sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Não me abro como flor para ninguém...

Não me abro como flor para ninguém...
São tantos tormentos que prefiro me esconder...
Essa chuva não acorda minha alma com alegria:
eu passo sem vida, eu carrego meu peito solitariamente.

Não me abro de hora em hora, como ostra
me fecho dentro de mim mesmo,
Não necessito de me abrir para me revelar:
tentei te amar... quanta tormenta.

Mais se a alma aguenta viver nesse estado
Que ao menos a vida seja bem prezada
É que eu te amo: me resta dizer-te em palavras.

Porque a rima é não me abrir como ninguém
Não necessito, pois minha alma não é perfumada
Sou apenas uma faca: cortada no fundo d' A' lma.

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