Casa-Grande & Senzala
Quero o Brasil mulatado
Quero o Brasil do carnaval
Quero as cinzas do infortúnio
Para abraçar com o coração total
Um país grande, imenso e tropical
E levar suas chamas de felicidade
A todos os lados meridionais
Não esquecerei os gritos dos escravos
Nem os cantos matinais dos índios
Jamais apagarão o chiado italiano
Ou o puxar de milho dos portugueses:
Quero o Brasil - saboreá-lo em abraço!
Assim unir a cordialidade total
Com tudo o que se diz na sociologia:
Freyre do Recife, terra de meu pai
Lançai as chamas dos brasileiros
Que não mais se apagarão: Ficarão!
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