(1492)
Esse céu não é o céu
de Granada, a doce e pura,
a muçulmana cristianizada
pelas ordens da reconquista.
de Granada, a doce e pura,
a muçulmana cristianizada
pelas ordens da reconquista.
Esse véu, não é o véu das
pedras, da mesquita, das luzes.
Ai, Granada, que chora as dores,
hoje ressuscitá-la só em versos.
pedras, da mesquita, das luzes.
Ai, Granada, que chora as dores,
hoje ressuscitá-la só em versos.
Mais tua lembrança me arde
porque sou esse sol que queima
tuas paredes de letras árabes.
porque sou esse sol que queima
tuas paredes de letras árabes.
Ali esta Granada, a última conquistada,
a bela, a muçulmana
que foi cristianizada.
a bela, a muçulmana
que foi cristianizada.
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