quarta-feira, 20 de março de 2013

mesmo quando os amam; AMOR




à camões

Na terra há tanta tormenta
Que no mar isso se aguenta
Nos lindos lírios d' as ondas
Que vão e vem e voltam
Quem se revolta: Nessa

Hora angustiada, em que

Pisaram e mataram o

Nobre e firme besouro.
Tanta tormenta na terra
Que na água do mar se
Espera a firmeza dos ossos
A balançar com o rumo
Como a rodar redondo mundo
Ah, te amo, amargo e sujo
Já que é amor o que quer o mundo
E canto (triste, voz arrastada)
As mesmas líricas esquecidas
E afogadas de tormentas e mágoas...





donzela da novela

Acalme-se donzela da novela
Que quem te salva é o dragão
E não será ele que queimara
O seu coração de paixão imensa
Que tanto quer e tanto recebe 
Do seu amor que não te salvou...
Fria hoje vestes prata como se
Fosse a dama do rio noturno,
Ah escuridão vasta que fazer
Nos momentos (mesmos) de
Cantar sofrimentos e tormentos
De cadelas e cadelos sarnentos?
Vai-te donzela vestir-te a roupa
Que de rapariga bela tu és a mais bela
E agora as horas não contam e seu sorriso
Afrouxa o sentimento vasto e humilhado:
Anda-te, 
O fim do mundo
São as lágrimas
São os seus passos...



à um verso livre

Quem derrama vinho em forma de lágrimas
Quando passa rápido um sonetinho em forma de passarinho
Escapando das grades confinantes do caderno arranca-se a folha
E as palavras me enchem de porrada dominadora
No final livres estão em versos livres
Em companhia do sol da estrada e do ferro!

versos (coloridos) do sobrenatural

eu vi
-o fantasma-
passar
- ou deslizar? -


não consigo Te
magoar
â magoa

Nenhum comentário:

Postar um comentário