O autor
O ar da noite fazia ele se lembrar que a cidade por si mesma era uma fonte inesgotável de
angústias sem sentidos e prazeres absurdos.
Isso não significa que ele era um completo ignorante em matéria de sociedade.
Era um homem fechado, arrogante, mesquinho e
insociavel, por isso mesmo quis ser no princípio da vida um advogado. Decidiu-se mais tarde
ser jornalismo.
Depois foi ser comerciante. E por fim resolveu que tinha mesmo era dom de
escrever histórias ao estilo de kafka e vende-las para grandes jornais paulistanos.
O primeiro livro que publicou deu muito o que falar em matéria de manchetes jornalísticas, já
que era um amontoado de lembranças eróticas que ele e uma antiga namorada vivia
aprontando por toda a cidade. Coisas que até Deus dúvida, esse homem descreveu, resenhou
um influente crítico sobre o livro que parecia ser um fracasso intelectual mas um sucesso de
vendas como best-sellers.
Acabou recebendo um processo por difamação, tentou recorrer, mas perdeu, e por fim teve
que pagar uma indenização para a ex aventureira sexual com alguns porcentos da venda do
seu livro.
Interessou-se por contar fatos ocorridos em sua vida, não apenas com a sua primeira
namorada: narrou suas peripécias quando criança no campo do seu pai, que era um homem
rígido porém bondoso.
É com sua mão, uma judia que sempre queria o melhor pelo seu filho e o aconselhava a se casar com alguma boa moça judia roça que pudesse proporciona r capital
suficiente para se fazer um belo túmulo depois que a vida nesse mundo se extinguisse.
As vezes ele reagia com sarcasmo: a senhora não sabe nem se esse mundo existe e já que que eu
compre um túmulo para descansar em outro?
Assim sua vida ia se fundindo com sua obra.
Vivia dizendo que iria escrever um grande épico moderno sobre as sofrência e alegrias se viver numa sociedade maluca e apressada como a qual ele vivia.
Seria um grande best-sellers (seria é claro um grande imenso sucesso se tivesse
dentro muitas paisagens picantes, muitas sacanagenszinhas ).
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