Seu rosto, mais que sombra,
avistei, escuridão
pura das noites tantas
dentro do alvo sorriso,
unicórnia marinha
que sempre sonha.
Quis celebrar o mar dos
teus alvos lírios negros
que eram dois seios de
manteiga, cerejas puras,
e cantei com a voz
dos meus poemas
os bombons plenos
de suas nádegas morenas.
E cravei no solo do amor
nossos beijos de orvalho.
Ai, serena mulher, oceana
das mais escuras ondas,
forma da perfeição
que me doma a emoção.
E em tua cintura de amora
avistei a África e a América,
e desenrolei o amor em ti,
com as palavras da minha boca.
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