A água, azul-marfim,
é a figura da mulher,
a ave que sozinha canta.
Um som se expande,
noturno e calmo.
São as rãs acasalando,
no friento charco.
Mas daqui a trinta anos
tudo estará destruído:
não me lembrarei dos
teus olhos azuis,
nem da prateada lua,
nem do balão ou da bolha
de sabão invadindo o espaço.
[nua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário