METAL POÉTICO
Aquela voz tão jovem,
o que cantava
sem saber do canto?
E entoava as palavras
que lavrava
de espuma e pranto.
E ficou plantado
no chão alguns
milagres, algumas espumas.
E lá estava o som,
o eco de uma voz
futura.
Não se perdeu nada
de estrelas, oceanos.
Lá estava a voz tão
antiquada:
cheia de rimas
e de palavras!
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