sábado, 16 de setembro de 2017
O sal da minha poesia
O seu rosto de sol de japonesa
a luzir sobre a minha face ocidental
vêem com jorros de luzes acidentais
o sol vertical da vossa pátria.
Lá onde as nuvens obscuras reinam
e onde os povos vão dormir na luz
errante e escandalosa de tua face
japonesa.
Tu que és mais rainha do que
princesa, desamparas os rios da minha
ama e dos meus versos enferrujados.
Delicada como a morte, triste como a dor
dos dias.
Ai, você é o sal da minha poesia.
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