Chovia verde, verde
e eu sorria
comendo gotas
de algodão.
Um dia compraram
na roça
por muito dinheiro brasileiro
o meu coração
de guitarra.
Não adiantou
chorar, nem gritar.
O vento passou
sorrindo.
E lá se foi
morto de
amor
tornando-se
o primeiro martírio.
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