É amargo, é amargo,
as serenas estrelas
como limões encimas
do céu feito de algodão.
É amargo, é amargo,
alguns rios choram solidões.
As mãos tocam o sino
enquanto o mar chora
peixinhos feitos de laranja.
É amargo, é amargo,
o galope do cavalo é
o trovão que cai no
ouvindo do violino.
É amargo, é amago,
os poucos poços
que restam dos teus
olhos cheios de maças.
Pequenos suspiros
dançam em meio
ao nosso amor de
candelabro acesso.
É amargo, é amargo,
alguns pequenos gravetos
algumas tochas recém apagadas.
O livro que fechado antes era aberto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário