quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Elogio da memória perdida


Ó som da memória perdida,
como relâmpago escorres até ao chão.
Não há tristeza alguma na morte,
mais prefiro cantar e celebrar a vida.

Só de relembrar teu rosto 
a noite bela me envolve
no som dessa lembrança
que a memória carrega e depois dissolve.
Dirão outros que se perdeu
a chave, o bronze da
beleza oceânica do amor
que jamais se findou.
E o som da martelada foi
soando como os passos de uma corça
perdida na beleza dos campos da memória...

(foto: ilustrativa)

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