entre a sombra e a luz
leio roberto bolaños, o chileno
leio nicanor parra, outro chileno,
e leio pablo neruda,
assim vou escorregando
de saudades entre miragens
e imagens que já não existem
leio o cego borges o argentino
leio a bahia de jorge amado
e vago pelas estepes que
descreve paulo coelho
e por fim meu poema se
engendra na voz de rubem fonseca
essa voz que fode que geme que fere
igual um revolver ou uma pedra
na cabeça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário