sábado, 13 de fevereiro de 2016
Soneto sublime
***
Sou menos do que sombra,
sei, mais não me espanto:
Nesse mundo sofrido de prantos
vou passando quando canto.
Escutai o som de tal harpa,
de tal nuvem, de tal trovão.
Que o meu coração arda
dentro de pura paixão.
...
Não te engane os olhos:
sou menos do que sombra.
Mais penso no amor errante...
Deixai aberta a porta
para que a luz d' minha alma descanse.
E que nada mais nos torne distantes...
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