domingo, 17 de novembro de 2013

Observação da lua

E te escrevo os mesmos versos
E te digo as mesmas palavras que
Me saltam da imaginação.
E te digo coisas belas e bonitas
E toda rima minha termina em
Coração. O mesmo poema sempre
Te repito, sem nunca sequer ter
Sua atenção. Seu nome não cito,
Não necessito citá-lo para ninguém (nem
Mesmo para mim cito seu nome). 
Não és minha luz, o homem já tem
Lâmpadas fluorecentes. Se a lua
Te diz "eu te amo!", acredito que
Ela traduza isso como um: Vá para o inferno!
Eu não. Eu ainda penso em teu nome
Sem dizê-lo, sem escrevê-lo.
Amigos, meus amigos, futuros senhores e engenheiros
Deixem (ao menos) o nome dela nas profundezas das
Verdadeiras lembranças do amor (eu não entendo nada disso).
Quando ela me disser eu te amo, meus ossos já estarão moídos.
É melhor esquecer tudo isso, para se aventturar em ver esse céu
Noturno e moribundo.
A lua em silêncio me diz
Eu te amo. Ela em silêncio
Me comenta: Vá para o inferno!

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