terça-feira, 30 de junho de 2015

7 (na luz dourada da sua boca)

7
Na luz dourada da sua boca
    cheia de ventania
amorosa
        e
            de
                    luz;

vi a suavidade
da tempestade do seu rosto
e passei a descrever
mel a mel tua boca
de libélula apaixonada.

Ah! os teus seios
                          de
                                terra
tuas nádegas
           de aurora
o teu
sorriso
constelar

chegaram até mim
dentro do trovão do amor.

E eu a via
nua, coberta de raízes 
e beijei o teu rosto de grama
e descansei dentro de tua primavera eterna!

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