para b. pasternak
Onde a veia das estrelas dormem,
eu quero deitar nos astros.
Não me importa as formas desformes,
quando tenho você ao meu lado.
eu quero deitar nos astros.
Não me importa as formas desformes,
quando tenho você ao meu lado.
Passa o tempo no cosmo,
as coisas douradas enferrujam, aqui abaixo.
Onde o seu rosto brilhava,
agora a nuvem se afasta, esbaro.
as coisas douradas enferrujam, aqui abaixo.
Onde o seu rosto brilhava,
agora a nuvem se afasta, esbaro.
Nós dois, eu poeta, tu canção,
nessa veia feita de luz em explosão,
sabemos decifrar o indecifrável.
Por isso insisto: quero deitar nos astros.
nessa veia feita de luz em explosão,
sabemos decifrar o indecifrável.
Por isso insisto: quero deitar nos astros.
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