Fábula da judia e do cavaleiro
-Quem vem lá,
se não o cavaleiro
a quem espero...
Ai, que vontade
de tê-lo em meu
coração.
Cavaleiro
-Formosa dama,
poderei eu beijar-te
a mão?
A judia
-Costume esse
que se acabou.
Mais você ainda
o conservou...
Cavaleiro - beijando a mão dela-
- Pois quem não pode
formosa hebreia,
amar-te a beleza
que carrega in' alma?
A judia
-Quem me dera
tê-lo como Israel.
Cavaleiro
-Seria tu minha Raquel?
A judia - sorrindo e rindo
-Quem me dera, quem me dera.
Cavaleiro
-Casa comigo,
amiga minha.
Bela hebreia!
A judia
-Que ofereces
de dote, que esse
é o costume aqui
nas terras do norte?
Cavaleiro
-Eu que sou de
outras terras, nunca
ouvi sincero tal.
A judia
-Não conheces
os costumes de
Abraão?
Cavaleiro
-Ai, amada minha,
que sou filho de
cristão.
A judia
-Eu te ensino a
tradição.
Cavaleiro
-Dou-te então
o anel do meu coração.
A judia
-Eu te aceito
então!
(dão-se as mãos)
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