terça-feira, 20 de outubro de 2015

A beleza da noite


Nesse espelho sem face
da noite. Alguém caminha,
outro tosse, outro corre.
Consome-se a lua de tédio.
Que luz era essa que
ardia sem motivo no
relâmpago fluorescente
da esquina da cidade?
Que luz bela essa da
fonte que ardia em
um mesmo ritmo,
em uma mesma nota.
Perdida é a dissonância
das estrelas. Dizem..

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