Sombra por sombra,
o poeta escreve o poema.
E nasce relampeando de luz
o verso como recompensa.
Saltando como um gato,
de telhado à telhado.
A cada parede nova
uma planta se abre e
se desabrocha na luz.
E raios coloridos partem-se
da palavra extrema, "arte".
E tudo como que cabe,
logo se parte como uma
onda angustiosa por repetições.
E se forma o ourives novo,
gastando da sua arte seu saber.
Como recompensa, talvez,
a linha menor ou maior do
que a cabeça de um alfinete.
Mas a cada martelada à estar
contente, da sombra faz luz,
para dizer e não ser para ser
[ausente...
(foto: ilustrativa)
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