na beira do ar: viajar para se encontrar.
Vamos, porque as pessoas não merecem piedade,
talvez tenha rancor nessa auto-piedade.
Vehamos o exato, a qualificação do navio: partamos
antes do mês de abril.
É que a vida é feita de tantos imprevistos
e a coragem de seguir é essa: ir lentamente
pela vida, qual densa floresta!
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Quero te ver comendo o vento!
Lá atrás (pra quê voltar tudo aquilo que eu não vou reviver de novo?); ai de mim que vivo. Quantas coisas pra se ver, pra se sentir... escrevendo isso sinto até saudade das ferroadas das abelhas que eu levei... É que tá escuro agora. E sentir medo é coisa dos fortes (Deus que me proteja). Algumas pessoas se esquecem de mim, eu esqueço delas etc e tal... é tudo normal: eu vejo uma borboleta no ar (vamos voltar a sonhar?). É tudo vai e não volta... quando não volta foi e quando não foi eu sei que um dia vai. É o sentido da vida, ainda não entendo nada, mais vou aprender a entender (mesmo sendo obrigado). aninha sente saudade de mim? eu queria escrever uma carta relatando todo o meu amor, como se eu fosse um comuna preso por engano político; Nessa carta eu diria tudo o que me falta de coragem de dizer pra (ta)tu: Eu love você, e não sei te esquecer, e só queria que você me visse um dia, sorrise como um sol e me abraçasse bem forte e eu te chamaria de tigresona e eu seria teu leãozinho. Tudo bem: está tudo bem.
Vou ver de novo as notícias na veja: é de enjoar. Achei uma frase que eu criei (e nunca a usei), muito (HAHAHA) Boa: Minha depressão.... é ser brasileiro. E eu Love o Brasil. Sim eu amo o Brasil muitíssíssimo. Mesmo me degradando pouco a pouco. E escuto Caetano: eu sou HOMEM. E nada tenho contra a ninguém, e me chamam como quiserem, opinião é uma quase informação.
E Caetano é mulher... e eu sou mulher... e há mulher mais macha que muito homem... Tudo isso é o mundo: Guarulhos!
Eu queria aproveitar e dizer que eu continuo igual a mim mesmo. E mesmo assim tô me dividindo. Yo hablé que soy hombre, yo no demonstrarei... No accurate. Thanks.
Minha vida é isso a cada momento: Eu sou eu, e não me entendo. Mais eu entendo a vida: nuvem azul me alegra, toda poesia vem na hora triste (A hora certa). Eu cansei de tanto seguir os outros: eu estou morto! Mas Paul McCartney também está há muito tempo. Então tudo bem para se andar pelo meio da rua descalço, sem amigos, saboreando um bom ar de nada. Que medo que me dá e que vontade que me dá de te pegar com as mãos e te amar.
Na TV porcarias como sempre; ninguém: estado civil: desabafando.
Eu tô cheiode poesia... é que eu QUERO A PROSEIA da vida. Eu quero é comer o araça. Eu quero chupar mangá (o pé de manga tá morto e eu estou morto e Paul McCartney está morto e Joyce está morto, amém).
Quero tudo e não tenho nada... etc e tal... eu sou o tal o tal e me chamo lobo mau. O rock and roll morreu no dia em que Pinochet nasceu. O meu sorriso carrega uma lágrima. É doce a vida, é salgado o mar. Etc... e ninguém me entende... etc... e estou doente, etc,,, e estou contente... etc... e ví um duende,,, etc... e estou contente... Ho-bá-lá-lá disse João. E eu quero comer pão. Tá noite.
No Japão tá dia. Eu sei (sei nada, só deduzo e mais nada).
E o amor tá se escondendo a onde? No sul do Canadá? Tá é frio aqui... vêm me abraçar... não vêm... tá bem: estou tão triste.
Vou seguindo, rindo, dormindo, sentindo, vivo! Tudo bem e tal.
Só quero dizer que quem queria me matar e me deixar depressivo, etc e tal... conseguiu: Tô morto. Mando aquele abraço. Mas quando eu levantar, corre, porque se ficar o bicho pega e se não correr o bicho come.
E eu não falo nada com nada, e tô dormindo de madrugada... mi cuento és una desgracia para mi honra brasileña; yo hablé que soy hombre, y usted una mujer que no me quer... Yo soy gaúcho urugayo, yo como cuentro con tierra, yo soy tu y tu és quien? El matador de mi corazón. Ótimo. um SORRISO destrói qualquer mal... eu sou o tal o tal o tal etc e tal...
Um beijo mando pra todos os filhos da puta que me abandonaram... o titanic afundou, a vida se acabou e a luz continua acesa. lol
O homenzinho é bem bonito: lol. E o meu romântismo morreu, amém. Só isso: é normal. Q queres ouvir vós que ouças: não dúvide de mev amor em nenhvm momento. Eu uso o U como um V e o V como um U. Quem entende isso? Dá-me pimenta, Neruda escreveu demais... Disse Gullar anos atrás... e eu escrevo de menos porque tenho que entregar lista pra ficar com os ossos doloridos e tal...
Para de compaixão consigo mesmo, o vento vem e lá se vai... foi que nem você né P... não te cito, é que eu sou romântico de mais (riam de mim, pelo amor da Rosa). As piriguetes tão na televisão. Eu não devoro televisão, é bobagem. Cada uma... eu sou é maçonico, eu quero liberdade, fraternidade e igualdade... Deixe-me ser livre, já que estou morto: É proibido proibir! E o meu sorriso? É séxul xix, diga xis na fotografia e não "j". Ok. Vou meditar. Paul McCartney e eu estamos mortos: Nada de alegria, eu quero é te ver comendo o vento.
Venha voando
Diante do suspiro do ar e do vulcão
por favor
me abrace com toda a força do seu corpo.
Por favor
entre e não bata na porta: a entrada pra você é livre.
(é que eu terei que escrever
"Eu te amo".)
Diante do suspiro do ar, teu perfume, tua voz risonha.
Tudo isso me faz ter insônia contigo.
E digo: é tudo isso que me agrada.
Diante do suspiro do ar e do vulcão
por favor
chegue com teus olhos negros e me abrace.
Já é tarde, claro. E teus olhos são escuros (você sabe)
como a noite.
Diante do suspiro do ar e do vulcão
venha voando
(é que eu estou te amando).
terça-feira, 17 de julho de 2012
SONETO A dor é do tamanho do amor.
A dor é do tamanho do amor. E certAmente ninguém poderá
"imaginar".
Quantas falhas e quantos momentos eternos
e tudo se une em sinceridade, verdade, amar é confiar
que um dia irão se reencontrar! Tudo isso
mar,ca; tudo isso prende, tudo isso é dor que é do tamanha do amor.
Mas quem sabe, não sabe, quem sente é quem sofreu!
Alguma coisa aprendeu? Ou quem sabe
essa dor seja ilusória... Passa... assim: um, dois, três...
Mas a dor é do tamanho do amor...
E minha poesia pode me confortal nesse momento (VENTO!).
E mesmo assim a dor se enfinca num chamado,
Teu rosto esse teu rosto tão belo, só ele.-.
Você ainda não entende? A dor é do tamanho do amor!
SONETO
Aqui, em meu rosto; maior que meu coração
Apenas (penso!) o meu amor, a minha imensa paixão.
Aqui, em minha canção: botes tuas mãos
Cada nota viva que ecoa para o ar, é um sentimento vivo do meu
amar.
Te amar mais que posso, mais que devo, mais que vou...
Te amar, tomar um fôlego. E então, te re-amar.
E morrer de tanto amar,
e te amar tanto antes de morrer.
Tudo isso amor meu, tudo isso, e eu sou teu.
Que quero além de tua boca nobre de borboleta?
Ah, tudo é tudo, sereia, areia, mulher viva e inteira.
Só te amo, te amo e não canso (fôlego) de vós te amar.
Que quero te amar eu quero. Sabeis que te amo
Sabes: maior que o meu amor apenas o meu Amor.
QuErido AmOr
QuErido AmOr: t amu
sabe? Não sabe. SEI.
TOLO SOU
SOU TOLO
mas vou seguindo
no caminho indo
PRA TE ver.
Deixei tudo
TUDO deixado em tuas mãos.
CORAÇÃO ILUDIDO
TUDO TUDO É DEIXADO NA DOR.
é que eu esqueci que você não me ama
esqueci
de me guardar
agora preciso me acostumar
a não t ter.
Tudo bem: é tudo tudo tão tudo tudo é tão
É ESTRANHO.
É pouco é MUITO é sem é sentindo que se AMA.
VoCê não me ama
Mais respeito: é o meu peito que via você
Pra te querer não posso mais nada fazer.
Estupidez
eu amei você
e me tornei
Num tolo.
Das palavras que te DEI
nada restei
Eu fui ALÉM de TUDO
mas t esquecer está difícil
é preciso aprender
a não te ter
(e eu sofri
e eu te perdi
e eu te amei
porque te amei?).
Pássaro triste
Eu levo no peito uma saudade
talvez eu seja fraco por isso
sofrer é tão difícil
mais meu coração é um pássaro triste.
O ninho já não mais existe.
É triste!
E a saudade é maior que o orgulho
quando não se tem mais carinho.
E amo, sofro, aprendo, amo, sofro,
sofro por amar e não ser amado.
Não é escolha. Vôo de rapina
no canto pra você: você nem vai entender!
O
peito está tão machucado.
É doído amar sem ser amado.
Mas quem sabe eu um dia serei seu?
TUDO BEM
TUDO BEM
não espere-me
aceito o nada
o vazio
de dia noite tarde
te a... que estranho destino
TUDO BEM
nada faz senti...
lindo sorriso.
TUDO BEM
parta-me no meio
desejo tua bo...
nita
companhia.
TUDO BEM
[não faz
dito
digamos bem]
um amor
assim?
Vale
QUE PENA
ANJA QUE NÃO SUSTENTA
TUDO BEM.
(choro, alegria, alegria, choro, chogria).
não espere-me
aceito o nada
o vazio
de dia noite tarde
te a... que estranho destino
TUDO BEM
nada faz senti...
lindo sorriso.
TUDO BEM
parta-me no meio
desejo tua bo...
nita
companhia.
TUDO BEM
[não faz
dito
digamos bem]
um amor
assim?
Vale
QUE PENA
ANJA QUE NÃO SUSTENTA
TUDO BEM.
(choro, alegria, alegria, choro, chogria).
É que eu te amo, óh seio de maça
É que eu te amo, óh seio de maça
Because I love you, O heart of apple
Eu, eu eu: I love you.
Porque? Quê?
Na alma, fruta d" dentro
te quiero tanto. Mucho bien: love!
VOCÊ ME AMA TAMBÉM?
É que eu te amo, óh seio de maça
e
Vo
Cê (eeeeeeeeeeeeeeeee)
me ama?
Because I love you, O heart of apple
Eu, eu eu: I love you.
Porque? Quê?
Na alma, fruta d" dentro
te quiero tanto. Mucho bien: love!
VOCÊ ME AMA TAMBÉM?
É que eu te amo, óh seio de maça
e
Vo
Cê (eeeeeeeeeeeeeeeee)
me ama?
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Nas paredes - conto ou reflexão
Nas paredes, nenhum recanto de liberdade. Suspiro basta para que alguns momentos sejam levementos fartos, eu não me lembro de tudo o que ocorreu e nem ao menos sei se vou lembrar do que está ocorrendo. Própriamente dito estou navegando num mundo submerso em sí mesmo (não posso dizer nada, só posso relatar, relatar para me justificar... etc e tal...).
É muito difícil tudo isso: silêncio. Um grito corta todo o ar de onde estamos observando agora. Olhamos de cima ou de baixo, tanto faz; as argumentações mais usadas são sobre o amor (é difícil entender o amor).
Vamos sermos devorados por lobos ferozes, nessa alta madrugada fria e gélida, onde nenhum cigarro pode nos aquecer e nenhuma estrela pode nos iluminar o caminho. E no entanto seguimos.
A base de tudo isso é a força, a vontade erguida de alcançar o inalcançável (base do sofrimento que roe por dentro os navegantes da vida). Vamos olhar para o céu outra vez, e outra vez e mais uma vez... Já não verei teu rosto e já esquecerás o meu. Mas fui teu!
Nada... um sussuro parece incomodar, você não segue conselhos de ninguém, morra em sua própria vontade de consumir-se em solidão (lembremos que ela é apenas uma amiga que deve ser aceita, a sua companhia deve ser utilizada, por nós, tristes homens das palavras).
Já não é por não querer seguir que sigo por entre as rochas do penhasco ou os ossos de meu pescoço. Ali, os números podem afastar nossas opiniões (fui Platão e foste Aristóteles), e no entanto cá nós, presos em sí, acorretandos pelo destino da descrição, mas não babamos solidão.
Estamos acompanhados, iluminação de lava. Trovamos por entre os cantos mais remotos da poesia, que está viva, que se ergue como um punhal. Nós os vagabundos, os malditos, nós os perdedores, nós que somos os incultos e putos hediondos... é culpa nossa, homens do culto e do saber de o mundo está assim, abalado em sua enfâse de fim.
Mas há a alegria para rair um sorriso, o menor que seja já é uma iluminação radiante.
Lá vem o sol, e eu digo: está tudo bem. E quanta liberdade abafada por eles, por eles que não vamos nomear porque já está tarde. Vamos descansar nossas espadas, porque as batalhas que virem serão mais doloridas e sofridas... mas é após elas que vamos aprender a valorizar a alegria e a felicidade de nos amar.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Como surgirá o poema (dilema) -
Como eu queria ir agora
nesse jardim de poesia
tão viva,
mas
que horas será que o pelicano da inspiração
pousará suas asas em minha cabeça,
bicando meus ombros
e se equilibrando por sobre meus cabelos?
Esse jardim é tão belo
e tão estorvo
que chega a ser abstrato (e como o abstrato é chato).
Não navego, apenas movo.
Movendo sinto por todos os lados
(não será assim o exato do obstáculo?).
Sentiremos o vento,
senti-lo é o desejo
(desejar não é se confessar).
É preciso olhar as calhas, as sándalias,
e descrevê-las com exatidão
de um
cirurgião.
Afinal, isso pode
separar a mortalha da palavra
que viva escapa, muito
usada.
Moveremos assim tudo o que vem de fora ou
dentro,
como algo sedento
por momentos.
O mar se afirma com o seu azul netuniano
não se envolve nele prantos.
É preciso ter no olhar o vibrar
para que não se possa deixar escapar
o momento do observar.
E se isso trouxer rimas, cerquemos
ela
com arame farpado
para que só atravesse
o mínimo do que se deve ser realmente
usado.
Talvez o sangue prosador
infinque em palavras alguma dor
não rimemos amor com dor ou sabor com matador.
Levaremos assim
tudo o que deve
ficar preso no utilizado
(mesmo que esteja no seu estado esgotado).
Que esse pudor
não seja desclassificado,
poema surge com matéria
viva, dentro de seu próprio
estado.
Esse estado não requer
nenhuma força anormal:
é observando que se prende
o vivo do material e do imaterial.
Não se escapa da chuva,
como não se escapa do amor:
é preciso força vitálicia
pra roer o que é vivo
do sabor.
O sabor tem que ser quente,
pesado, saboreado.
A rima é o açucar
do que pode ser salgado.
Salgando o poema se pode
ter uma visão com esplêndor:
mesmo sentindo a rima
não gerará tristeza ou dor.
Assim se prende o material
o objeto é selado no poema
sem nenhuma matemática física
sem nenhuma fórmula, sem nenhum esquema.
Só se usa o que se pode
descrever em memoriação:
A cor do asfalto preto,
O bolor verde do pão,
O latido chato do cachorro
e as sete patas do dragão.
Usando isso se olhará
na fumaça crepuscúlar do canto:
eis como surgirá o poema
em sua prosa
ou
em seu encanto!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Lembra-te de mim: SONETO
Lembra-te de mim? aqueles enormes jardins
Que frio seria não ter Tua Boca
tudo aquilo NADA é COMO FOI se não seremos?
Indo e te levo. Lembra-te de mim?
Não. Não te acompanho; E risos lindos
e a perfeição: te trouxe ilusão?
Boa noite estrelinhas, meu soneto, meu poema
Queria olhar e te ver a última ver antes da escuridão.
COMO FOI se não seremos? Eu levanto a mão...
Antes de uma rima eu te cantava: você me amava!
Nada, nem ninguém me separou: você se afastou!
E verei a noite, encaro-a. Tudo bem!
Não há nada de mais... teu retrato eu perdi, perdi seu nome.
Só não perdi a minha alma: alguém me salva!
Que frio seria não ter Tua Boca
tudo aquilo NADA é COMO FOI se não seremos?
Indo e te levo. Lembra-te de mim?
Não. Não te acompanho; E risos lindos
e a perfeição: te trouxe ilusão?
Boa noite estrelinhas, meu soneto, meu poema
Queria olhar e te ver a última ver antes da escuridão.
COMO FOI se não seremos? Eu levanto a mão...
Antes de uma rima eu te cantava: você me amava!
Nada, nem ninguém me separou: você se afastou!
E verei a noite, encaro-a. Tudo bem!
Não há nada de mais... teu retrato eu perdi, perdi seu nome.
Só não perdi a minha alma: alguém me salva!
Minha anja
Minha anja que se parte
tuas asas me acolheu
mas a noite chega sempre
e você de mim já se esqueceu.
Anja que voa alto
alto no caminho das estrelas,
acaso lhe disse palavras
duras, inexatas para ficares brava?
Minha anja bela,
noite no silêncio fui teu
mais onde caminhas agora
Óh vida minha? ÓH amor meu?
tuas asas me acolheu
mas a noite chega sempre
e você de mim já se esqueceu.
Anja que voa alto
alto no caminho das estrelas,
acaso lhe disse palavras
duras, inexatas para ficares brava?
Minha anja bela,
noite no silêncio fui teu
mais onde caminhas agora
Óh vida minha? ÓH amor meu?
Solidão uma nobre companheira?
Solidão
uma nobre companheira?
Com todo perdão
prefiro me abrir com a cadeira.
Solidão
a amiga pra ser aceita?
Perdão: prefiro a presença das estrelas!
Solidão
um fardo pra se aceitar?
Desculpe-me: prefiro alguém encontrar!
Solidão: a amiga nas horas certas?
Perdoe-me, meu relógio está atrasado
prefiro viver acompanhado!
uma nobre companheira?
Com todo perdão
prefiro me abrir com a cadeira.
Solidão
a amiga pra ser aceita?
Perdão: prefiro a presença das estrelas!
Solidão
um fardo pra se aceitar?
Desculpe-me: prefiro alguém encontrar!
Solidão: a amiga nas horas certas?
Perdoe-me, meu relógio está atrasado
prefiro viver acompanhado!
Daqui estou escutando tiros
Daqui estou escutando tiros:
tum, tum, brá.
O que fazem lá?
Se divertem atirando?
Brincando com suas armas ao invés
de irem atrás de proteger seu povo?
O campinho das policías...
eis o nome desse
spar de policiais.
Nada para me afetar,
estou a escutar
esse tum, tum, brá
que logo vai parar
(esse país é de um se inconformar).
G.A.L. 11/07/2012
tum, tum, brá.
O que fazem lá?
Se divertem atirando?
Brincando com suas armas ao invés
de irem atrás de proteger seu povo?
O campinho das policías...
eis o nome desse
spar de policiais.
Nada para me afetar,
estou a escutar
esse tum, tum, brá
que logo vai parar
(esse país é de um se inconformar).
G.A.L. 11/07/2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
SONETO (2012)
SONETO (2012)
Lá onde talvez
eu não esteja
e nem você esteja:
É lá que o nosso amor está.
Um pouco de luz ajuda.
A janela aqui me mostra
o céu escuro: vou olhar lá fora.
Há algumas estrelas que daqui eu não avistaria.
Aqui estou eu,
sem você e sem o seu cabelo
pra mim amaciar com minhas mãos. Eis a questão:
Porque é tão
difícil te encontrar
diante da luminosidade do sol?
Lá onde talvez
eu não esteja
e nem você esteja:
É lá que o nosso amor está.
Um pouco de luz ajuda.
A janela aqui me mostra
o céu escuro: vou olhar lá fora.
Há algumas estrelas que daqui eu não avistaria.
Aqui estou eu,
sem você e sem o seu cabelo
pra mim amaciar com minhas mãos. Eis a questão:
Porque é tão
difícil te encontrar
diante da luminosidade do sol?
Nada de compaixão com a massa
Olham todas as coisas e não percebem nada;
uns me dirão: é objeto, não tem alma.
Coitados desses que nasceram sem poesia
já estão desde cedo com a alma triste e vazia.
Perdoem meu tipo: não sou guerreiro, não sou ouvido
e afinal riem de mim a maior parte do tempo.
Eu sou o burro, o poeta marginal; sou eu o grande mau.
Chega de tanta mediocridade e sei que é impossível
afinal, a massa é medíocre e o povo a exibe.
Levante o martelo da arte para forjar a arte pura
que se eleve o poema de nova estatura
coloque na pata desses animais ferradura: a massa dura!
Tudo o que é do povo é uno; o povo zomba do que
não compreende... poupe os meus reflexos dessa baboseira.
Eu levanto a bandeira de uma nova arte, uma nova realidade
(e eles zombas felizes por suas ignorâncias).
A menina bonita pensa que é uma rosa, é oca é morta;
O rico burguês repete de ano contente (afinal,
é um completo idiota. um demente!).
E quantas coisas para se olhar: diamantes opacos,
quadros de artistas mutilados pelo ódio da ignorância
dos estúpidos que os rodeia.
Nada de compaixão com o povo e nem com a massa:
eles devem sofrer, tudo o que já sofremos!
uns me dirão: é objeto, não tem alma.
Coitados desses que nasceram sem poesia
já estão desde cedo com a alma triste e vazia.
Perdoem meu tipo: não sou guerreiro, não sou ouvido
e afinal riem de mim a maior parte do tempo.
Eu sou o burro, o poeta marginal; sou eu o grande mau.
Chega de tanta mediocridade e sei que é impossível
afinal, a massa é medíocre e o povo a exibe.
Levante o martelo da arte para forjar a arte pura
que se eleve o poema de nova estatura
coloque na pata desses animais ferradura: a massa dura!
Tudo o que é do povo é uno; o povo zomba do que
não compreende... poupe os meus reflexos dessa baboseira.
Eu levanto a bandeira de uma nova arte, uma nova realidade
(e eles zombas felizes por suas ignorâncias).
A menina bonita pensa que é uma rosa, é oca é morta;
O rico burguês repete de ano contente (afinal,
é um completo idiota. um demente!).
E quantas coisas para se olhar: diamantes opacos,
quadros de artistas mutilados pelo ódio da ignorância
dos estúpidos que os rodeia.
Nada de compaixão com o povo e nem com a massa:
eles devem sofrer, tudo o que já sofremos!
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