Vamos dia: arrebente meu peito,
ilumine sol meus olhos com tua luz
me transforme em vida concisa
me deixa perdido nessa ilha chamada vida.
Quero ar que me mova para lugares gélados.
Quero sentir o vento da alegria e não do tormento.
Quero um gole de contentamento. Venha me levar Sr. Vento!
O dia entrou como uma gota de orvalho nas costas de um sapo.
Eu estou feliz, o céu está mais azul do que ontem.
Não há nuvens, a não ser um branco que pinta alguns lados
desse pequeno espaço.
Vamos dia: lá fora dois abutres voam como helicópteros
em circúlo (sem nenhum ritmo).
Arrebente meu peito luz, de alegria momêntanea
de chama que cresça como raíz de árvore
para que eu diga: Sou da natureza, sou o orvalho e deslizo por
entre o corpo dela.
E quem derá ter ela.
E lá fora o verde corta cada lado da respiração
e quanta chama, quanta luz na canção
desde o fundo do coração
é chama sem razão: e eu te miro na distância
Ó luz de aliança.
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