segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

soneto da amiga

Então caiu a solidão como vingança da noite
E eu coloquei em meus braços uma rosa:
Minha amiga que eu amo tanto
Sua vingança foi não me dizer um "eu te amo".

Mais se o amor é capaz de purificação
Purifica meu peito que pede vida.
É tu, amiga que não me escuta
Que eu amor, e só me resta te amar.

Deixa o trigo dos teus lábios lambuzarem minha boca
Coloquei a farinha dos seus seios em minhas mão
E encha-me do sal do mar da tua boca

Por que amiga, amor é amar sem trégua
E aqui estou como qualquer poeta
Apaixonado por você, e você sabe muito bem disso.

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