sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Chove a chuva serena de poeira

Chove a chuva serena de poeira

Chove a chuva serena de poeira
em teus olhos noturnos de madeira.
Chove a chuva e pinga cada gota
em minha alma cheia de algodão.

Eu sou cada gota que me molha,
eu sou o pássaro que passa sem cantar.
Eu sou os carros que se movem 
eu sou aquele que ama para amar.

Chove a chuva serena de poeira
em teus olhos noturnos de madeira.
Como o teu nome é um mistério
em mim ficou todo o ar estrelado.

Chove a chuva serena de poeira
em teus olhos noturnos de madeira.
Um dia decifrarei teus lábios e pousarei
como um gélido pássaro em teu coração 

noturno de areia...

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