Tenho em mim a eletricidade dos dias.
E é por isso que as minhas lágrimas são correntes elétricas.
Sou imenso, um monumento, sou uma hidrelétrica
de versos.
Es ó posso me preencher me movimentando com sonhos.
Raios que me partam, suspiros que me encham, chuvas que gotejem.
E é por isso que as minhas lágrimas são correntes elétricas.
Sou imenso, um monumento, sou uma hidrelétrica
de versos.
Es ó posso me preencher me movimentando com sonhos.
Raios que me partam, suspiros que me encham, chuvas que gotejem.
Que tédio! Que tédio de viver. Melhor-me-é esse tédio do que o tédio de morrer...
Teclo com fúria a máquina que escreve, e o computador suspira
comigo o mesmo motivo que me impele a existir:
o vazio do tédio me enche de sombras.
O sol, esse ardoroso astro, mais parece
uma bolha de sabão suspensa no espaço.
Que tédio! Que tédio de viver.
comigo o mesmo motivo que me impele a existir:
o vazio do tédio me enche de sombras.
O sol, esse ardoroso astro, mais parece
uma bolha de sabão suspensa no espaço.
Que tédio! Que tédio de viver.
Paguem o meu salário com amor,
e eu darei para a sociedade centenas
de versos sobre flores: tulipas, rosas,
qualquer flor que cheire antes da meia-noite.
Ah, essa vida moderna enche os meus olhos
de colírios e fumaças.
Que tédio! Que tédio de viver.
e eu darei para a sociedade centenas
de versos sobre flores: tulipas, rosas,
qualquer flor que cheire antes da meia-noite.
Ah, essa vida moderna enche os meus olhos
de colírios e fumaças.
Que tédio! Que tédio de viver.
Engulo e traço a matemática, encho-me
de estrelas, átomos, matéria.
As palavras socam o meu coração
de metal e enferrujado pulsam as
minhas veias cibernéticas.
de estrelas, átomos, matéria.
As palavras socam o meu coração
de metal e enferrujado pulsam as
minhas veias cibernéticas.
Moderno é o dia que surge entre
casas, faróis, carros, escapamentos.
Quanta tristeza, quanto xingamento.
Não sei se quer fazer uma medida
com réguas, não sei tabuadas, não
sei seguir métricas, não quero jogar
xadrez, não quero aprender a pintar,
não soletro, não divido, não respiro.
Que tédio! Que tédio de viver.
casas, faróis, carros, escapamentos.
Quanta tristeza, quanto xingamento.
Não sei se quer fazer uma medida
com réguas, não sei tabuadas, não
sei seguir métricas, não quero jogar
xadrez, não quero aprender a pintar,
não soletro, não divido, não respiro.
Que tédio! Que tédio de viver.
E vivo traçando em minha rotina
a imensa poesia de minha vida
que é a abertura do capital e da
renda que possuo para entrelaçar
esperanças e religiões em livros
que nunca serão lidos.
a imensa poesia de minha vida
que é a abertura do capital e da
renda que possuo para entrelaçar
esperanças e religiões em livros
que nunca serão lidos.
Que tédio! Que tédio de viver. Melhor-me-é esse tédio do que o tédio de morrer...
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