sexta-feira, 16 de outubro de 2015

dois poemas

INSTANTES

Quero lembrar do teu rosto. E 
talvez ser feliz por alguns instantes. 
Não nego que os teus olhos
tem o brilho das safiras azuladas.
Um dia quando tudo era sonho
o teu rosto brilhava como fênix.
Quero lembrar do teu rosto. 
sorrir para o bosque verde enquanto o
vento calmoso passa... 



Um dia dentro de um dia

Ruas quietas, silenciosas estrelas,
moedas antigas, livros, palavras.
Tudo carregavas no olhar em uma
lágrima desperdiçada na sombra
da aurora. Disseram para mim:
-Quem és, compositor?  Só pude 
responder: Sou aquele que canta!
Canta os luares, as noites, as bravias
tempestades. Os dias que passam
chegam. E no momento em que
chegam a melodia expande seu
próprio canto. 

(foto: ilustrativa)

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