No Salão Oval, onde o poder se assenta,
Dois homens firmes, destinos a cruzar.
Ramaphosa, sereno, a voz atenta,
Trump, tempestade, a tentar dominar.
Os olhos frios, como gelo em chama,
Medem silêncios, pesam cada gesto.
A África e o Norte—dois mundos em drama,
No tabuleiro em que o poder é um resto.
Que palavras surgirão deste embate?
Promessas vãs ou mãos que se estendem?
O tempo esculpe em sombras o retrato,
E a história, implacável, nos defendem.
Mas hoje, apenas, resta o eco surdo
De um encontro tenso, breve e absurdo.
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