quarta-feira, 2 de julho de 2014

residente da terra

Não é possível... 

É só uma brincadeira 

social? 

Um hino romantizado? Quando, quando vou 

pular da janela para ir voando encontrar o 

meu 

amor? Ela deve estar do outro lado da rua, 

vestida de branco, ou de preto, ou de azul, ou 

de verde, ou de vermelho... A cor não 

importa! 

Não importa nada. Só importa que ela me 

ame, como eu a amo.Como? Ela não me 

conhece, ela nem sabe o meu nome; ela nem 

sequer sabe que eu fui o ganhador do 

terceiro 

lugar de uma competição de corrida em 

minha 

infância terna de menino travesso.Não é 

possível. Claro que é, porque não seria? É 

óbvio que não sou um pássaro, nem um 

ricaço, nem um francês romântico, nem um 

cristo luminoso de sabedoria para a 

humanidade. Então, o que sou?



Ó penas, ó penas de tudo: penas dos 

bêbados 

que são mais felizes do que todos os infelizes 

juntos. É melhor não ter pena deles, nem das 

religiosas burras, nem das prostitutas que 

sofrem na rua.., Sério? 


Eles pregam o Jesus Cristo? Batendo em 

seus filhos? Ótimo, sociedade hipócrita, 

crucifiquem-me logo porque não aguento 

mais 

esse tédio e esse sofrimento. Quero ir logo 

na 

frente de Deus e junto dele, com chá, dizer: 

Burro! Dá próxima vez faça um mundo mais 

justo! 



E é óbvio que ele me fulminara com um raio 

santo que saíra de sua boca,e me lançará 

para os abismos infernais dos hades, para ali, 

churrasquear com o capeta, e comentar 

sobre 

a morte de milhões de seres ao ano do tempo 

e ao termino do fim da existência. Tudo isso é 

possível, porque deixaria de não sê-lo? Não é 

possível...

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