Eu
eu, feito dos ossos materiais
que da carna se movimenta
no ritmo do sangue que pavimenta
a existencia de todos animais.
eu, nessa lenta existencia
que o tempo corroi com furia
na bonança ou nas algurias
torno em eterna sofrencia.
eu, cansado de cristianismo,
cheio de islamismo, judaismo,
apenas vejo, penso e sinto.
e nesse sentir da existencia
que existo em tal pugencia
sou o osso desse meu destino.
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