Cai a chuva lá fora,
fria, triste, amarga, lenta,
quer ser tocha e vira
relâmpago, incendiando
o campo, maltratando
as cabanas, a palha,
sufocando o meu ar
com ares feitos de frio.
De onde vem essa chuva,
essa arrogante força
feita de água, tentativa
de imitar o mar
caindo de nuvens, sujando
a terra de sal, os rostos lavados
pelo vento, o barulhento passar
do vento como o sino do navio.
fria, triste, amarga, lenta,
quer ser tocha e vira
relâmpago, incendiando
o campo, maltratando
as cabanas, a palha,
sufocando o meu ar
com ares feitos de frio.
De onde vem essa chuva,
essa arrogante força
feita de água, tentativa
de imitar o mar
caindo de nuvens, sujando
a terra de sal, os rostos lavados
pelo vento, o barulhento passar
do vento como o sino do navio.
E começa e recomeça.
E não tem fim nem quando acaba.
Vive repetindo lerda:
sou a chuva. É esse o meu destino.
E recomeça e começa.
E não tem fim nem quando acaba.
Vive repetindo lerda:
sou a chuva. É esse o meu destino.
E recomeça e começa.
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