sábado, 1 de outubro de 2016

PROSA


No verso de sempre
a mesma coisa
cabe: o luar repetido,
a asa da mariposa-sabre.

Mesmo repetir sempre
da ternura e da rima
que soa: coração
sempre rima com não.

Dar assim linguagem
nova, a quem tenta
enfrentar (decifrar)
o feito desfazendo-se

do que até então
vinha fazendo em
repetições, esquemas:
a mesma prosa, e poema.

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