terça-feira, 27 de março de 2018

Orgulho de escrever



É a voz amarga do sol,
do outro lado do espelho.
Uma luz embaçada de
sonhos e cristais verdes.

Silêncio.
Silêncio, porque componho
 o calor e o frio
na folha aberta de
palavras e tintas.
E faço o dia
não ser dia, e a noite,
chorando de amargura sem o sol,
iluminar lírios sem ventos.

Silêncio, porque a voz
amarga do sol nos queima.
E por isso estamos revivendo!

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