segunda-feira, 13 de agosto de 2012
TUDO ESTÁ BEM OU new-PROSÁLOGIA
Trava ou não trava. Não sei. Que significação tem isso pá mim? Abeinha faz zumzum e proluz mel. eu tô é cheio de grámaticação fora de ordem, eu quero é mergulhariar e clariscurecer as minhas rimas improvisadas em nome (federação: não. Atualização: não. Uso da rima não: sabão) das questões fundamentais do meu ensino historigeografico do meu coração. Eu tenho razão. Não. Tá tudo muito assim: é um batendo e outro correndo. Eu tenho uma questão muito boa em dizer que escrevo pá mim e não tenho problema em escrever pá mim ou pra mim. Agora que estamos acertados, o meu sálario será o seu repudio. Obrigado por tudo marechais, o Brasil é realmente maravilhorroroso. Eu disso disso porque sinto as clariações das rimas invertebradas do meu peito. Tudo bem. Trava ou não trava (quem vai ler uma porcária dessas?). Eu não tô aqui pra me biografar e não vou, afinal nasci em setembro o mês da tortura sentimental, nasci mulato, mulato gato mulato safado mais mulato gato. Eu nasci numa cidade que eu digo: É o cu do mundo mais maravilhoso que eu já vi. As pessoas estragam e tal, mais isso é um uso próprio porque ela não é minha.
Eu tava com depressão á toa. Ai eu ouvi bethania cantando identification not, e eu chorei como chorei quando li o Machado, e ai arresolvi escreviver essa crônica que estou tortuzendo com pedras, rochas e cal (cimento com açúcar, seu filho da puta). Os jornalístas dessa cidade são uns filhos da puta. E eu amo eles por isso. E eu amo a filosofia porque a filosofia é muito vã e eu gosto de coisas água com açúcar. Por exemplo resolvendo um divã poético: meu jeito de ser é esse, quer ser contra? Eu agradeço. Eu não vou trabalhar em super-mercado porque eu nasci é pra ser isso: um mulato safado gato mulato gato safado. Eu gostava de ser o lobo mau mais eu sou muito lobo bom. E tal é que não sou. Eu rio, e ria e via e ia, mais a estrada fechou. Lendo notícias agora. que terá pra fazer em Portugal umas horas dessa? Ler CAMinhÕES? É que eu tô num lugar fechado, ultrapassado, e vão ter que acessar o pai "GOOGLE" (uma espécie de novo Aurélio do mundo moderno), para entenderem esses jogos de sinalizações específicamente joycianos que (como tento) imitar tento. Eu juro que o park é uma coisa muito melhor que o parque. Eu não sou mulato e nem sou gato. Mais sou mulato e sou gato.
Bem: eu queria entender algumas pessoas: Shekespeare é imortal. Eu não sou. Eu não sou nem conhecido e nem sou um escritor. eu sou uma espécie de nada e gosto desse sentimento de que posso tudo e não posso nada (que são uma ligação ótima e semi-tropicál). Antes do tango a bossa era nova, hoje tem setenta segundo de nascimento. é o mar o grande espelho onde o sol e a lua vão se mirar. Eu só queria te amar: que rima em?
Eu estou escrevendo pouco, é com ritmo lento que eu chego lá, eu sou que nem a tartaruga, acontece que não há nenhuma lebre pra mim ultrapassar. Eu rio, ria e menina da rio. Eu sei dessas coisas porque eu vou atrás e corro e mordo e ladro e calo e sou um galo e quero que vá pro inferno e taltal elvis the king is roberto erasmo caetano ben é uma jóia qualquer coisa que disse que bethania carcará e nara leão é bossa demais pra meu coração não aguenta navegar é preciso o fernando pessoa disse isso e eu vou vou ficar maluco beleza eu sou a luz das estrelações dos olhuares que brilham nessa lua asa branca que conga e lá bamba soy Julio Iglesias.
Isso não faz significado. Então tudo bem: eu sou um mulato otário gato mulato e mulato.
Escrevi um poema horrível e quase chorei por isso. eu não sou drummond e escrevo coisas pessímas. coisas do tipo: eu te matei e prosarei e morrerei e regressarei. Aveia aveia, pamonha pamonha, som tudo micro-tonal. Eu tenho dó ré mi fá e falta o sol no meu coração. Acho engraçado abandonação por ai, e eu não sou abandonado: eu é que não me dou bem com todo mundo.
Eu sei e você sabe. O mundo é essa diferença linda e eu sou mais vagabundo que baiano (pode acreditar, e eu sou do rio grande do norte do sul).
Ave... eu queria aprender mais eu não sei: eu copio os meus argumentos para o branco da folha. escrevidor a mão não tem futuro: a dor do sertão é o meu coração. A onda é isso aqui: o mar revoltoso em guerra consigo mesmo.
Eu não tô nem sequer revoltado com nada: eu tô rindo sossegado é da minha cara (que é a coisa mais horrível que eu já vi no espelho). eu sei louvar a alma branca. eu sou um centauro minha frufru.
Mais nem isso faz as pessoas terem pena de mim: estou acabado de tanto ser infeliz nesse filme que vai acabar num mundo imundo do Tocatins e do nordeste brasileiro. É que eu sou um hippie revoltoso e o papa condena isso então eu não posso argumentar na escola e falho quando digo que é na China que comem a carne do cachorro (aliás eu nem sei porque eu brigo átoa com aquela menina de tetas imensas como a de uma vaca que quer jorrar e fundar uma nova via-láctea). Eu sei é de nada e sei de tudo. meu, eu quero ser uma brasa, mora bicho? eu sou uma pinta boa, bacana, eu sou um pão mora broto? eu tô na onda, sangue! se liga que o meu amigo Uesssssssssssssley Carlos não é um negro comum é muito legal. eu lembro dele e ele é um amigo que tem outro amigos e eu me resigno: é fácil rir de tudo e dessas coisas anti-éticas do meu peito.
Como eu sou uma estátua eu posso dizer que eu não tenho coração, eu sou rocha e sou muito rock. Tudo bem: joão cabral odeia música e eu amo os poemas dele e amo música e amo odiar a música e amo odiar amando os poemas desse semi-concretista visual que fez uma obra (morte: severina falha) imortal. Eu não tenho direito de dizer isso, é que meu nome é severino e não tenho outro de pia.
Quand eu fico legal eu sou um palhaço e quando eu fico triste eu fico triste. Mora? Como será que dois e dois são cinco? Tá tudo tão normal que eu fico depressivo e não creio e eu corro perigo, eu digo eu digo e ligo: tudo está deserto nada certo. Oh o quão eu brincologo de nasciscencia, admiro a experimentusualvisuaudial da poesia. Eu não sei questionar nada, eu não falo o sangre do coração é meu consolo de nubens blancariosas de cores gloriosas.
eu trô oposicionado con una palagramarga muito rústica semi nova. O escorpileão é uma falha no momento de busca spiritual que buscoQuanUmPouQoDeOdioNaMistuLáelaestá. Brincar nisso é uma onda boa e eu sei que nem a chachalma é uma cachaça boa.
Já cansei de mastigolhar críticas de outros críticos tão burronais quando chatonais quando xoxotonais quando bucetonais quanto putonais quanto brasinais ou chineisais. eu tô é dando o fora nisso.
LuizGonzaga é mais vivo que eu: eu gosto das músicas dele. são de apelo. eu sou sulnordestino de origem boa. Bahia eu te amo. eu amo o sertão. ai que xamego bom. e eu sou cabeludo em... e ele fez um xote, bem, eu gosto do meu cabelo grande. Saberiamos disso se eu fosse menos quadradão que eu: eu sou muito vivo. Eu tô determinado a reconstruir as minhas núpcias artificiais num romance grandioleoso. eu sou muito óleo e não tenho gasolina.
Essas meias palavras minha, não tem nem cabela e nem pé (como se as outras tivessem). Eu sinto que a noite é um momentinho de refletir a lua nos olhos: centauro frufru. Vou descreculpar uma coisa:
Lá nos meios dos luvares eu vi uma lua branca quanto a neve e senti a vivência dela em mim. Ai sentei um pouco e corri pra apanhá-la (como se fosse prussível). Era NoiGrande. e as vargalu-mas não apareciavam para nos aconselhar com sua luzoante luz que beira-de mar e rio brilham num mês sim e num mês não. Era NoiGrande, e as ervalindas não aprovavam nosso relaciobeijamento e eu disse: olhares que beiras os meus, eu amo os seus e adeus adeus. E ai elas vaiavam enquanto os gramilvos davam cri-cris em sua linguagem abençoada. E ai eu beijaleia e eu disse que a areia escrevivi o nombre dela nas areias: MoçaZinha Linda. Como eu já centrifuguei as minhas questões nessa crônicologicas palarvas de merdionais merdas, eu que que o nosso merdamarelo brasileiro fosse impresso em verguras de cor verdes e relampiantes e o relâmpago abafou meu grito. tá tedioso e tenebrosos encarar eles e mais e mais e menos e menos. É tedioso olhar os olhares pares. Bem, eu vou escrever mais um pouco e ai eu paro um pouco, descanso e volto mais um pouco. é assim que se escreve um texto, segundo meu bom e caro amigo irlândes Joyce.
Eu tentodizer que a olhacrítica é uma forma de se retrocer e não acompanhar seus próprios passos que são lentos e as lesmitas são caracóis fántaticos. eu sou um caramólogo mui incompreensível sabe? Sabe não? Eta pão...
textualizar algo incompreensível pra massa ou pro povo é o mesmo que dizer que se tem hemorróida e gosta. sabe, eu uso muito bem a minhas palavras de povo que não sou e sem saber sou. é que isso mesmo é o mesmo que dizer que não sou mulato e eu sou tão mulato quanto os mulatos do rio grande do sul del norte do centro-oeste onde reinou o baião. Não vale a pena sabe? eu vou descansar. já volto. (é que como é um texto vocês não vão perceber se escrevi isso descasando em dois em dois minutos (que são cinco), ou se fui abrindo brechas que nem um boi de cambão. Eu quero farejas quantas carniças literarias eu poder e eu quero assim puder dizer que escrevo essas coisas porque eu sou Vanguarda E SOU UM LIXO e sou reciclável por isso (não tenho culpas madames e senhoras homossexuais da sociedade rica e indústrial brasileña). A pressa não ajuda em nada nas palarvas e eu quero terminar esse texto sem fim logo, é que eu não Tô cansado ainda. eu tô melhor assim. Ninguém poderá me destruír. Gracias señor. Voi a fuçar coisas já já eu escreverei minha biografia: do lá do lado de lá quando a fumaça abaixar. Its all rights... here come the sun. Lá vem o sol e tudo está bem.
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