Assim nasce o suspiro
quando a sombra do dia
tece ao meio-dia sua luz.
Erguemos a mão tentando
alcançar o vento que passa,
a chuva nos molha gota à gota
e em solidão e em tristeza
derramamos nossas vozes
até o luar ensolarado das nuvens.
Quem decifraria o mel e o fogo?
Quem fitaria a canção que soou
como um sino retumbante de vozes?
Nada significou. Mais tudo se partiu
como a laranja como a maça caindo.
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