sábado, 25 de agosto de 2012

Pequeño discurso


Caminhei contra o vento, sem nenhum lenço e sem nenhum documento, era quase dezembro, e eu fui... depois cheguei no meio de uma ponte e vi um brasilandês holandês no meio do deSertão. E de lá eu fui pro sul do rio grande do norte. Foi uma coisa que eu disse que não agradou vossa senhoria? Ria! Ria! Menina da Ria.
 Depois eu pulei como um gato, virei um gavião, deitei atrás do rato, senti o cisney aquático e a vida me fez sentido. Eu acho Aluízio de Azevedo um cara super-bacana, e ele diz que a vida é surpreendentemente ligeira, triste e acaba assim: plim-plim. É meio comercial da Globo (para o povo entender, usarei a língua popular brasiGueira: GROBO). Eu não assisto mais o Grobo Rural, porque eu tô ocupado em me masturbar sobre a literatura dos Grandes: os pequenos somos nós, machonais bobos, mestiços estrangulados, cavalos do litoral, sulistas gaúchos de intelecto fraco, sertanejos sem fé, amém. Eu estou tremendo nas mãos. é tensão demais em não fazer nada. Santo! Que coisa, o cinema (brasileiro?) é uma coisa meio assim: sem sentido. Antes eu estava bem alegre, e hoje eu estou desalegre, mais muito alegre. Que vá pra puta que pariu o sistema escolar, o vestibular, o lar burguês, a língua culta. Eu escrevo meus artigos de opinião com os erros que quiero, e que tudo o mais vá pro inferno. Quém quém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário