sábado, 27 de fevereiro de 2016

Sempre

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Sempre o último poema
a mesma aurora
o mesmo momento
as mesmas horas;
Ali ouves o mar,
ali ouves tudo
ali ouves nada.
Sempre o mesmo poema
a mesma madrugada
a mesma estrela
a mesma mulher amada.
Sempre a mesma
volta o mesmo olhar
o mesmo beijo o
mesmo cálice
a mesma dança
o mesmo ritmo.
Sempre a mudança,
sempre a cobrança,
sempre a esperança.
Sempre o mesmo verso.

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