A terra, seja como se vivêssemos, em mim, em ti, no fogo, na água.
Abrindo o céu escuro, as nuvens brancas,
uma porta infinita, onde o passado dorme e o sol descansa.
Nas janelas abertas entra um rio que não pode cantar, suspira uma pedra que não pode sonhar, a humanidade impregnada de maldade toca flauta, o vapor do outono celebra os trens e as estatuas são apenas objetos para se jogar para os gafanhotos.
Ainda assim cantamos, até vermos sangrar de folhas a primavera, até ver do chão saltar a espiga, que não se emociona, nem chora pelos mortos.
Abrindo o céu escuro, as nuvens brancas,
uma porta infinita, onde o passado dorme e o sol descansa.
Nas janelas abertas entra um rio que não pode cantar, suspira uma pedra que não pode sonhar, a humanidade impregnada de maldade toca flauta, o vapor do outono celebra os trens e as estatuas são apenas objetos para se jogar para os gafanhotos.
Ainda assim cantamos, até vermos sangrar de folhas a primavera, até ver do chão saltar a espiga, que não se emociona, nem chora pelos mortos.
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