terça-feira, 7 de agosto de 2012

nada


 eu hoje queria escrever uma carta (essas coisas e tal), mas ai eu me lembrei que não tenho nenhum remetente e fiquei na mesma... Eu amo a latim-america... eu sou um grande latim-americano... Borges sabia disso... eu sei disso... e mais quem? Não é nada que me faz... a proesia tá me agradando e essas coisas: eu passo, ok!
 O hoje tá bem interessante, eu escrevi um texto enorme e acabei perdendo esse e gritei "filho da puta", "vá para o inferno" e tudo o mais que um revoltoso sem causa faz... Fidel me recompensaria por isso, acho. Eu não quero falar da prosa porque eu não escrevo prosa, eu sou contra tudo o que é artigo de opinião e essas coisas e tal.
 minha alma hoje caminou na minha frente, e eu fiquei contente em ver que meu cabelo está incomo(dado)dando algumas pessoas. eu sou um cara muito anti tudo: eu sou antipoesia, antifilosofia, antialegria e todas essas coisas de um capitalista anti-humano. É que ser do ociriente é uma merda complexa e injusta e eu sou a morça, diria-me lennon,; deixe as pedras rolarem, diria-me dylan; os meus problemas estão no ontem, yesterday gritaria-me Paul (e eu acho Paul o beatles zumbi mais bonito que tem na atualidade). eu ia chorar por ela ontem e fiz um soneto pra ela, dai ela nem falou oi e eu decidi ignorar ela fazendo outro soneto pra mim, e dessa vez eu escutei o que eu queria dizer e ai não resultou em nada. Agora pouco eu estava orando as horas, e eu não decidi em que mundo viver e essas coisas filosoficas de platão me interessam e toda a arquitetura e toda a estrutura e toda a cultura e adesenvoltura federativa do Brasil.
 é que tudo cansa hoje em dia: as pessoas, e ai me lembro: eu tenho um sorriso porque já chorei de mais. Mais é uma coisa tão pequena... e ai eu fico sem entender uma linha dessa proesia que escrevo, etc, e daquilo que eu escrevi, etc; e do que eu não reescrevi e perdi, etc; mundo mundo se eu me chamasse raimundo eu seria um personagem drummondiano.
 eu sempre digo as coisas machonesas que a china um dia vai governar o mundo e tal... então vista a roupa meu bem e acredite em mim e na conversa do governo também. É que está tão bom, mais temos que ir embora: vista a roupa e vem.
 Sabe: ano que vem eu prometo ser alguém menos melhor, e ai eu vou olhar o céu e sorrir e gargalhar sozinho. Porque o mundo é estranho: o bem e o mau é tudo menos deus e quem manda na minha boca sou eu. Essas rimas são tão estranhas e tal... eu não sou genio e estou abaixo de tudo: eu não escuto funk, eu não escuto nem o meu cérebro. Então vamos nos casar meu bem, acredite em mim e no meu amor também...
 essas coisas todas são fora do comum. É apropriado dizer que eu estou desesperadamente solitário? Bem... eu vou mandar um abraço pra quem queria me destruír, porque conseguiu.
  Aquela carta que eu queria escrever, eu não escrevi: é por isso que estou tão contente. ontem eu andei pela rua e me senti muito rueiro. Sentei em cima de um bueiro e pensei: eu sou rueiro e estou em um bueiro, então sou maloqueiro? E eu vi o coelho recitando as palavraradas no sítio do joão roça guimarães que eu gostei muito mesmo. ontem foi o hoje que já se foi; eu fico meio a meio nesse sentido; a política brasileira é muito argentinesca, e eu me esqueço que eu preciso estudar mais os latim-americanos. E eu tomei um susto por todo o sucesso paralelo que eu não tenho e tal e eu me abri como uma garrafa de coca-cola e sonhei uma coisa assim: eu mesmo tava junto de uma árvore grande e eu caí.... acordei e voltei a dormir e tal e não me lembro dos detalhes pequenos de nós dois.
 eu sou muito feio. Quando eu acordo eu tenho que me olhar no espelho e me espanto com o meu nariz de largato (ou topeira, como acham melhor dizerem). o futebol é la cultura latim-americana por excêlencia, e quem for contra que seja corajoso de tentar conquistar a coroa do rei Pelé e de seus suditos. Yo soy apenas un niño latim-americano, e me gusta escrever las palabras en francês in english is toads... eu acho que o Rosa me descreveria uma grane melodia em italiano, e eu não sou fascitas ou comunista ou peronista e tudo o mais e essas coisas que todo inglês se preocupa em ser. eu tomo é café com leite, senhores e senhoras eu preciso é me mas... turolhar
é muito bonito não? Eu acho os olhos dela de un verde caramelo muito gostoso de se mostrar... eu contrário a lei da física e eu ganhei um "6" psíquico nessa matéria vagabunda.
 ouvindo música brasileira e conhecendo muito o bob dylan... nós todos interioranos somos ingleses, americanos de nascença, e por isso só escutamos as pedras rolarem ou os Bets... ou beatles e tal, eu sou um vendido capitalista, eu sou meio caetano, mais eu tô satisfeito como o mick jagger disse, eu tô despreocupado demais e estou pra lá de teerã ou de marraquesh, e já recebi um e-mail do Everest que tem um tamanho assim óh....
 ana, eu queria lhe dizer (e não lhe digo), que você é rica e esperta, então eu sou pobre e gosto de ler, então eu sou o latim-americano e você é angla-americana que mora aqui, mais você tem passagem oropéia né? eu teria lhe mostrado isso uns dias desses e tal, mais aqui não neva e eu acabei derretendo antes do meio-dia.
 O suco de limão acabou, eu olhei pra mamãe e o ventilado gira-gira como um helicoptéro.
 eu vou pedir (honestabertamente) desculpa aos caipiras que aqui vivem, porque eu sou caipira e me orgulho disso: sorry, i not accepted life in the hickland. eu sou monstruosamente anti-lírico e amo o lírismo do metal e tudo o mais... e vá pro inferno o padre, e vá pro cemitério o morto, e eu falo sério eu quero o seu ar etéreo.
 sabe eu quero apenas guerra e amor... e escutar o gil e aquele abraço dele, e abraçar o roberto como um dos cem milhões de amigos e beijar e abraçar o tom zé porque ele tem todos os olhos e essas coisas místicas do ociriente é uma dor no dente que chega a ser ocidente de tão quente. EU RIMO a porta da vizinha com o amuleto do papa. eu sou super-bacana e essa gente me engana.
 eu comecei a escrever "cantos", ao estilo teatral, épico, e lírico e lento e quente e morno. é um poema que eu comecei e gostei de começar e eu vou terminar lá pros meus cinquenta anos e tal, mais o começo é uma mera explicação confusa... é um poema joyciano? não, Gabriano. eu não tenho jeito na proesia. A prosa é uma coisas delícadissima e que eu tenho um amor e um gosto pequeno (cresce logo coisa). Ave, o céu é tão azul quanto fica escuro... eu não tenho preceitos de preconceitos e por isso eu sou capiau e eu digo: duzentos e vinte e cinco litros de prosa não me faz bem: amém.
 é gostoso queimar no sol? o sor, não acho não, mais na chuva é baum demais da conta. o cavalo pastou ontem e riu: brinbrunhinhuuunhun. eu achei graça disso e ri também. e no final ele não entendeu nada e foi trotar no pasto do vizinho e tal... um dia eu vou escrever minhas memórias e vou rir de tudo isso e vou chorar de saudade, e te amar é mesmo foda; isso é meio coisa de... não sei lhe dizer nem descrever e eu me sinto mucho humilhado e vou andar por ai e amanhã eu vou escrever uma nova carta ao presidente vargas, renuncíando o meu cargo como vagabundo. eu sou... eu sou um homenino muito pequeno e estou na busca da minha menilher. eu quero ver os pássarinhos cantando, os pintássilgos do norte existem ainda e coisas e boas e isso é tudo?
 eu vou relembrar meus tempos de bel-prazer machista e feminista... e como disse miller: Alguns pressentem a chuva; outros contentam-se em molhar-se. e eu mando todos tomarem no anús do boi-bumba porque eu sou é sulista, e sou gaúcho tche com s de Sertanejo maiúsculo.
 Vou pedir um brinde e essas coisas que todo idiota pedem pra se despreocupar com o fim do mundo... não tem cabimento passar por ai: eu gosto é de escrever e viver, e eu me contento em ir me molhar na chuva. Obrigado e aplausos só depois do meio-dia.

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