sábado, 23 de setembro de 2017

Não vejo nada a não ser os campos (balada)

Não vejo nada a não ser os campos
(balada)


Não vejo nada a não ser os campos...

Não vês o meu coração? E aquela porta?
E as noturnas horas nas baladas sombrias?

Não. Meu amor é frio,
é lento, é fogo, é calmo.

Não durmas, minha companheira,
não durmas sem antes sentir os
meus beijos lentos.

Seus beijos, meu amado,
são como as construções antigas,
beijos sem nexos, abstratos.

Não. Não zombes do meu amor.

Não zombes dos meus cabelos.

Não zombes dos meus lábios.

Amada minha, tenho algo a te dizer...

Diga...

Amada minha, ouve.

Diga...

Onde o rio da sombra dorme?

Diga...

Amada minha, tenho o céu e a terra
para colher.

Amado meu, não interpretes o meu amor
sem sentires a culpa e o ódio.

Não vês o meu coração? E aquela porta?
E as noturnas horas nas baladas sombrias?

Não vejo nada a não ser os campos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário